Armação ilimitada – O degradante
espetáculo político em que se transformou a onda de protestos protagonizados
pelo Movimento Passe Livre, que depredou o patrimônio público e privado na
cidade de São Paulo, ganhou mais um capítulo. Depois de criticar o vandalismo
dos manifestantes e garantir que não recuaria em relação ao valor da passagem
de ônibus, o prefeito Fernando
Haddad (PT) mudou
de ideia e convidou integrantes do grupo para um encontro marcado para a
próxima terça-feira (18).
Na verdade, os baderneiros do MPL participarão de
reunião extraordinária do Conselho da Cidade, a quem terão de explicar as
razões dos recentes protestos, ao mesmo tempo em que conhecerão a metodologia
utilizada na composição da tarifa do transporte público.
Em um regime democrático, a sociedade se faz
representar por meio do voto. São os eleitos os responsáveis pelas decisões que
envolvem o ente público e a sociedade. A decisão de Haddad de render-se à
pressão de um bando de delinquentes é no mínimo um ato de irresponsabilidade,
pois a quarta maior cidade do planeta não pode se tornar refém da anarquia,
apenas porque um grupelho decide querer isso ou aquilo.
Essa decisão de Fernando Haddad faz parte da ópera
bufa criada para o PT nos bastidores da baderna. Depois de muitas críticas aos
destruidores do patrimônio público, o prefeito paulistano passou a adoçar o
discurso, que nesta sexta-feira (14) passou a mirar os policiais militares que
impediram que o estrago fosse maior na noite anterior.
O Estado Democrático de Direito se sustenta sobre os
pilares da legalidade, o que vem sendo aviltado de forma incontestável pelos
integrantes do movimento. Não demorará muito para que a presidente Dilma
Rousseff surja em cena com uma medida de redução tarifária para solucionar o
imbróglio, que pode afetar sua campanha pela reeleição. Qualquer possibilidade
de diálogo só deveria ser anunciada depois de os manifestantes ressarcirem os
prejuízos causados. Do contrário, a conta sobrará para todos os moradores da
maior cidade brasileira.
O que aconteceu nas últimas quatro manifestações, que
deveriam ser pacíficas, resulta de uma operação orquestrada e muito bem
ensaiada, inclusive com a participação de integrantes da esquerda ligados ao
PT. Só não enxerga o óbvio quem quer ou foi tomado por uma cegueira de
conveniência.
5 comentários:
O Estado Democrático de Direito se sustenta sobre os pilares da legalidade, o que vem sendo aviltado de forma incontestável pelos governantes corruptos e iresponsaveis que abandonaram a Pátria e a classe trabalhadora e geradora de emprego e renda á própria sorte.Os baderneiros são os infiltrados do PT.No meio da classe estudantil e trabalhadora que lutam não só por transporte de qualidade e preço,mas, sim pelo fim da impunidade e roubalheira.É muito fácil criticar duramente os manifestantes..quero ver os críticos nas ruas levando porrada da polícia armada até os dentes.quero ver quem tem a coragem que os manifestantes e muitos jornalistas tiveram de enfrentar de mãos limpas a tropa de choque numa operação de guerra. Nem mesmo durante os ataques do PCC. SP viu tanta brutalidade nas ruas como aconteceu agora. Isso tem um nome ( covardia).Eu sou solidária aos estudantes sim e com muito orgulho.
Bando de IDIOTAS ÚTEIS! Quem se mete com bandido TEM que ser tratado como tal. Gente que presta não se mistura com esta laia de predadores, destruidores!
BORRACHA, neles!!! E xilindró!!!!
Os marmanjos querem então transporte gratuito. Ora, nem mesmo a um bugre, no fundo da floresta, ocorreria tal disparate. O selvagem intuiria que algo deve dar em troca de tal conforto, já que até mesmo a caça exige o esforço de ser caçada. Para empunhar tal bandeira, não basta ser ingênuo. É preciso ser mau caráter.
É óbvio que as manifestações não são pela redução que os filhinhos do papai estão reivindicando no preço das passagens. Têm sentido político e visam as eleições do ano que vem.
PNC dos meliantes incendiários! E também no dos solidários aos meliantes!
sacumé, né?
...“é que a televisão me deixou burro, muito burro demais
e agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais”...
A pobreza de espírito das últimas reivindicações é de dar câimbra no cu. Não se luta por nada que preste, mas justamente pelo que não presta: A maconha está proibida? O trânsito vai parar. Meu time perdeu? Toca a incendiar carros. A passagem está cara? Alguém há de pagar. Atraso na estação de metrô? Vamos botar pra quebrar. A bunda é minha? Então eu mostrar. E por aí vai.
“Ô cride, fala pra mãe”... que mané noções de ética, valores, princípios, ou o quê?!
Vândalos, infratores, violentos, usam manifestações como pretexto para agredir a ordem estabelecida e gerar o caos, que buscam com conotação política. Se conseguirem um cadáver, então, o sucesso é garantido. Não passam de criminosos, os que atentam contra a cidade e sua população, e não a polícia quando reage. A ação policial não é a causa, mas a consequência da ação dos organizadores da violência. Ela é o efeito de uma provocação. A responsabilidade cabe a quem a provoca.
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