Trump acusa Hillary de ‘corrupção digna do Terceiro Mundo’ "É uma vergonha! Uma vergonha absoluta que nosso secretário de Estado possa ser comprado, subornado ou vendido!" — exclamou Trump em comício

O candidato republicano, Donald Trump, acusou nesta terça-feira sua adversária democrata na corrida pela presidência dos EUA, Hillary Clinton, de ter participado de um “esquema de corrupção digno do Terceiro Mundo” através da Fundação Clinton. “É uma vergonha! Uma vergonha absoluta que nosso secretário de Estado possa ser comprado, subornado ou vendido!” — exclamou Trump em um comício em Austin, Texas.
A Fundação Clinton,criada pelo presidente Bill Clinton ao final de seu mandato (2001) e que já arrecadou cerca de 2 bilhões de dólares (mais de 6 bilhões de euros) desde sua criação, é apontada pelos republicanos como um veículo do tráfico de influência praticado pelo casal Clinton.
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Os críticos afirmam que quando Hillary Clinton foi secretária de Estado, entre 2009 e 2013, doadores estrangeiros, governos, empresas e indivíduos contribuíram com a Fundação para obter favores do governo dos Estados Unidos. “Agora está suficientemente claro que os Clinton criaram uma empresa para obter benefícios de sua função pública, na qual vendiam o acesso” ao governo americano, declarou Trump. “Este tipo de coisa só acontece em países do terceiro mundo. Isto se chama corrupção, e é por isto que tenho pedido que um promotor especial investigue este assunto”.
Imigrantes — No mesmo discurso, Trump acenou com a possibilidade de suavizar sua posição rigorosa em relação à imigração ilegal, um gesto que poderia ajudá-lo a se aproximar de eleitores moderados, mas prejudicá-lo entre seus apoiadores mais ardorosos. O republicano foi indagado se estaria disposto a mudar a lei dos Estados Unidos para acomodar os imigrantes ilegais que vêm contribuindo para a sociedade, obedecem às leis e têm filhos americanos. “Certamente pode haver uma suavização, porque não estamos querendo prejudicar as pessoas”, respondeu Trump, insistindo que existem algumas “pessoas ótimas” entre a população imigrante.
(Com agência Reuters e France-Presse)

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