Dilma volta a demonizar os médicos brasileiros, acusando-os de negligentes. E dá a receita: os brasileiros não precisam nem de hospitais nem de postos de saúde, mas de cubanos que possam apalpá-los

Reinaldo Azevedo - Veja Online

A presidente Dilma Rousseff esteve no Rio Grande do Norte para inaugurar três institutos federais de educação e concedeu duas entrevistas a rádios locais. E aproveitou para demonizar os médicos, categoria que, pelo visto, vai servir de saco de pancada da campanha eleitoral petista. Disse a governanta:

“Uma pessoa me disse: ‘O médico não me toca’. Ela queria que o médico tocasse nela. Ela queria que o médico lhe tocasse, aquilo que a gente, pelo menos eu, meu médico sempre me apalpou, olhou o coração, olhou a garganta.”

A gente perdoa o uso muito particular que Dilma faz da língua portuguesa, quase um idioleto às vezes. O “apalpar”, claro!, está no sentido mais denotativo possível: “tatear, tocar com as mãos”.

As palavras, então, fazem sentido. Quando a presidente afirma que seu médico “olha o coração”, “olha a garganta”, está fazendo uma acusação generalizada de descaso que atinge toda uma categoria profissional. Por um desses milagres de opinião pública de que só o petismo é capaz — em razão da Al Qaeda eletrônica que o partido controla com o intuito de difamar os inimigos da vez —, Dilma está apontando os supostos culpados pela calamidade que vive a saúde no Brasil: os médicos!!!

Pois é… Quando Dilma assumiu o governo, anunciou as suas metas para 2011 As mais vistosas na área de Saúde eram a construção, NAQUELE ANO, de 2.174 Unidades Básicas de Saúde e de 125 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Só para não deixar passar: as metas de 2011 incluíam ainda 3.288 quadras esportivas em escolas, 1.695 creches (seriam 5 mil até 2014) e 723 postos de policiamento comunitário. Não tente saber o que aconteceu com cada uma dessas promessas. Elas sumiram do mapa. No ano que vem, a presidente as renova, entenderam?

O fato é que a saúde mergulhou no caos — e Dilma, é bom que vocês saibam, não vê a hora de se livrar de Alexandre Padilha, o ministro da pasta. Vai fazer de tudo para tentar elegê-lo governador de São Paulo. E aí os paulistas que se virem. Não que ela saiba direito o que fazer na área. Ocorre que ele também não. O programa “Mais Médicos” é, assim, um golpe marqueteiro para supostamente oferecer atendimento à população em postos caindo aos pedaços, sem infraestrutura, remédios, ataduras, nada. Na noite de ontem, no entanto, no “Profissão Repórter”, da Globo, comandado por Caco Barcellos, ficamos sabendo que os brasileiros pobres recebem os médicos estrangeiros sob aplausos, com solenidade e até festinha. Restou a sugestão de que as vilãs são mesmo as associações médicas, que resistem ao programa.

O governo petista tem algumas marcas na área de saúde, conforme noticiei aqui no dia 22 de agosto. Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, A MAIS BAIXA EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. A OMS recomenda que essa taxa seja de 4,5. “Ah, Reinaldo, de 2005 para cá, já se passaram oito anos; algo deve ter mudado, né?” Sim, mudou muito! O quadro piorou enormemente: a taxa, agora, é de 2,3 — caiu ainda mais. E caiu não só porque aumentou a população, mas porque houve efetiva redução do número de leitos púbicos e privados disponíveis: só entre 2007 e 2012, caíram de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos).
No dia seguinte, em outro post, informava que, entre 2005 e 2012, o SUS havia perdido 41.713 leitos — vale dizer: hospitais privados pediram descredenciamento do sistema por causa da tabela indecorosa.
Mas agora tudo será diferente, não é mesmo? Dilma não fez as UPAs prometidas, não fez as UPs prometidas, e, durante o governo do PT, o número total de leitos no país caiu 15%, e o SUS perdeu 41.713.
Tudo besteira! O que os brasileiros precisam é de cubanos que os apalpem.

Um comentário:

Anônimo disse...

O HOMEM QUE FICOU RICO POR ROUBAR A MERENDA ESCOLAR DO PAÍS

O senhor UBIRAJARA PEREIRA DE BRITO, mais conhecido como o "Demónio BIRA", é um LADRÃO, CORRUPTO e enganador profissional. Se fez quando assumiu a Secretaria Geral do MEC, e depois como Ministro interino. Robou aos montes, era conhecido no meio político como Bira 10%. sem esse pedágio nada era liberado. Chegou a roubar US$ 130 milhões. Além de fazendas que comprava a época entre Minas e Bahia, com o sócio Governador NILTON CARDOSO, hoje Deputado Federal. Colocou o dinheiro em nome de uma das suas filhas que trabalha no Ministério da Ciência e Tecnologia: LUDMILA MARIA BATISTA DE BRITO RIBEIRO. Além desta tinha outros dois filhos que morreram, um por suicídio (Ubirajara Pereira de Brito Júnior, o Birinha Cheirador, 24 anos a época) o qual ocorreu por causa do uso de cocaina constante e depressão, o outro menor de 12 anos (Igor, Iguinho) por puro prazer em não querer chamar uma ambulância. É preciso repatriar e confiscar o que esse LADRÃO ROBOU DO PAÍS, E QUE ESTAR EM NOME DE SUAS FILHAS!


O Senhor UBIRAJARA PEREIRA DE BRITO, ou Demónio BIRA, é ainda um conhecido pedófilo e estrupador de empregadas domesticas. Conhecido pela Polícia Federal, não só do Brasil. Como investigado internacionalmente, é preciso pôr esse tipo de elemento atras das grades. Investiguem melhor a sua vida, o seu rastro, seu histórico é conhecido. Busquem a sua primeira espôsa DARICÉLIA BATISTA DE BRITO (nome de solteira Daricélia Alves Batista, que reside em Salvador). É um CRIMINOSO, profissional, corrupto e nojento estrupador, perigoso e falsario. Que estrupou a própria filha!