Depois de reconhecer gravidade da crise, Dilma fala em 2016 difícil . Presidente afirmou que não há como garantir que o ano que vem seja 'maravilhoso'. Mais uma vez, culpou a crise internacional

A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de anúncio do programa de investimentos em energia elétrica, no Palácio do Planalto, Brasília (DF)
Um dia depois de assumir que demorou para reconhecer a gravidade da crise econômica no ano passado, a presidente Dilma Rousseff admitiu, na manhã desta terça-feira, que 2016 "não será um ano maravilhoso" para o Brasil. Em entrevista às rádios Morada de Araraquara e Difusora de Catanduva, região do interior de São Paulo onde cumpre agenda, Dilma culpou novamente a crise internacional, citando especificamente a que atingiu neste início de semana os mercados internacionais, em razão da turbulência no mercado chinês, e disse que não é possível prever os reflexos no mercado brasileiro.
"Espero que a situação melhore no futuro, mas não tem como garantir que 2016 será maravilhoso. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional. Não teremos uma situação maravilhosa em 2016 [no país], mas também não será aquela dificuldade imensa que muitos pintam."
Na rápida entrevista, concedida por telefone do Palácio do Alvorada, antes de seguir viagem para cumprir agenda em quatro cidades, Dilma frisou que a economia brasileira é forte, mas como não há controle sobre a economia de outros países, é difícil prever os reflexos de tais crises no país. "Vivemos um momento de dificuldade, em que temos de fazer ajustes na economia para voltar a crescer e é razoável que as pessoas se sintam inseguras e preocupadas com o futuro", disse. E enfatizou: "Faço apelo para que a preocupação não se transforme em pessimismo."
Dilma reconheceu que as pessoas estão preocupadas com o emprego e com a alta da inflação "que vem, de fato, crescendo", mas disse que a boa notícia é que os índices inflacionários começam a cair, com um viés de baixa. "As pessoas querem resolver tudo rapidamente, nossa ideia é que as dificuldades sejam superadas o mais rapidamente possível." E alfinetou a oposição: "Mas com gente torcendo pelo 'quanto pior, melhor', vai ser mais lento sair da crise."
A presidente voltou a falar da crise nos mercados internacionais, dizendo que tivemos uma segunda-feira negra nos mercados asiáticos. "As dificuldades não são apenas no Brasil", destacou. E disse que sua administração vem adotando as medidas necessárias para o Brasil voltar a crescer, dizendo que espera que a situação melhore rápido. "As nossas medidas já começaram [a ser implementadas], não tem como estarmos pior no futuro, porque tomamos um conjunto de medidas", avaliou.
No início da entrevista, questionada pelo locutor sobre problemas no Mina Casa Minha Vida na região, Dilma negou que existam falhas neste programa. "O Minha Casa Minha Vida, do qual vamos lançar a fase três, sempre passa por aprimoramentos, estamos abertos às sugestões." Na entrevista, ela disse ainda que seu governo vai continuar incentivando o setor sucroalcooleiro.
(Com Estadão Conteúdo)
Comentário: Não é possível que a presidente continue colocando a CULPA em outros países... Baseada em que, ela diz essas coisas? Os economistas do Brasil precisam contestar, porque vamos parecer um bando de idiotas, tendo de ler essas coisas saídas da ferida mental da governanta.. Movcc

Um comentário:

Anônimo disse...

SABE QUANDO UM CHEFÃO COMUNISTA FALA A VERDADE, COMO DILMA E OUTROS DOS ALTOS ESCALÕES?
BASTA I N V E R T E R O QUE ELE DIZ!
Por ex.: eu não sabia de nada = eu sabia de tudo.
Não conheço = conheço.
Investiremos tantos bilhões = não investiremos tantos bilhões.
Os tucanos farão isso = nós somos quem faremos isso.
Não vai ter golpe = já estamos dando diversos golpes...
E assim por diante. Só propaganda falsa e invertida!
Inverta tudo, confira com a realidade e veja como dá e tem dado certo a partir do predador PT!