Da Série... DESAFABO: O PROCURADOR AMERICANO E AS URNAS

Por, Ênio Mainardi

Mainardi é um publicitário e escritor brasileiro 

Um comentário pequeno, sem nomes. Eu tentei trazer para o Brasil o Procurador de Justiça que multou a Diebold em 51 milhões de dólares. Ele acusou publicamente a Diebold , empresa fabricante das urnas eletrônicas brasileiras de...falando claro...vender equipamento que permitiria falsificação nos resultados das eleições. Essa empresa, comprovadamente, subornou autoridades de diversos países para "conduzir" os resultados da vontade do povo. Daí a multa. Não falou do Brasil, mas... Pessoas com experiência em eletrônica, aqui, tem conseguido manipular essas urnas, com facilidade, até. Então falei com um amigo meu, nos EUA, se nós poderíamos eventualmente convidar o Procurador para vir ao Brasil afim de uma série de 3 palestras: em São Paulo, no Rio e em Brasília. 

Quando convidaríamos até os juizes do STF. Mas não deu certo. A resposta que obtive, informalmente, foi que o Procurador só poderia vir ao Brasil com autorização do Departamento de Estado americano. E este, dificilmente aceitaria permitir que o Procurador repetisse em público, como numa espécie de promotoria ao governo brasileiro, as denúncias feitas à Diebold. Seria uma "interferência" na politica interna de nosso país. 

Também me foi dito que o Procurador, que está no caso Diebold a 10 anos, correria o risco de ser acusado de usar o "affaire Brasil", nos EUA, de maneira "política". Enfim caiu fora. Sabe o que eu estranho mais? É que nem o PSDB - e nenhum outro partido da oposição - que sabiam de nossa iniciativa, (publiquei aqui no face, algumas semanas atrás ) -tivessem se interessado em levantar um dedo sequer para alcançar êxito em convidar o Procurador. Que fatalmente diria as verdades que o governo brasileiro se recusa a ouvir sobre as urnas eletrônicas.
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Julião Kaiser disse...
    Como nós vivemos a ditadura comunista, eles jamais permitirão a entrada de uma pessoa que pode colocar em risco a certeza de que elegerão quem eles quiserem, manipulando os resultados das urnas.Como programador de computador que sou, há 34 anos, posso afirmar: Qualquer um que tiver o aval do governo pode fraudar as urnas e mostrarem o resultado que quiserem.