Oliver: ‘Tem este; serve?’ Kim vai na veia; desafia um mamulengo a serviço do sitema...


Augusto Nunes - Veja Online

VLADY OLIVER
“The choice of new generation” – mote de campanha de um “refrigerante imperialista americano” – é muito oportuno para explicar o que anda ocorrendo nos escaninhos de nossa sociedade, meus caros amigos. O vídeo é ilustrativo de como o pêndulo da história vai desnudando mitos. O vídeo é de Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. É uma figurinha – ou figurona? – já carimbada para quem conhece os grupos que levaram às maiores manifestações populares de todos os tempos por aqui. É, definitivamente, uma aula do bom combate, tantas vezes aqui incentivado pelo mestre e mentor deste nobre espaço de contendas democráticas.
Kim vai na veia; desafia um mamulengo a serviço do sistema – este sim um espantalho-corvo, que vive de explorar as mazelas limítrofes de nossa sociedade para montar pequenas milícias de orangotangos idiotas que se travestem de Che Guevara e outras Mona Lisas da criminalidade que essa esquerda medíocre tanto gosta de incensar. Para quem não entendeu a grandeza do pequeno gesto, eu desenho: Uma guerra não se ganha só com bombas atômicas, meus caros. Ela se ganha também no embate diário dos soldados que dão a vida pela defesa de suas respectivas pátrias.
Ela se ganha nas figuras que passam a combater as ameaças e se exporem aos riscos dessa exposição. Ela se ganha com representatividade. Ao detonar o travesti militar em que se transformou essa figura bisonha de um cretino que mistura a fama barata com seu desejo de morrer empalado por um tirano de Bolívar, o “quase garoto” – como me refiro ao meu próprio filho – dá uma aula aos senhores torpes de como se “desce da janela e se ajunta com os desejos do povo”. É o que falta para uma oposição que não se opõe.
É o que falta aos cretinos que veem nesse rapaz uma ameaça aos seus carguinhos e salas com ar condicionado ou refrigeradas onde pensam estar traçando os destinos de uma nação. É o que falta a uma cambada de picaretas que já elegeram de novo a sacolinha plástica como o maior vilão de nossos novos tempos. Fala serio. Me reconheço na indignação deste rapaz. Ele é uma janela para o futuro e não a nossa oposição oficial. Esta está morta e enterrada, com sua cabeçona enfiada na areia do gatinho até o pescoço.
Se a operação Lava-Jato continuar nessa toada, vai chegar à politicanalhada toda. Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão. Não entenderam ainda?

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