O senador Alvaro Dias usou a tribuna do
Senado ontem, dia 28, para levantar um sério problema que vem se acentuando no
Brasil: as sucessivas tentativas de cerceamento da liberdade de expressão, em
especial nas redes sociais. Dias citou os casos de censura sofridos por mim e
pelo Fabio Pannunzio, censuras decretadas pela justiça. Citou ainda o mais novo
caso, e mais estarrecedor ainda que os nossos, o do blogueiro Joselito Muller.
Joselito tem um blog de sátira e fez uma brincadeira com a ministra dos
Direitos Humanos, Maria do Rosário, que em vez de entrar na justiça, colocou a
Polícia Federal no Rio Grande do Norte para coagir o jornalista. A PF chamou
seu advogado para uma conversa, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) pediu
que revelasse seu nome, enfim, fica tentando aterrorizar o blogueiro com a
óbvia intenção de intimidá-lo.
Conversei com o Joselito e
posso afirmar a vocês e à ministrinha, essa coação não vai produzir resultado
outro senão revelar o caráter autoritário e arbitrário dessa gente do PT, gente
que não está acostumada com a democracia.
O senador Alvaro Dias é um incansável
defensor da liberdade de expressão. Foi a primeira voz, ao lado do então
senador Arthur Virgílio, a se levantar contra a censura ao Prosa e Política no
Senado e em seu site (veja aqui), e faz isso com todos os
casos que toma conhecimento.
Sobre Maria do Rosário, a ministra dos direitos dos humanos petistas, a
fala do senador foi muito boa, vale escutar no vídeo abaixo:
PS: O primeiro contato que tive com o autoritarismo petista foi em 2003, quando escrevi algumas críticas ao programa Fome Zero (Alguém viu o fome zero por ai?), fui questionada pela assessoria do então ministro José Graziano e ao responder (minharesposta ao Ministério de Segurança Alimentar) citei palavras de Frei Betto. Esse Frei de mentira, então secretário especial do presidente Lula e proprietário dos miseráveis do Brasil, me ligou pedindo uma série de informações sobre minhas fontes, caso contrário, disse ele, entraria com processo contra mim. Explico isso no texto “Achei o Fome Zero!“. Ao ver que o que tinha escrito podia ser comprovado, não retornou, apenas enviou-me cartilhas do agora morto programa Fome zero, como na época foi previsto por mim.
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