Dilma quer arrombar os cofres de São Paulo, Minas e Paraná com o seu “populismo elétrico”, e boa parte da imprensa lhe serve de porta-voz! É o fim da picada!

Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
Dilma Rousseff, sedizente especialista em energia, juntou seus mágicos em torno do caldeirão e inventou um modelo de intervenção no setor elétrico que resultaria numa queda de 20% no valor das tarifas. A Soberana foi à TV e anunciou a novidade à tigrada.  O dado nada irrelevante, nesse caso, é que a presidente deveria ter negociado o seu pacote com geradoras estaduais de energia, como Cesp (São Paulo), Cemig (Minas) e Copel (Paraná). Eu sei que não parece, mas ainda estamos numa federação. Não houve negociação. A “especialista” Dilma não quis conversar com ninguém.

Essas empresas negociam ações na Bolsa de Valores;  têm investidores. Só isso recomendaria cuidado. Os maiores acionistas são os respectivos governos estaduais. O prejuízo que seria imposto à CESP, por exemplo, seria gigantesco: da ordem de R$ 5 bilhões. Há mais: o faturamento da empresa despencaria e seria inferior a seu custo operacional. As três empresas não aderiram ao programa. A redução de tarifa tende a ficar abaixo dos 20% (pode ficar em 16,7%), e o governo federal, sob o silêncio cúmplice de boa parte da imprensa, já encontrou os culpados: os respectivos governos tucanos de São Paulo, Minas e Paraná. Não por acaso, as ações da CESP, que haviam despencado quase 40%, a exemplo do que aconteceu com as demais elétricas, subiu mais de 9% diante da recusa. Continue lendo aqui

Nenhum comentário: