O milagre nas redes faz com que cidadãos normais, antes sem
expressividade política alguma, se tornem os novos formadores de opinião da
grande rede. Cristina Peviane, Isabela Trevisani, Maria Araujo e outros tantos
conseguiram o que há poucos anos seria impossível, eles mobilizaram todo o
Brasil em torno das comemorações do Cinquentenário da Intervenção militar de 31
de março de 1964. No Google de hoje, 15/03/2014, a busca “marcha da família” e
“2014” surpreendeu a todos, ela retorna mais de 500 mil resultados. O número
supera, em pleno ano de eleição, a busca para “Partido dos trabalhadores”.
Durante a semana tivemos informação que várias dessas pessoas foram
procuradas por grandes veículos de comunicação como Globo e Jornal Estado de
São Paulo, sinal concreto de que a imprensa se prepara para uma grande
movimentação.
A análise das redes sociais é hoje um indicativo indispensável para o
conhecimento da movimentação e interação entre os atores sociais. A crise na
Ucrânia, por exemplo, primeiro cresceu nas redes, e quando foi para as ruas já
era gigantesca. Dois dias antes da queda do presidente ucraniano a movimentação
alcançou seu ápice, as hashTags tiveram papel essencial na divulgação do evento
e aferição da mobilização. O acompanhamento das redes hoje é essencial, e é
feito tanto pelos organizadores quanto pelos órgão de imprensa. http://sociedademilitar.com.br
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