AFINAL, QUEM ESTÁ MENTINDO?
Uma matéria na Folha de Boa Vista, nesta segunda-feira (7), da jornalista Andreza Trajano, revela que os manifestantes contrários à desocupação das terras indígenas estão armados com coquetéis molotov, arcos, fechas e cacetetes. Segundo a jornalista, os manifestantes contaram que aprenderam a fazer os artefatos com um ex-militar do Exército da Venezuela.
Uma matéria na Folha de Boa Vista, nesta segunda-feira (7), da jornalista Andreza Trajano, revela que os manifestantes contrários à desocupação das terras indígenas estão armados com coquetéis molotov, arcos, fechas e cacetetes. Segundo a jornalista, os manifestantes contaram que aprenderam a fazer os artefatos com um ex-militar do Exército da Venezuela.
A reportagem da Folha encontrou o homem que confirma ser ex-militar da Venezuela. Ele não revelou sua identidade, mas contou que estava na região para ensinar os manifestantes a se defenderem da ação da PF. “O que eu aprendi no Exército venezuelano vou ensiná-los para que eles defendam a sua terra”, disse o ex-militar. Você pode ler a matéria completa aqui. Na foto: Mascarado, indígena mostra bombas de fabricação caseira que pretende detonar contra os policiais federais
No entanto, uma matéria publicada ontem a noite, no Portal G1, sobre o conflito em Roraima, informava que a Polícia Federal está monitorando cada passo dos manifestantes na região, com grampos nos telefones e nos aparelhos de radiocomunicação utilizados dentro e fora da terra indígena. Que as escutas, segundo fontes da PF, indicam que o mentor das táticas de guerrilha usadas até agora seria um general do Exército da reserva que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em Roraima e ajudou a criar o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), que o Exército mantém em Manaus (AM).
O que sabemos com certeza, é que o Exército brasileiro não está apoiando a retirada dos brasileiros-brancos da região. O General Augusto Heleno, o Comandante Militar da Amazônia inclusive, esteve ontem (domingo) no Canal Livre da BAND, ele não se cansa de falar sobre a invasão das ONGs estrangeiras na região.
Não é segredo que o General Augusto Heleno é um dos raros militares brasileiros com experiência em combate real. Seria, por acaso, o General Augusto - o “mentor das táticas de guerrilha”, que aparece nas gravações da ABIN? Se for, ótimo! Não é mesmo possível que o nosso Exército fique de braços cruzados assistindo a expulsão e o massacre de brasileiros em sua própria terra.
No entanto, uma matéria publicada ontem a noite, no Portal G1, sobre o conflito em Roraima, informava que a Polícia Federal está monitorando cada passo dos manifestantes na região, com grampos nos telefones e nos aparelhos de radiocomunicação utilizados dentro e fora da terra indígena. Que as escutas, segundo fontes da PF, indicam que o mentor das táticas de guerrilha usadas até agora seria um general do Exército da reserva que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em Roraima e ajudou a criar o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), que o Exército mantém em Manaus (AM).
O que sabemos com certeza, é que o Exército brasileiro não está apoiando a retirada dos brasileiros-brancos da região. O General Augusto Heleno, o Comandante Militar da Amazônia inclusive, esteve ontem (domingo) no Canal Livre da BAND, ele não se cansa de falar sobre a invasão das ONGs estrangeiras na região.
Não é segredo que o General Augusto Heleno é um dos raros militares brasileiros com experiência em combate real. Seria, por acaso, o General Augusto - o “mentor das táticas de guerrilha”, que aparece nas gravações da ABIN? Se for, ótimo! Não é mesmo possível que o nosso Exército fique de braços cruzados assistindo a expulsão e o massacre de brasileiros em sua própria terra.
Num texto de Rebecca Santoro, ela afirma com muita propriedade: “As Forças Armadas brasileiras têm a obrigação constitucional de defender estes cidadãos brasileiros que estão sendo vítimas de injustiça explícita, sob ordens que vão claramente contra os interesses nacionais. São os impostos brasileiros que pagam as Forças Armadas e o povo não tem nada a ver com crime que se comete contra elas aviltando os salários de seus componentes. Omitir-se de defender os interesses nacionais e de defender o povo brasileiro, esteja ele onde estiver, é crime! É uma vergonha para a História de instituição que tem a maior confiança dos brasileiros e que tanto fez pelo país jogar seu nome na lama omitindo-se em momento tão sério e tão aviltante para todos nós”. – Você pode ler o texto completo aqui.
Agora, quanto à possibilidade do tal “mentor” ser um militar do exército venezuelano, como afirma a reportagem da Andreja Trajano, fica certa impressão de estarem tentando associar a resistência dos contrários à expulsão dos brasileiros brancos, à ação de algum possível guerrilheiro venezuelano (das FARC?) interessado na causa dos fazendeiros.
Se eu fosse um pouco menos neurótico, talvez não fosse tão forte esta impressão de que existe um jogo extremamente sujo de setores da imprensa, tentando aliviar a pressão da opinião pública sobre um crime hediondo contra os próprios brasileiros, e que está em vias de acontecer. Por Gaúcho/Gabriela
A noroeste de Roraima e ao norte do Amazonas, na fronteira com a Venezuela, vivem os ianomâmis, cerca de 15 mil em 255 aldeias. Em Roraima, estão situados 197 aldeias e 9.506 índios; no Amazonas, há 58 aldeias e 6.510 índios, segundo dados de setembro de 2006, da Fundação Nacional de Saúde. Na Venezuela, somam cerca de 12 mil.
No Brasil, os ianomâmis ocupam uma área contínua de 9.419.108 hectares – três Bélgica. De 1987 a 1992, garimpeiros invadiram a reserva. Estima-se que foram mortos, então, 1.500 índios. A terra Ianomâmi foi homologada pelo presidente Fernando Collor, em 25 de maio de 1992. Os militares nunca engoliram isso. O Pico da Neblina, o mais alto do Brasil, está localizado em terra Ianomâmi, na fronteira do Brasil com a Venezuela. Essa área é rica em ouro, cassiterita e tantalita, atraindo garimpeiros, desde a década de 1980.
No lado venezuelano, os ianomâmis ganharam 8,3 milhões de hectares, de modo que a superfície ocupada continuamente pelos ianomâmis é de 17,7 milhões de hectares, recebendo a denominação oficial de Terra Indígena Ianomâmi – o passo básico para o surgimento de mais um país, certamente apoiado por Inglaterra e Estados Unidos. (Na foto de Adriana Paiva, a reserva ianomami em Maturacá, Roraima).
“A nação Ianomâmi é absolutamente forjada. São quatro grupos distintos, lingüisticamente, etnicamente e, por vezes, hostis entre eles. A criação dos ianomâmis foi uma manobra muito bem conduzida pela WWF com a criação do Parque Ianomâmi para, certamente, criar uma nação que se separe do Brasil. O Parque Ianomâmi é uma região do tamanho de Portugal, ou de Santa Catarina, onde, segundo afirmação da Funai, há 10 mil índios. A Força Aérea, que andou levando o pessoal para vacinação, viu que os índios não passam de 3 mil. Ainda que fossem 10 mil, há motivo para se deixar a área mais rica do país virtualmente interditada ao Brasil? O esforço deveria ser no sentido de integrá-los na comunidade nacional. Nenhuma epidemia vai deixar de atingir índios isolados. A única salvação, nesse caso, é a ciência médica.” – disse o coronel do Exército Gélio Fregapani, da comunidade de inteligência.
“A área ianomâmi é imensa e riquíssima, está na fronteira e há outra área ianomâmi, similar, no lado da Venezuela. Então, está tudo pronto para a criação de uma nação. Um desses pretensos líderes, orientado naturalmente pelos falsos missionários americanos, Davi Ianomâmi, já andou pedindo na ONU uma nação, e a ONU andou fazendo uma declaração de que os índios podem ter a nação que quiserem. No discurso de Davi, ele teria dito que querem proteção contra os colonos brasileiros, que os querem exterminar” – adverte Fregapani, autor de “A grande cobiça internacional”.
O Brasil tem cerca de 600 terras indígenas, que abrigam 227 povos, aproximadamente 480 mil índios. São 13% do território nacional, ou 109,6 milhões de hectares, a maior parte - 108 milhões de hectares - na Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Cerca de 27% da Amazônia são terras indígenas, nas quais os índios morrem silenciosamente, muitos, de fome, e agora, também, de Aids.
Nos bastidores das terras indígenas na fronteira, a Inglaterra se move sub-repticiamente. Se hoje os ingleses não são mais os imperadores e colonizadores do mundo, continuam dando as cartas no mercado de metais. Foi assim na África; é assim na Amazônia. Agência Amazônia – Por Ray Cunha
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