Caiado: “Dilma ordenou que o Itamaraty não nos desse suporte. Vamos denunciá-la por nos jogar numa armadilha”











Por Felipe Moura Brasil - Veja Online

De volta ao Brasil após integrar a comitiva de senadores que sofreu um cerco da ditadura venezuelana de Nicolás Maduro, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) publicou a seguinte nota nas redes sociais:
“Aterrissamos em Brasília. E a primeira informação que recebo do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) é que Dilma Rousseff ordenou que o Itamaraty não nos desse suporte. O embaixador não nos acompanhou por ordem de Dilma Rousseff.*
Foi o próprio Itamaraty que confirmou a informação em reunião com os deputados. Amanhã cedo (sexta-feira, 19) vamos ter uma série de ações. Isso é inadmissível.
Dilma acha que é Rainha? Que pode mandar arbitrariamente? Ela nos jogou numa armadilha. Colocou em risco nossa integridade física.
Vamos propor uma série de ações contra a Venezuela. Começando por um Projeto de Decreto Legislativo sustando todos os acordos com o país.
Vamos também denunciar Dilma por armar isso, ela é partícipe dessa trama sórdida. Colocou em risco a vida de 8 senadores da República.
Vamos trabalhar também para tornar persona non grata toda autoridade do Governo da Venezuela. Vamos usar o princípio da reciprocidade.
A Venezuela não tem condições de continuar no Mercosul enquanto for uma ditadura.”
Muito menos de receber dinheiro do BNDES.
No vídeo abaixo (espere aparecer e dê play), Caiado relata como foi o cerco de Nicolás Maduro:
Acabamos de chegar da Venezuela. Fomos informados pelo deputado Raul Jungmann que o embaixador não nos acompanhou por ordem de Dilma Rousseff. O Itamaraty confirmou isso aos deputados! Amanhã cedo vamos tomar uma série de ações.
Posted by Ronaldo Caiado on Quinta, 18 de junho de 2015
* O embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Pereira (foto), abandonou os senadores à própria sorte após recebê-los no aeroporto. Enquanto os políticos tentaram ir de micro-ônibus visitar à prisão militar onde estão presos opositores da ditadura chavista, o representante de Brasília não acompanhou os parlamentares – ele pegou seu carro e foi embora.
                                                                                               Adiós, cabrones

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