DO MEU DIÁRIO DE GUERRA ELEITORAL

Por Franklin Jorge - www.novojornal.jor.br
No fim da campanha criou-se um azimute novo:redirecionou o voto, que se fez mais exigente, mais cauteloso diante do inesperado escandalo envolvendo a Casa Civil da Presidência da República e a exposição desatinada do próprio presidente Lula, clamando aos berros em praça pública pela extinção de um partido adversário; estimulando assim, até, a eliminação fisica de seus opositores - dos opositores de um regime ditatorial e de mão unica -, por algum puxa-saco fanatizado pelo barbudo e avinhado taumaturgo, sucessor do Padim Padre Ciço e do Antonio Conselheiro - recém-encarnados coletivamente em um ex-torneiro mecanico de Pernambuco.

O Brasil ficou chocado com o ataque do presidente e de sequazes seus, como o frei Leonardo Boff, à soberania da livre expressão e ao amordaçamento da imprensa, chamada de “comercial” por não se vender aos rogos do governo e da verba gorda que ele bota na mão e na cueca de seus inumeros serviçais. Serviçais que não quis ser a imprensa ou setores saudáveis da imprensa, pelo lulo-petismo inscrita como “comercial e hostil”. Hostil, sim, a corrupção do governo do presidente Lula e caterva.

Não me lembro de nenhum presidente antes do atual que dispensasse maior ódio à imprensa e à liberdade de expressão. Em sendo o homem o único dos animais dotados de raciocinio, tirar-lhe o direito ao exercicio do pensamento, despojando-o enfim da sua individualidade e do seu direito que cada um tem de ser como é e gosta, direitos que o PT quer restringir e extinguir, como o presidente ameaçou fazer contra o DEM, partido legalmente constituido e com representação no Parlamento e na vida politica do País.

Além disso o presidente tem se destacado como instigador de conflitos entre brasileiros, ao estabelecer uma politica de castas amestradas com recursos inúmeras bolsas, que representa uma maneira legal - digamos assim - de corrupção consentida, pois todos sabem que são usadas com fins eleitoreiros. Tudo isto, pelas leis de Lula, seria negado ao julgamento dos brasileiros guardiões da Constituição que tem sido afrontada e pisoteada pelo governo do PT. “Lulinha paz e amor” é coisa do passado. Souvenir eleitoral. O Lula de hoje ama a tirania, o governo impositivo e unilateral, amante do silencio dos inocentes.

Embora já tenha se desdito em Porto Alegre, o presidente de tantos escandalos ocorridos debaixo do seu nariz - exceto se a barba e os bigodes lhe tirarem o olfato da podridão que emana do singular reino petista -, Lula tem reiteradas vezes tentado impor normas restritivas a imprensa e tem considerado inimigos seus e de seu governo todos os órgãos de comunicação que denunciam malfeitos como o do propinoduto da Casa Civil da Presidencia da República, a sala de visitas do governo do País, caso da mesma magnitude do já velhusco mensalão operado pelo fatidico José Dirceu, de triste e deplorável memória. Uma verdadeira bomba armada por Erenice Guerra está empurrando a disputa para o segundo turno.

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