"Muitas dessas obras, talvez 80% de todas que se referem à Copa do Mundo, estão atrasadas justamente para entrar naquele momento de obra de emergência, em que algumas não precisam licitação e em outras a licitação não é como teria que ser. Esse é o momento de as pessoas roubarem. E muito"
V E J A Gabriel Castro, de Brasília
O deputado federal
Romário (PSB-RJ) tem, aos poucos, deixado de ser reconhecido apenas como uma
celebridade que chegou à Câmara. Tornou-se um crítico ferrenho da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) e da organização da Copa do Mundo no Brasil. Com menos
de 500 dias para o Mundial de futebol, o ex-artilheiro diz que o legado do
torneio será insuficiente e afirma que a demora em algumas obras alimenta a
corrupção. Ao site de VEJA, ele também falou do retorno de Luiz Felipe Scolari
à Seleção e contou o que pensa sobre o argentino Lionel Messi, eleito o melhor
jogador do mundo.
O senhor tem feito muitas críticas ao
andamento das obras da Copa. Mas, recentemente, dois estádios já foram
entregues. A situação melhorou? Pelo que eu tenho acompanhado através da Comissão de
Esporte da Câmara e da minha assessoria, as obras que já estavam avançadas
deram uma acelerada. Mas as que estavam atrasadas continuam atrasadas. Algumas,
inclusive, não vão poder ser entregues porque não têm mais tempo suficiente –
principalmente obras que se referem à mobilidade urbana, que seriam, na minha
opinião, o maior legado dessa Copa do Mundo para o brasileiro. São obras de
transportes, alargamento de rua, aeroportos, acessibilidade. Infelizmente, a
Copa não vai ter o legado que deveria. Continue lendo aqui
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