Eles não trabalham, quem financia a baderna? Sem-teto travam vias na região da Avenida Paulista e seguem para a Secretaria Municipal de Habitação, no Centro da capital paulista

MTST durante protesto na Avenida Paulista Eduardo Gonçalves)

A baderna diária promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) bloqueou algumas das principais vias da região central de São Paulo nesta quarta-feira. Na Avenida Paulista, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 1,6 quilômetro de lentidão no início do ato, por volta das 13 horas. Uma hora depois, três faixas no sentido Consolação foram interditadas, deixando reflexos no trânsito até o final da tarde.

Segundo a Polícia Militar, o ato que prejudica o trânsito da capital paulista reúne 2.500 pessoas. O MTST protesta contra a reinvindicação de posse de um terreno no Morumbi, na Zona Oeste. Os sem-teto seguiram pelas ruas da Consolação, Xavier de Toledo, interditaram o Viaduto do Chá e continuaram pela Rua Líbero Badaró. O destino da marcha foi a Secretaria Municipal de Habitação. Temendo confusão, lojistas do Centro fecharam as portas.

Os atos que travam a cidade são usados pelo MTST para pressionar a prefeitura paulistana que, segundo o Ministério Público, tem privilegiado os sem-teto no cadastro de beneficiários de programas habitacionais. Secretaria Municipal de Habitação mantém a lista de cadastrados  secreta, o que é vedado pelo Ministério das Cidades. O Ministério Público enviou representação ao ministério recomendando a suspensão dos repasses do programa Minha Casa, Minha Vida, conforme mostrou o site de VEJA.

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