Polícia bloqueia rua no Rio para conter protesto contra governador. Em cartazes, manifestantes pedem o impeachment de Sérgio Cabral Filho e do prefeito Eduardo Paes, também do PMDB




Felipe Werneck, Heloisa Aruth Sturm - O Estado de S.Paulo
RIO DE JANEIRO - O trecho da Rua Aristides Espínola entre as Avenidas Delfim Moreira e General San Martin, no Leblon, zona sul do Rio, onde mora o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi cercado com grades metálicas e isolado por policiais militares na tarde desta quarta-feira, 17. Perto dali, por volta das 16h, cerca de 200 manifestantes bloquearam a pista sentido Avenida Niemeyer da Delfim Moreira, em frente ao Posto 12, para mais um ato contra Cabral.
Os PMs levaram para o local um dos blindados conhecidos como Caveirão, veículos do Batalhão de Choque e o caminhão de jatos de água da Polícia Militar, e só permitem a entrada de moradores, que são acompanhados por policiais militares até a porta dos prédios. Eles tentam evitar que manifestantes entrem no trecho isolado. Mesmo os repórteres que acompanham o protesto são proibidos de entrar na rua do governador. Em cartazes, manifestantes pedem o impeachment de Cabral e do prefeito Eduardo Paes, também do PMDB.
Arte como protesto. Um grupo de artistas plásticas e designers levou para a manifestação um tule rosa de 20 metros para formar um "cordão rosa choque". Elas posicionaram o tecido na frente do cordão da polícia. "Tivemos essa ideia para fazer frente à truculência da polícia. Queremos menos testosterona nesta história", disse a designer Beatriz Veneu. Pms pediram que elas retirassem o tecido, sob alegação de que é inflamável e pode causar problemas caso haja conflito entre PMs e ativistas. Por enquanto, as manifestantes não vão retirar o tecido.

Um comentário:

Anônimo disse...

É o avesso do avesso, polícia protegendo bandidos!

Botem esse Cabral na CADEIA!!!
E não se esqueçam de levar também o cínico e corrupto Eduardo Paes!!!