Foi emocionante!

Depois do intervalo o ministro Marco Aurelio de Mello fez a sua análise e diz que o direito é orgânico e dinâmico. Ministro cita a frase de Nietzsche que diz que só os mortos não evoluem. Para ele, não existe no cenário jurídico do Brasil, a inconstitucionalidade formal. Ainda relata que a coisa que começa errada dificilmente é consertada. 
O ministro rejeita a aceitação dos embargos infringentes nesta fase do processo. Ele defendeu que o momento de decidir sobre o caso é aquele no qual é permitido que ele seja protocolado, após a publicação do julgamento dos embargos de declaração. Seu voto foi contra.


O terceiro a votar nesta quinta-feira (12) foi o ministro Gilmar Mendes. Para ele, aceitar os recursos significa aumentar ainda mais o tempo do julgamento. Ele afirmou que os réus condenados são "um grupo de delinquentes" e que "houve um esquema de corrupção estruturado no subterrâneo do poder". Ainda relatou "se comparado o mensalão com o crime de Donadon, cuja fraude é de R$ 8 milhões, o caso Donadon teria que ser analisado num juizado de pequenas causas".
O ministro Gilmar Mendes apresentou dados da Procuradoria de que o mensalão gerou uma fraude de R$ 173 milhões aos cofres públicos. Ele considerou retrógrado o uso de embargos infringentes, e ainda disse que os ministros tiveram 53 sessões para julgarem o mensalão, e que esse processo não anda, e sim dá voltas. Depois da análise, o ministro votou contra os embargos infringentes. ( Notícias Brasil) 

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