Quem não compreende, aplaude!



Neurônio em alto estilo

“Eu queria dizer para vocês, nesta noite, aqui no Ceará, em Fortaleza e nessa escola, o compromisso forte, o compromisso que é um compromisso que eu diria o maior compromisso do meu governo. Porque é que o compromisso com a educação tem que ser o maior compromisso de um governo”.

A presidente do Brasil – e sobre isso não existe a mais remota dúvida — é incapaz de formular um raciocínio minimamente inteligente sobre qualquer assunto que venha a abordar, num palanque ou entrevista, e é especialmente desastrosa ao reproduzir ideias de outrem, piorando muito o raciocínio até de um matuto.
É o caso da estranha definição de futuro que teria sido dada pelo suposto cangaceiro citado por Dilma dia 2 de abril, num discurso em Fortaleza sobre a seca no nordeste. Não se conhece o teor original da sábia fala do cangaceiro que inspirou Dilma — graças ao Portal do Planalto, conhece-se apenas a versão em dilmês, divulgada ao vivo pela porta-voz dos raciocínios mais desconexos já formulados por um ente público neste país:
“O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos”.
Se tivesse dito isso, exatamente assim, é provável que o poético tabaréu, arremedo de Riobaldo, recebesse severa punição dos chefes, por introduzir mais enigmas, completamente indecifráveis, no árido mistério da vida por aquelas bandas do sertão. Esse “a gente se faz a nós mesmos” foi forte, muito forte. Dilma é dose. Leia a matéria completa aqui

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