Depois da UnB, que desviou verbas de pesquisas para a reforma de luxo no apartamento do reitor, também a UFRJ usa dinheiro público de forma questionável. No início do mês, na calada da noite, líderes do MST usaram instalações da Universidade Federal do Rio de Janeiro para planejar novas invasões criminosas. O governo deveria usar estes recursos para coisas mais nobres, como prestar atendimento aos índios, que morrem e fome e até por falta de atendimento médico. Por Cláudio Humberto
MP: “DINHEIRO DA SAÚDE INDÍGENA FINANCIA FESTAS EM BRASÍLIA”
Recursos destinados à saúde dos índios seriam desviados por uma fundação ligada à UnB. Canetas, passagens aéreas, almoços e televisões teriam sido pagos com o dinheiro
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou que recursos destinados à saúde de índios foram desviados para pagar festas, viagens e presentes de luxo. O esquema funcionava na Funsaúde, fundação ligada à Universidade de Brasília (UnB).
Os documentos obtidos pelo MPDF revelam que todos os gastos irregulares foram autorizados por Alexandre Lima, diretor da editora da UnB. Lima foi indicado pela UnB para administrar na Funsaúde o dinheiro repassado pelo governo federal.
Segundo o Ministério Público, Lima também usou o dinheiro da saúde indígena para pagar passagens aéreas para ele, vários parentes e para Lécia Mulholland, mulher do reitor da UnB, Timothy Mulholland.
No dia 28 de fevereiro deste ano, Alexandre Lima pediu afastamento do cargo por 60 dias. O pedido foi aceito. Por Globo Online – Disponível no Jornal Gazeta do Povo - aqui
AGRESSÃO À LEI
A liminar concedida pela juíza Patrícia Rodriguez Whateley, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, contra o coordenador-geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, é um alento, por reafirmar o papel do Poder Judiciário como zelador do estado de direito, função essencial na defesa do regime democrático. Mas também representa uma prova para as instituições, por enquadrar um movimento político com ramificações dentro da máquina pública, aparelhada por militantes com espaço no arco de alianças que levou Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.
Emitida a pedido da Vale, o mais recente alvo preferencial de atos violentos do MST e aliados, a liminar obriga o Estado a evitar que Stédile continue a incitar seguidores a investir contra a empresa, vítima de algumas invasões com depredações nos últimos meses e ameaçada de ser novamente atacada no início de abril, quando a estrada de ferro de Carajás, por onde a empresa escoa milhões de toneladas de minério de ferro, poderá ser mais uma vez paralisada.
Faz tempo que o MST se descolou da questão da reforma agrária e se converteu em uma organização política radical, semiclandestina, com uma face legal representada por organismos ditos sociais, usados para receber recursos públicos que terminam financiando operações ilegais, e uma outra face, operacional, patrocinadora de ações que começam a ganhar roupagem de terrorismo.
Ao enquadrar Stédile - deixando de lado o fato de o MST, malandramente, não ter existência legal, para evitar ações judiciais -, a juíza contrapôs a Constituição a esse movimento infiltrado em governos e que age à margem da lei e contra ela, financiado pelos contribuintes brasileiros, à revelia deles. Veremos se as diversas instâncias de governo, que devem coibir - mas não o têm feito - ações de bandoleiros do MST, desobedecerão à lei.
Pois de Stédile a resposta já foi dada: descumprirá, como sempre, esta e qualquer outra determinação que venha do poder constituído. Chegou-se, portanto, a um divisor de águas: ou o presidente Lula, ministros e a governadora do Pará, Ana Júlia, desconsideram a Justiça, e, assim, Stédile terá campo livre para escalar na sua agressão ao direito de propriedade, entre outros, e com isso estarão rasgando a Constituição; ou, afinal, farão cumprir a lei, como é do seu dever.
Dependerá do desfecho desse caso um alerta para a sociedade se preparar para tempos difíceis, em que a ordem constituída será cada vez mais desrespeitada pelas próprias autoridades. Não parece ser esta a postura de Lula, mas depende muito dele a preservação da segurança jurídica no país, sem o que todo o avanço econômico e social ocorrido nos últimos anos se perderá. O Globo
Recursos destinados à saúde dos índios seriam desviados por uma fundação ligada à UnB. Canetas, passagens aéreas, almoços e televisões teriam sido pagos com o dinheiro
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou que recursos destinados à saúde de índios foram desviados para pagar festas, viagens e presentes de luxo. O esquema funcionava na Funsaúde, fundação ligada à Universidade de Brasília (UnB).
Os documentos obtidos pelo MPDF revelam que todos os gastos irregulares foram autorizados por Alexandre Lima, diretor da editora da UnB. Lima foi indicado pela UnB para administrar na Funsaúde o dinheiro repassado pelo governo federal.
Segundo o Ministério Público, Lima também usou o dinheiro da saúde indígena para pagar passagens aéreas para ele, vários parentes e para Lécia Mulholland, mulher do reitor da UnB, Timothy Mulholland.
No dia 28 de fevereiro deste ano, Alexandre Lima pediu afastamento do cargo por 60 dias. O pedido foi aceito. Por Globo Online – Disponível no Jornal Gazeta do Povo - aqui
AGRESSÃO À LEI
A liminar concedida pela juíza Patrícia Rodriguez Whateley, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, contra o coordenador-geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, é um alento, por reafirmar o papel do Poder Judiciário como zelador do estado de direito, função essencial na defesa do regime democrático. Mas também representa uma prova para as instituições, por enquadrar um movimento político com ramificações dentro da máquina pública, aparelhada por militantes com espaço no arco de alianças que levou Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.
Emitida a pedido da Vale, o mais recente alvo preferencial de atos violentos do MST e aliados, a liminar obriga o Estado a evitar que Stédile continue a incitar seguidores a investir contra a empresa, vítima de algumas invasões com depredações nos últimos meses e ameaçada de ser novamente atacada no início de abril, quando a estrada de ferro de Carajás, por onde a empresa escoa milhões de toneladas de minério de ferro, poderá ser mais uma vez paralisada.
Faz tempo que o MST se descolou da questão da reforma agrária e se converteu em uma organização política radical, semiclandestina, com uma face legal representada por organismos ditos sociais, usados para receber recursos públicos que terminam financiando operações ilegais, e uma outra face, operacional, patrocinadora de ações que começam a ganhar roupagem de terrorismo.
Ao enquadrar Stédile - deixando de lado o fato de o MST, malandramente, não ter existência legal, para evitar ações judiciais -, a juíza contrapôs a Constituição a esse movimento infiltrado em governos e que age à margem da lei e contra ela, financiado pelos contribuintes brasileiros, à revelia deles. Veremos se as diversas instâncias de governo, que devem coibir - mas não o têm feito - ações de bandoleiros do MST, desobedecerão à lei.
Pois de Stédile a resposta já foi dada: descumprirá, como sempre, esta e qualquer outra determinação que venha do poder constituído. Chegou-se, portanto, a um divisor de águas: ou o presidente Lula, ministros e a governadora do Pará, Ana Júlia, desconsideram a Justiça, e, assim, Stédile terá campo livre para escalar na sua agressão ao direito de propriedade, entre outros, e com isso estarão rasgando a Constituição; ou, afinal, farão cumprir a lei, como é do seu dever.
Dependerá do desfecho desse caso um alerta para a sociedade se preparar para tempos difíceis, em que a ordem constituída será cada vez mais desrespeitada pelas próprias autoridades. Não parece ser esta a postura de Lula, mas depende muito dele a preservação da segurança jurídica no país, sem o que todo o avanço econômico e social ocorrido nos últimos anos se perderá. O Globo
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