PF DECIDE CONVIDAR DILMA PARA DEPOR
O convite para que ela deponha no caso do dossiê pode acirrar ainda mais os ânimos entre governo e oposição na CPI do Cartão Corporativo. A pressão para que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apresente oficialmente sua versão sobre o dossiê dos gastos com cartão corporativo durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não se restringe mais ao Congresso Nacional. – Por Jailton Carvalho – O Globo
Mas, alheio aos embates políticos, o delegado Sérgio Menezes entende que é preciso levar as investigações sobre o vazamento do dossiê até as últimas consequências. Essa seria uma forma de reafirmar a independência da Polícia Federal e dar credibilidade ao resultado do inquérito, independentemente de quem se beneficie das conclusões da investigação.
O convite a Dilma Rousseff não precisará do aval do procurador geral da República ou do Supremo Tribunal Federal.
Menezes disse a um interlocutor que a idéia é chamar a ministra para depor na condição de testemunha. Não existe foro privilegiado para testemunhas. Autoridades podem ser interrogadas em qualquer instância como cidadãos comuns. A única diferença é que a ministra poderá escolher a data e o local do depoimento. Recurso é o mesmo usado no caso do caseiro Francenildo No inquérito sobre o caseiro Francenildo dos Santos Costa, a PF recorreu a esse expediente e interrogou os ex-ministros da Justiça Márcio Thomaz Bastos e da Fazenda Antonio Palocci.
Thomaz Bastos falou como testemunha e permaneceu no cargo até o início do segundo mandato do presidente Lula.
PARA O PRÓXIMO
Mônica Bergamo da FSP
O convite para que ela deponha no caso do dossiê pode acirrar ainda mais os ânimos entre governo e oposição na CPI do Cartão Corporativo. A pressão para que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apresente oficialmente sua versão sobre o dossiê dos gastos com cartão corporativo durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não se restringe mais ao Congresso Nacional. – Por Jailton Carvalho – O Globo
Mas, alheio aos embates políticos, o delegado Sérgio Menezes entende que é preciso levar as investigações sobre o vazamento do dossiê até as últimas consequências. Essa seria uma forma de reafirmar a independência da Polícia Federal e dar credibilidade ao resultado do inquérito, independentemente de quem se beneficie das conclusões da investigação.
O convite a Dilma Rousseff não precisará do aval do procurador geral da República ou do Supremo Tribunal Federal.
Menezes disse a um interlocutor que a idéia é chamar a ministra para depor na condição de testemunha. Não existe foro privilegiado para testemunhas. Autoridades podem ser interrogadas em qualquer instância como cidadãos comuns. A única diferença é que a ministra poderá escolher a data e o local do depoimento. Recurso é o mesmo usado no caso do caseiro Francenildo No inquérito sobre o caseiro Francenildo dos Santos Costa, a PF recorreu a esse expediente e interrogou os ex-ministros da Justiça Márcio Thomaz Bastos e da Fazenda Antonio Palocci.
Thomaz Bastos falou como testemunha e permaneceu no cargo até o início do segundo mandato do presidente Lula.
PARA O PRÓXIMO
Mônica Bergamo da FSP
Contrariando expectativas de parte do PT, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), não deve apreciar o pedido de denúncia contra o ex-ministro Antonio Palocci Filho no caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo. Como assumirá a presidência do tribunal, ele deixará o caso para ser analisado pela ministra Ellen Gracie.
PALOCCI JÁ
O partido tem pressa para resolver o caso Palocci. Se Mendes, por exemplo, aceitasse a denúncia feita ao Supremo pela procuradoria-geral, estariam sepultadas as chances de Palocci ser reconduzido ao ministério pelo presidente Lula neste ano. Caso rejeitasse, petistas iniciariam já pressão para que ele ocupasse a pasta do Turismo, no lugar de Marta Suplicy, ou da Previdência, no lugar de Luiz Marinho - ambos deixam seus cargos em junho para concorrer nas eleições municipais.
QUEM SERÁ?
É grande também a expectativa de Palocci e de petistas ligados a ele para saber se Ellen fica ou não no STF, e quem será seu substituto, no caso de ela deixar o tribunal.
BOA VIZINHANÇA
O presidente Lula, por sinal, recebe hoje todos os ministros do STF para jantar no Palácio da Alvorada, em homenagem a Ellen Gracie.
PALOCCI JÁ
O partido tem pressa para resolver o caso Palocci. Se Mendes, por exemplo, aceitasse a denúncia feita ao Supremo pela procuradoria-geral, estariam sepultadas as chances de Palocci ser reconduzido ao ministério pelo presidente Lula neste ano. Caso rejeitasse, petistas iniciariam já pressão para que ele ocupasse a pasta do Turismo, no lugar de Marta Suplicy, ou da Previdência, no lugar de Luiz Marinho - ambos deixam seus cargos em junho para concorrer nas eleições municipais.
QUEM SERÁ?
É grande também a expectativa de Palocci e de petistas ligados a ele para saber se Ellen fica ou não no STF, e quem será seu substituto, no caso de ela deixar o tribunal.
BOA VIZINHANÇA
O presidente Lula, por sinal, recebe hoje todos os ministros do STF para jantar no Palácio da Alvorada, em homenagem a Ellen Gracie.
A revisão do Tratado de Itaipu poderá representar um custo a mais para o consumidor brasileiro na conta de luz. Renée Pereira – O Estado de São Paulo
Hoje a hidrelétrica é responsável por 19% da energia consumida em todo o País (e 91% da energia consumida no Paraguai). Ou seja, qualquer renegociação no preço da eletricidade gerada, conforme pleito do governo paraguaio vai direto para o bolso dos consumidores brasileiros. O tamanho desse impacto dependeria da forma como ocorreria uma possível negociação entre Brasil e Paraguai.
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde Castro, acredita que, a exemplo do que ocorreu com a Bolívia, o Brasil será obrigado a rever as cláusulas do contrato de Itaipu. A explicação é que o mundo vive hoje uma realidade muito diferente no campo energético, com parâmetros muito diferentes daqueles verificados no passado.
Isso não significa aceitar qualquer imposição do país vizinho, diz o professor. Muito pelo contrário. "O Brasil precisa ter algo em troca para poder rever o contrato, que de fato é um documento assinado por ambos os governos", diz Castro. Para ele, essa seria uma oportunidade de o Itamaraty conseguir algumas vitórias para o Brasil no país vizinho. Isso poderia ocorrer até mesmo no campo energético, colocando a estatal Eletrobrás, que recentemente ganhou mais poderes, para investir em terreno paraguaio. "O fato é que a situação energética mudou e é preciso encontrar soluções."
LATINOS GOSTAM DE DEMOCRACIA
Segundo o instituto de pesquisas mexicano Consulta Mitofsky, o chefe de Estado mais popular da América é o colombiano Álvaro Uribe, cuja gestão - 68 meses depois da posse e 50 dias desde o ataque a um acampamento de rebeldes no Equador -, tem o apoio de 84% população. Lula aparece em sexto lugar e Hugo Chávez em oitavo. Folha Online
Hoje a hidrelétrica é responsável por 19% da energia consumida em todo o País (e 91% da energia consumida no Paraguai). Ou seja, qualquer renegociação no preço da eletricidade gerada, conforme pleito do governo paraguaio vai direto para o bolso dos consumidores brasileiros. O tamanho desse impacto dependeria da forma como ocorreria uma possível negociação entre Brasil e Paraguai.
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde Castro, acredita que, a exemplo do que ocorreu com a Bolívia, o Brasil será obrigado a rever as cláusulas do contrato de Itaipu. A explicação é que o mundo vive hoje uma realidade muito diferente no campo energético, com parâmetros muito diferentes daqueles verificados no passado.
Isso não significa aceitar qualquer imposição do país vizinho, diz o professor. Muito pelo contrário. "O Brasil precisa ter algo em troca para poder rever o contrato, que de fato é um documento assinado por ambos os governos", diz Castro. Para ele, essa seria uma oportunidade de o Itamaraty conseguir algumas vitórias para o Brasil no país vizinho. Isso poderia ocorrer até mesmo no campo energético, colocando a estatal Eletrobrás, que recentemente ganhou mais poderes, para investir em terreno paraguaio. "O fato é que a situação energética mudou e é preciso encontrar soluções."
LATINOS GOSTAM DE DEMOCRACIA
Segundo o instituto de pesquisas mexicano Consulta Mitofsky, o chefe de Estado mais popular da América é o colombiano Álvaro Uribe, cuja gestão - 68 meses depois da posse e 50 dias desde o ataque a um acampamento de rebeldes no Equador -, tem o apoio de 84% população. Lula aparece em sexto lugar e Hugo Chávez em oitavo. Folha Online
Um comentário:
êta boca!Ela seria mais bonitinha se não tivesse boca.
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