Por Jorge Serrão -serrao@alertatotal.net
O Brasil é a república da impunidade? Pior que isto: é a terra do rigor seletivo. Aos inimigos do Estado Capimunista aplica-se duramente lei penal. Puxa cadeia quem não tem poder nem dinheiro. O País já tem a terceira maior população carcerária do mundo: 711.463 presos em condições medievais de dignidade humana. A conta inclui 147.937 pessoas na eufemística “prisão domiciliar”. São números de junho, tabulados pelo Conselho Nacional de Justiça. Vide relatório.
O quadro fica mais apavorante porque o sistema prisional tem um déficit de 354 mil vagas. Se fossem cumpridos os 373.991 mandados de prisão em vigor, teríamos mais de 1 milhão de encarcerados em uma nação com uma população absoluta de quase 200 milhões de habitantes. Não há dinheiro suficiente para construir penitenciárias. O custo médio de uma casa de detenção para 500 presos chega a R$ 30 milhões. A conta nunca vai fechar na abertura de novas vagas nas masmorras.
As penitenciárias existentes, em sua maioria, são “escolas do crime”. Os “reeducandos” sofrem violências, tortura psicológica e desrespeito total aos mais elementares direitos humanos. Postos em liberdade ou fugitivos, geralmente subjugados por facções criminosas, eles se transformam em ameaça real à sociedade. Curiosamente, no Brasil, quem deveria estar preso fica solto, numa boa. Cadeia é para pé de chinelo. Os poderosos chefões vivem acima da lei e da ordem.
A questão é mais de hegemonia que de poderio econômico. Enquanto o crime se organiza cada vez mais, gerencial, tecnológica e financeiramente falando, aumenta a sensação social de insegurança, impunidade e injustiça. Aí mergulhamos no lodaçal podre da maior tragédia brasileira: a falta de vontade política, competência e capacidade para aplicar, corretamente, conceitos, recursos e soluções para os mais elementares problemas. Continue a leitura aqui
3 comentários:
É o nazipetismo fazendo o diabo para que Madame Satã seja reeleita.
Que Miriam Leitão aprenda a lição:
'quem com porcos se mistura, farelo come'.
No caso de Miriam Leitão, o que vemos é o ministro Gilberto Carvalho na cínica tentativa de querer explicar que focinho de porco não é tomada.
Anta Gorda apunhala Leitão pelas costas.
Tomou, Miriam?!
Postar um comentário