A CNV tem o dever de investigar o nome
desse professor
que "matava por amor à humanidade" . Investigar os
crimes de organizações como o PCBR, COLINA, ALN,
VAR-Palmares, VPR, REDE, AP, MR-8, Molipo e tantas
outras que pegaram em armas.
Foto de A.C. - "Vila" e Salatiel
que "matava por amor à humanidade" . Investigar os
crimes de organizações como o PCBR, COLINA, ALN,
VAR-Palmares, VPR, REDE, AP, MR-8, Molipo e tantas
outras que pegaram em armas.
Foto de A.C. - "Vila" e Salatiel
Como matei o Chinês" - ISTOÉ
- 05/08/1987
"A
distância, ele parece o mais inofensivo dos homens. Com 1.75 metro de altura,
sua figura esguia e pálida aparenta um tipo tímido e retraído. Visto de perto,
explodem as diferenças. Verborrágico e incisivo, por exemplo, costuma agredir o
interlocutor com argumentos que sempre lhe parecem irrefutáveis. é, contudo, na
intimidade de uma confissão que surge o maior contraste. Aos 39 anos, A.C. - um
professor que, egresso da guerrilha de esquerda da década de 70, até hoje só
admite falar ocultando-se sob o codinome " Vila" - guarda um grande
terrível segredo do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário ( PCBR) : a
execução do militante Salatiel Teixeira Rolim, o "Chinês' no interior do
antigo bar Escorrega, no Rio de Janeiro.
Na semana passada, Vila
finalmente contou a ISTOÉ como e porque ajudou a matar Salatiel. Eis o seu
depoimento:- Salatiel provocou
prejuízos incálculáveis para nós. Ele apanhou 2 milhões por extenso do
"Bom Burguês", mas só entregou 300 mil para o BR.Com esse dinheiro comprou o
bar Escorrega, no Leblon, local onde hoje funciona um açougue. Além disso, foi
responsável pela queda do Mário Alves . Por tudo isso, eu, o Tomás e o Vaqueiro
fizemos justiça. - Houve uma rigorosa
apuração de todas as suspeitas. Não sei quantas pessoas fizeram esse trabalho,
mas houve inclusive colaboração de outros aaapartidos e organizações. Só foram
contra os que estavam no exterior. O Apolônio ( Apolônio de Carvalho,
ex-dirigente do PCBR ) até hoje diz que foi um erro, mas ele estava exilado.
Não conhecia nossa realidade. - Para executar a sentença,
foram escolhidos os quadros que atuavam militarmente dentro da organização. Eu
estava com 25 anos na época e lembro que discutimos exaustivamente os aspectos
psicologicos, a maturidade dos militantes. É
morbido falar disso, mas a verdade é que o remorso não faz parte de uma
concepção de luta de classes. Ao contrário, o ódio de classe é uma coisa que
nos mantém com o coração quente e a cabeça fria para executar qualquer coisa. Isso
não quer dizer fôssemos desumanos. Foi justamente por amor à humanidade que o
fizemos. -
Não foi nada difícil
executar a sentença. Tudo já estava certo há alguns dias. Chegamos ao Escorrega
por volta e meia da manhã. O Salatiel estava sozinho, arrumando o bar. Ele nos
reconheceu, mas não desconfiou de nada. Até ficou feliz. Depois nos serviu 3
batidas. Em seguida sacamos os revólveres e aí informamos que ele seria
justiçado por trair o PCBR. Ele não teve tempo de falar nada. Todos disparamos
e o corpo caiu atrás do balcão. Ainda tivemos tempo de espalhar os panfletos do
partido assumindo a autoria da ação , pichar as paredes com tinta spray e só
depois sair. - Esse
não foi o único justiçamento feito pelo BR. Nós íamos acabar com o Cabo Anselmo
porque sabíamos que era um traidor. Mas a DVP ( Dissidência da
Var-Palmares ) divulgou o plano e ele fugiu. Esse continua nos devendo. Outro
foi o Otavinho ( Otavio Moreira, delegado do DOPS paulista, fuzilado na rua
República do Peru, em Copacabana, num ação conjunta da Frente de Esquerda
Revolucionária - FER) . Esse torturador sádico nós abatemos
apenas com um tiro de calibre 12. Pegamos o Otavinho, mas muitos outros estão
por aí, vivendo tranquilamente. Eles são elementos que
historicamente estão sempre sempre sobre a mira da revolução. Nunca serão
perdoados.* Nossas ações armadas
sempre foram espetaculares. A primeira "finança vermelha" (
designação dada ao dinheiro conseguido através de assaltar bancos) foi em
1969 contra um caminhão de transporte de valores do Banco da
Lavoura de Minas Gerais, em João Pessoa, na Paraíba . Outra ação
que desmoralizou a repressão foi a fuga do companheiro
Antônio Paula Prestes da Penitenciária Frei Caneca , no Rio de Janeiro .
( Prestes, que voltou a assaltar bancos no ano passado , está preso em
Salvador) Não foi cometido um único erro e ele saiu ileso."xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxObservação do site : www.averdadesufocada.com Para "Vila" não foi cometido um
erro. Isto sugere que, para ele, a vida humana não tinha o menor valor. Na
ação, foi morto o guarda penitenciário Ailton de Oliveira Pereira ,
abatido a tiros por Avelino Capitani, além de ficarem feridos seriamente também
outros dois agentes - Jorge Félix Barbosa e Válter de Oliveira Pereira . Para
completar a ação que "Vila " considera perfeita, o funcionário
da Light João Dias Pereira, que trabalhava na rua , levou um tiro no abdômen ,
desfechado por Edvaldo Celestino , e ficou paraplégico.
Esperamos que o professor A.C. de quem omitimos o
nome propositadamente, na esperança de que passados anos, amadurecido,
despido do codinome Vila, não passe esses valores desprezíveis para seus
alunos .
A CNV tem o dever de investigar o
nome deste professor que matava por amor à humanidade.
A sociedade tem o direito de saber a VERDADE e não
pretende "engolir " uma historia oficial reescrita por ex-membros de
organizações terroristas e simpatizantes de uma ideologia ultrapassada no mundo
inteiro!
Um comentário:
Matou por horror a humanidade, isso sim!
Ou matou por amor a desumanidade. Seu monstro assassino!
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