O banquete da revolução

O banquete da revolução “O mais delicioso dos privilégios é gastar o dinheiro dos outros." - John Randolph

ONDE VIVE FIDEL CASTRO?
Fidel mora no Complexo conhecido como “Ponto Zero”, situado em Jamainitas, um bairro residencial que fica fora de Havana. São 36 mansões construídas sobre um campo de golf, rodeadas por uma fila dupla de árvores e por um muro de aço. Tem piscina e pista de helicóptero. Para Fidel, a piscina é um símbolo do capitalismo e, portanto, todos estão proibidos de usá-la. Apenas ele e seus netos têm esse direito. No subsolo da casa “M”, tem um bunker construído com tecnologia canadense, e um túnel que conduz diretamente ao aeroporto militar da cidade.

Fidel também tem residências de verão na praia. E um iate. Ele adora comer caviar da Rússia e beber vinho espanhol, que ele costuma dizer que ganha de presente. Quem contou tudo isso? A
ex-nora de Fidel. Notícias 24Horas

IL MAGNO I IL PICCOLO
Fidel Castro batizou seus quatro filhos com nomes iniciados pela letra “A” – em homenagem a Alexandre - O Magno, a quem admira profundamente. São eles: Alex, Alejando, Angel e Antonio.

Uma curiosidade: Você sabia que o próprio Alexandre se auto-entitulou de “O Grande”, depois que seu pai - o rei Felipe - o chamou de Alexandre “O Pequeno” (?), justamente, depois dele ter voltado de uma guerra vitoriosa? Esta informação está no livro “Memórias Secretas de Alexandre”, uma biografia escrita enquanto ele morria de malária. É notória a frustração de Alexandre com relação ao pai.

Uma das passagens interessantes do livro é quando ele conta sobre seu cachorro de estimação que ele adorava, e que seu pai, ao chegar em casa certo dia, simplesmente acertou um chute no animal, matando-o na hora.

Alexandre também conta sobre um grande amor, durante sua adolescência, que resultou na gravidez da moça – a quem o pai mandou para o exílio. Alexandre relata que, depois deste fato, ele foi forçado pelo rei a ingressar no mundo das orgias e das sodomias, o que acabou com tudo de belo que ele entendia sobre o sentimento de amor. Enfim, segundo esta biografia, escrita nos últimos dias de vida, Alexandre foi um homem que morreu frustrado, apesar de tantas conquistas.

Também na história de Fidel com seu pai, Ángel Castro, o descaso e a indiferença são feridas profundas. Não é difícil entender o porquê da identificação do comandante com o Alexandre - o Grande. Na verdade, Fidel compartilha das mesmas mágoas com relação ao pai.

Por exemplo, Fidel é filho ilegítimo de Ángel Castro, um homem que foi de pouca ética nos negócios, e que se converteu em rico latifundiário. Contam que o sujeito era um tosco, de modos rudes e duro com Fidel que, inclusive, só foi reconhecido pelo pai e registrado com seu nome definitivo aos 17 anos.

Numa
biografia de Fidel, no site de Arnoldo Arquila, tem um fato, no mínimo curioso e revelador sobre a personalidade do ressentido comandante, que, movido pela indiferença com que era tratado pelo pai, demonstrou desde cedo a característica essencial de uma conduta que se repetiria por toda vida: "...a aposta que fez com Luis Juncadella de que era capaz de atirar-se de cabeça, de uma bicicleta em alta velocidade, contra uma parede das galerias do colégio. E ele o fez, ao preço de arrebentar a cabeça e terminar inconsciente na enfermaria".

Por ser de uma origem social ilegítima e ter tido um pai que o ignorava, Fidel acabou desenvolvendo uma rejeição por si mesmo, que o impeliu contra toda classe de muros (o muro social que o rejeitava). Aliado a este sentimento, Castro tinha uma paixão telúrica por sobressair-se e fazer apostas de que era melhor que os demais. Ele precisava vencer para derrotar o pai.

No entanto, existem diferenças aberrantes nas trajetórias de vida de ambos (Fidel e Alexandre), e que não permitem maiores identificações. A começar pelo próprio nível dos pais: Felipe, o pai de Alexandre, pertencia à realeza, era um rei inteligente, um estrategista de primeira grandeza, que traçava os planos de conquista para o filho à frente das batalhas. Enquanto o Arnoldo Arquila, o pai de Fidel, era um analfabeto. Mas não se pode admitir que ele não tenha conseguido incutir no filho a sanha de acumular poder e riqueza, por meios nada éticos. A única coisa nessa história que se identifica, com relação aos pais, é a indiferença com que ambos tratavam seus filhos.

Alexandre - O Grande, ele conquistou praticamente toda a Ásia tornando-se um vencedor venerado. Segundo a História, Júlio César (o imperador Romano) usava um anel com a dracma de Alexandre, tamanha era sua admiração.

E, quem admira Fidel por seus feitos? Quem usaria um anel com a cara de Fidel? – O Lula? Esse nem dedo têm. - O Hugo Chávez? Esse não passa de uma anedota. O Evo, o cocaleiro caloteiro-chorão? Quem?

Quais foram as conquistas do sr. Fidel? As 36 mansões (que ele tem à sua disposição) confiscadas pela Revolução cubana, dos exilados que deixaram sua pátria às pressas? A ilha (o elo-perdido na História) habitada por um povo destruído financeira e psicologicamente?

FIDEL CASTRO - O “MINÚSCULO”
O mal-humorado comandante para conseguir derrotar o fantasma do pai, lançou mão do único regime que se alimenta de mentes recalcadas e complexadas. Fidel adotou a fraude para tentar ser o melhor: O COMUNISMO. Sem dúvida, que ele conseguiu ir muito além de seu tosco-pai tornando-se, inclusive, um “latifundiário de almas”, o senhor absoluto sobre a vida e sobre a morte de um povo indefeso.

Fidel Castro ocupará, sim, um lugar na História. Será uma anotação de rodapé, sobre o último bastião dos rejeitados, que no afã de provar que era o bom, destruiu o país inteiro. Esta será sua “absolvição”, comandante: continuar batendo a cabeça ad eternum contra as paredes do seu único e verdadeiro inferno. Por Gaúcho/Gabriela

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