"Quem não se lembra daquela ordem maluca, passada pelos cartolas da Ferrari, mandando Rubens Barrichelo diminuir a marcha para que, seu companheiro de equipe, Michael Schumacher vencesse a corrida? Quem pode manda quem tem juízo acata a ordem. Não é assim que se fala? - Por Omar Mahmoud - membro e mediador da Comunidade do MOVCC
Pulando das pistas de corrida da fórmula um para as pistas da corrida presidencial que, de maneira impudente e, totalmente fora de hora, já teve sua largada decretada pelo presidente da república, através de seus comícios palanqueiros inaugurativos, usando e abusando da máquina do governo, nos deparamos com situação análoga.
É claro que, devemos ser cuidadosos ao traçar tal analogia, afinal, no primeiro caso apenas um título estava em jogo, enquanto, no segundo, a bandeirada garante um troféu muito maior e bem mais recheado. Mas, sejamos sinceros, o homem quer ou não quer o terceiro mandato? Eu, até que me apresentem o candidato oficial de seu partido, acredito piamente que, ele dorme, sonha, acorda, almoça, janta, toma banho e, faz uma infinidade de outras atividades, agarrado a esta idéia.
Acontece que, ou para evitar um desgaste através de uma pressão violentíssima da oposição ou, se para ter seu ego massageado o tempo todo, ele brada negando peremptoriamente esta possibilidade, irritando-se com todos que o questionam sobre esta hipótese, chegando mesmo a destilar toda sua ira, já que o ódio destilado ficou com os adversários. O que parece mesmo estar sendo esquematizado nos bastidores palacianos é um joguinho bastante sórdido aonde o protagonista principal, vai entregando seus "bois de piranha" para serem devorados pela não aprovação popular e, com isso, levando a platéia que assiste hipnotizada a este verdadeiro show de horrores governamental, ao delírio, gritando bis, mais um, mais um, mais um.
Então, ficamos naquele entra e sai do palco típico dos artistas que querem ir embora, mas, não resistem a mais uma canção, à famosa saideira. A cada anunciação de seus asseclas sobre a possibilidade, necessidade, viabilidade e propriedade de um terceiro mandato plantam-se uma sementinha no terreno fértil do engodo popular, terreno este tão bem adubado com as enxurradas de crédito disponibilizando dinheiro para a realização de todos os desejos, sejam eles supérfluos ou extremamente necessários.
Se a economia vai bem e o pobre pode comer, comprar televisão, DVD, computador e, até carro, que importa se estão roubando lá no governo? Não estão roubando o meu dinheiro. É assim que pensam aqueles que por estarem na outra ponta do barco, acreditam estarem longe do buraco. Até o próprio vice-presidente da república, elo entre os trabalhadores e o mundo empresarial, já assumiu publicamente que, um terceiro mandato, seria algo muito natural para que se dê continuidade ao bom governo que se tem feito.
Vai-se colocando mais lenha na fogueira das vaidades, onde começa a esquentar o caldeirão social e, no momento em que a água começar a ferver pode apostar, o povo vai gritar, exigindo um terceiro mandato, exigindo um plebiscito para que se altere a Constituição quanto à reeleição.
Neste momento, quando o apelo popular for inquestionável, a oposição não poderá mais se opor, pois será um verdadeiro "tiro no pé". Quando o povo pede, ainda que, equivocado, deve ser atendido, pois, como todo sabemos, "a voz do povo é a voz de Deus".
COMENTÁRIO
Pois é, estamos nessa divisa dos arquétipos psicóides, em especial, daqueles que "não sabem de nada, mas que mandam em tudo". A idéia de Estado, ou de sociedade, torna-se uma realidade distante, a cada dia que vivemos a espera de qualquer coisa, menos de um Estado que respeite a Constituição. Caímos no equivalente mundo primitivo da desordem e das imoralidades, e do mais alto grau da violência.
Na realidade estamos no regime da Camuflagem para sujeitos que sabem muito bem manipulá-la. O nosso vulgar homem, que ocupa o maior cargo desse país, e sem estudo, tem suas idéias equivocadas, dirige-se às massas como milagreiro, com as mais grosseiras mentiras, e compara-se a grandes e ilustres homens e períodos da política.
É bom que se saiba, que crescer 4 ou 5% é uma vergonha. Nos anos 70, no período militar, o país crescia 12% - foi o maior desempenho da nossa economia. Havia ordem e esperança. Nada de contar vantagens Sr. Lula da Silva. Isto não lhe dá nenhum direito de pretender o 3 mandato.
Como não poderia deixar de ser, o vulgar só se interessa pelo êxito do trabalho dos outros, e dele tira dividendos para si próprio. Atualmente, Deus não tem falado às almas desse nosso povo, talvez, porque a massa ainda esteja bem distante do divino. Por Gabriela/Gaúcho
É claro que, devemos ser cuidadosos ao traçar tal analogia, afinal, no primeiro caso apenas um título estava em jogo, enquanto, no segundo, a bandeirada garante um troféu muito maior e bem mais recheado. Mas, sejamos sinceros, o homem quer ou não quer o terceiro mandato? Eu, até que me apresentem o candidato oficial de seu partido, acredito piamente que, ele dorme, sonha, acorda, almoça, janta, toma banho e, faz uma infinidade de outras atividades, agarrado a esta idéia.
Acontece que, ou para evitar um desgaste através de uma pressão violentíssima da oposição ou, se para ter seu ego massageado o tempo todo, ele brada negando peremptoriamente esta possibilidade, irritando-se com todos que o questionam sobre esta hipótese, chegando mesmo a destilar toda sua ira, já que o ódio destilado ficou com os adversários. O que parece mesmo estar sendo esquematizado nos bastidores palacianos é um joguinho bastante sórdido aonde o protagonista principal, vai entregando seus "bois de piranha" para serem devorados pela não aprovação popular e, com isso, levando a platéia que assiste hipnotizada a este verdadeiro show de horrores governamental, ao delírio, gritando bis, mais um, mais um, mais um.
Então, ficamos naquele entra e sai do palco típico dos artistas que querem ir embora, mas, não resistem a mais uma canção, à famosa saideira. A cada anunciação de seus asseclas sobre a possibilidade, necessidade, viabilidade e propriedade de um terceiro mandato plantam-se uma sementinha no terreno fértil do engodo popular, terreno este tão bem adubado com as enxurradas de crédito disponibilizando dinheiro para a realização de todos os desejos, sejam eles supérfluos ou extremamente necessários.
Se a economia vai bem e o pobre pode comer, comprar televisão, DVD, computador e, até carro, que importa se estão roubando lá no governo? Não estão roubando o meu dinheiro. É assim que pensam aqueles que por estarem na outra ponta do barco, acreditam estarem longe do buraco. Até o próprio vice-presidente da república, elo entre os trabalhadores e o mundo empresarial, já assumiu publicamente que, um terceiro mandato, seria algo muito natural para que se dê continuidade ao bom governo que se tem feito.
Vai-se colocando mais lenha na fogueira das vaidades, onde começa a esquentar o caldeirão social e, no momento em que a água começar a ferver pode apostar, o povo vai gritar, exigindo um terceiro mandato, exigindo um plebiscito para que se altere a Constituição quanto à reeleição.
Neste momento, quando o apelo popular for inquestionável, a oposição não poderá mais se opor, pois será um verdadeiro "tiro no pé". Quando o povo pede, ainda que, equivocado, deve ser atendido, pois, como todo sabemos, "a voz do povo é a voz de Deus".
COMENTÁRIO
Pois é, estamos nessa divisa dos arquétipos psicóides, em especial, daqueles que "não sabem de nada, mas que mandam em tudo". A idéia de Estado, ou de sociedade, torna-se uma realidade distante, a cada dia que vivemos a espera de qualquer coisa, menos de um Estado que respeite a Constituição. Caímos no equivalente mundo primitivo da desordem e das imoralidades, e do mais alto grau da violência.
Na realidade estamos no regime da Camuflagem para sujeitos que sabem muito bem manipulá-la. O nosso vulgar homem, que ocupa o maior cargo desse país, e sem estudo, tem suas idéias equivocadas, dirige-se às massas como milagreiro, com as mais grosseiras mentiras, e compara-se a grandes e ilustres homens e períodos da política.
É bom que se saiba, que crescer 4 ou 5% é uma vergonha. Nos anos 70, no período militar, o país crescia 12% - foi o maior desempenho da nossa economia. Havia ordem e esperança. Nada de contar vantagens Sr. Lula da Silva. Isto não lhe dá nenhum direito de pretender o 3 mandato.
Como não poderia deixar de ser, o vulgar só se interessa pelo êxito do trabalho dos outros, e dele tira dividendos para si próprio. Atualmente, Deus não tem falado às almas desse nosso povo, talvez, porque a massa ainda esteja bem distante do divino. Por Gabriela/Gaúcho
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