PT foi o partido com mais deputados ausentes na votação. Vinte e um dos 88 parlamentares da legenda não compareceram à sessão que manteve o mandato de Natan Donadon e criou o 1º deputado presidiário do país



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O PT foi o partido que mais teve deputados ausentes na votação secreta que manteve o mandato de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos e 4 meses de prisão. O alto número de ausências na sessão (108 de um total de 513 parlamentares não compareceram) foi um dos fatores que ajudaram a concretizar o vexame. Donadon escapou da perda de mandato porque não foi atingido o número de 257 votos necessários para a cassação. Foram 233 votos a favor, 131 contra e 41 abstenções


Mensaleiros - Dos 88 deputados da bancada do PT, 21 não compareceram à votação, entre eles os dois condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), que está de licença médica. Os mensaleiros de outros partidos, Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), também se ausentaram.

A segunda legenda com mais ausências foi o PMDB. Dos 81 parlamentares do partido, quinze não foram. PT e PMDB, aliás, foram as duas agremiações mais assediadas por apoiadores de Donadon.Já o PP teve o maior número proporcional de ausências: faltaram 14 dos 38 deputados. Também tiveram ausências significativas o PSD (12 ausentes), o PR (8), DEM (6) e PSB (6).

Ausências - Além dos condenados no mensalão, estão na lista dos ausentes Paulo Maluf (PP-SP), Jaqueline Roriz (PMN-DF), que teve o mandato salvo pelo plenário em 2011 após aparecer em vídeo recebendo recursos do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, e Renan Filho (PMDB-AL), filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que escapou de dois processos de cassação em plenário em 2007. Estão ainda na lista líderes partidários como Beto Albuquerque (PSB), Eduardo Sciarra (PSD) e Jovair Arantes (PTB). O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos, também faltou. Site da Revista Veja


(Com Estadão Conteúdo)

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