Um grupo de mulheres da Aliança dos Índios do Norte de Roraima (Alidicir) foi a frente da Assembléia Legislativa de Roraima para protestar contra a ação da Polícia Federal e da Força Nacional em Raposa Serra do Sol. Violência física, verbal e assédio sexual foram algumas das acusações. Por Fábio Cavalcante – Fonte Roraima Hoje
As mulheres afirmaram que durante um protesto realizado na semana passada, em Surumú, houve conflito entre os manifestantes e a Polícia. O protesto foi contra a prisão do prefeito de Pacaraima Paulo César Quartiero e a reação dos agentes foi atingir a mulheres com balas de borracha e gás pimenta.
“Foi um protesto pacífico, mas eles se utilizaram da truculência para nos reprimir”, afirmou Ionaia de Sá, uma das participantes do protesto. “Somos dia e noite desrespeitadas por estes homens despreparados”.
Ionaia acusa o Governo Federal de promover o “turismo” dos policiais, pois estes estariam usufruindo das diárias pagas para passearem em Santa Helena e realizar excursões ao Monte Roraima. - “Temos provas disso. Eles [os policiais] almoçam nas churrascarias mais caras de Pacaraima e atravessam a fronteira para comprar produtos eletroeletrônicos, sem ter que pagar um imposto sequer”, acusou.
Assédio
As mulheres também denunciaram que os policiais e agentes da Força Nacional de Segurança estariam assediando sexualmente as índias em Raposa Serra do Sol, principalmente as menores de 18 anos.
Rosimárcia Pereira afirmou que todas as vezes que as mulheres vão tomar banho no rio, os policiais sobem à ponte e ficam tirando fotografias delas seminuas. “Eles não respeitam nem as que são casadas e que têm filhos”, disse.
A jovem Gisele de Souza Carneiro disse que um grupo de agentes da Força Nacional costuma fazer gracejos às mulheres em Surumu. “Eu estava com umas amigas, quando os ‘soldados’ se aproximaram e um deles perguntou se a gente sabia dançar o Creu, porque eles queriam nos ver dançar. Reclamei, pedindo respeito, mas eles não ligaram e continuaram com outras piadas”, disse.
PF
A Assessoria de Comunicação da Polícia Federal em Roraima foi informada sobre as acusações dos índios contra os policiais, mas até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi dada.
As mulheres afirmaram que durante um protesto realizado na semana passada, em Surumú, houve conflito entre os manifestantes e a Polícia. O protesto foi contra a prisão do prefeito de Pacaraima Paulo César Quartiero e a reação dos agentes foi atingir a mulheres com balas de borracha e gás pimenta.
“Foi um protesto pacífico, mas eles se utilizaram da truculência para nos reprimir”, afirmou Ionaia de Sá, uma das participantes do protesto. “Somos dia e noite desrespeitadas por estes homens despreparados”.
Ionaia acusa o Governo Federal de promover o “turismo” dos policiais, pois estes estariam usufruindo das diárias pagas para passearem em Santa Helena e realizar excursões ao Monte Roraima. - “Temos provas disso. Eles [os policiais] almoçam nas churrascarias mais caras de Pacaraima e atravessam a fronteira para comprar produtos eletroeletrônicos, sem ter que pagar um imposto sequer”, acusou.
Assédio
As mulheres também denunciaram que os policiais e agentes da Força Nacional de Segurança estariam assediando sexualmente as índias em Raposa Serra do Sol, principalmente as menores de 18 anos.
Rosimárcia Pereira afirmou que todas as vezes que as mulheres vão tomar banho no rio, os policiais sobem à ponte e ficam tirando fotografias delas seminuas. “Eles não respeitam nem as que são casadas e que têm filhos”, disse.
A jovem Gisele de Souza Carneiro disse que um grupo de agentes da Força Nacional costuma fazer gracejos às mulheres em Surumu. “Eu estava com umas amigas, quando os ‘soldados’ se aproximaram e um deles perguntou se a gente sabia dançar o Creu, porque eles queriam nos ver dançar. Reclamei, pedindo respeito, mas eles não ligaram e continuaram com outras piadas”, disse.
PF
A Assessoria de Comunicação da Polícia Federal em Roraima foi informada sobre as acusações dos índios contra os policiais, mas até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi dada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário