Denúncia sobre a venda de armas a Venezuela

No Site, a afirmação que Brasil teria negociado 31,5 toneladas em armas com a Venezuela. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, rechaçou a denúncia, ontem, de que o governo brasileiro enviou, clandestinamente, armamento para a Venezuela. A informação foi levada ontem (4) a plenário pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e dava conta de que o Brasil transportaria secretamente para a Venezuela, por meio de quatro vôos da empresa área TAM, 31,5 toneladas de armas de fogo. A denúncia do tucano se baseia em informações da organização internacional World-Check. A TAM também negou a denúncia.

ARMAS PARA A VENEZUELA - O AUTOR DA DENUNCIA ESTÁ NO BRASIL
Essa dica vem do Orkut. O autor original da notícia mais bombástica do ano está no Rio de Janeiro e ninguém vai ao menos dizer isso na mídia? Por que não aproveitam para falar com o autor da denúncia, e esclarecer de uma vez sobre o assunto?

Na ABERJ – IV FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO A CRIMES ECONÔMICOS - Às 15:30 – Táticas de lavagem de dinheiro – Conhecendo a prática para prevenir (palestra em inglês com tradução simultânea). Palestra ministrada pelo Dr. Kenneth Rijock – Advogado especializado em Direito Bancário, Ex-lavador de dinheiro, atual Consultor de diversos organismos internacionais e Consultor da World Check


DITADURA: PT E LULA JUNTOS CONTRA MARCO AURÉLIO

Dias depois de ataques Lula da Silva ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, o PT e o próprio presidente voltaram à carga contra o magistrado nesta terça-feira.

A bancada da legenda na Câmara decidiu apresentar representação contra o ministro no próprio STF e no Conselho da Magistratura, alegando que Mello desrespeitou a Lei da Magistratura ao dar declarações sobre o programa Territórios da Cidadania – lançado por Lula na semana passada. A representação se baseia no inciso 3 do artigo 36 da lei que veda ao magistrado manifestar por meio de comunicação opinião sobre processo pendente de julgamento.

Na semana passada, Marco Aurélio Mello criticou o lançamento do programa de assistência social em ano de eleições – o que é proibido por lei. Para o ministro, o programa teria caráter eleitoreiro.

“O ministro desrespeitou a Lei Orgânica da Magistratura opinando sobre programas sociais do governo que ainda não tinham sido questionados judicialmente”, alegou o deputado José Eduardo Martins Cardozo, um dos autores da proposta de representação contra Mello, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. “E, o mais grave, essa não é a primeira vez que ele tem essa postura, emitindo opinião política sobre o governo Lula".

O ministro refutou as críticas. "Eu não sabia que eles estavam tão incomodados", reagiu. "Esqueceram-se de que o Tribunal Superior Eleitoral tem a função de planejamento das eleições e consultiva, de interpretar a lei. Eu penso que estou cumprindo o meu dever como presidente do TSE".

Lula – Em visita ao plenário do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça, Lula, por sua vez, voltou a cobrar "respeito" dos magistrados aos demais Poderes. "Se por um lado a ampla discussão desenvolve e consolida a democracia, do outro, a eventual ingerência de um Poder sobre o outro compromete a gestão e o atendimento do interesse público", afirmou.

As declarações presidenciais foram mais amenas do que as feitas na semana passada. Em visita a Aracaju (SE), Lula disse que “seria tão bom que o Poder Judiciário metesse o nariz apenas nas coisas dele”, numa clara resposta às críticas de Marco Aurélio. No dia seguinte, o ministro disse que ficou “estarrecido” com a “acidez” do discurso.

Parlamentares também condenaram o discurso de Lula. "É a última crítica que ele poderia fazer", disse o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN). Diante da repercussão negativa, o próprio Lula adotou tom um pouco mais moderado no dia seguinte ao episódio, embora não se retratasse. "No Brasil, as pessoas que dão palpites precisam aceitar que outras dêem palpites", argumentou. Revista Veja –


INCOMPETÊNCIA? PETROBRAS -1 BILHÃO DE PREJUÍZO
Resultados negativos na atividade exploratório do Golfo do México e Colômbia; e perdas no equador com o aumento de pagamento de royalties sobre a produção foram fatores que contribuíram para o prejuízo de R$1 bilhão que a Petrobrás amargou na área internacional no ano passado. Para analistas, a Petrobrás falhou em não adotar um controle eficiente de custos de refino e de exploração.


CANGACEIRAS DO VIA-CAMPESINA INVADEM E DEPREDAM

Cerca de 900 integrantes da Via Campesina invadiram a fazenda Tarumã, que produz celulose em Rosário do Sul, RS. Elas cortaram eucaliptos.

Mais de 500 cangaceiras do Via Campesina invadiram ontem a fazenda Tarumã em Rosário do Sul (390 km de Porto Alegre, RS), que pertence à empresa finlandesa Stora Enso. Houve confronto com a Polícia Militar. As mulheres foram retiradas no fim do dia com o uso de bombas de efeito moral e balas de borracha. Pelo menos um PM sofreu um corte no braço provocado por uma foice.

O subcomandante da Brigada Militar no Rio Grande do Sul, coronel Paulo Mendes, que coordenou a operação, confirmou que foram usadas bombas de efeito moral e balas de borracha. Cães e cavalos também foram utilizados na operação que contou com 50 policiais.

Segundo o coronel, as mulheres podem ser indiciadas por danos e corrupção de menores. De acordo com o movimento, 900 mulheres e 250 crianças participaram do protesto. Segundo a PM, eram 500 manifestantes. O número de crianças não foi contabilizado. De acordo com o subcomandante, quatro hectares de eucaliptos foram destruídos pelas invasoras. FSP - aqui