No BB há quase 40 anos, Bendine é fiel escudeiro do PT. De estagiário a presidente do BB, o futuro comandante da Petrobras liderou expansão do crédito e diminuição dos juros no maior banco da América Latina

O fiel escudeiro do PT usou de forma suspeita dinheiro vivo para dar entrada em um apartamento.  E assim,  contrariando normas internas das Instituições bancárias, Bendine concedeu empréstimo de R$ 2,7 milhões à apresentadora de TV Val Marchiori (foto) pelo BB...

O futuro presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, pode ser considerado um fiel escudeiro do governo comandado pelo PT. Com quase 40 anos de carreira dentro do Banco do Brasil, onde ingressou como menor estagiário em 1978, assumiu o maior banco da América Latina em abril de 2009, quando Lula era o presidente da República e Guido Mantega o ministro da Fazenda, para alinhá-lo à nova política econômica que estava sendo implementada naquele momento.
A ideia foi baixar os juros para incentivar o consumo no momento em que o mundo vivia uma das priores crises financeiras da história. E foi o que o BB fez por muito tempo, inclusive no governo da presidente Dilma Rousseff, iniciado em 2011.
Logo de cara, o banco teve bons resultados e voltou à liderança no mercado brasileiro tomada pouco antes pela compra do Unibanco pelo Itaú. Desde que Bendine assumiu o BB, o valor das ações dobrou. No mesmo período, o principal índice de ações da bolsa paulista subiu cerca de 20%.
Além de amigo pessoal do ex-presidente Lula, 'Dida', como Bendine é conhecido, também é bem próximo do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), e do ex-ministro Guido Mantega, conforme apurou o site de VEJA. 

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