Chávez poderá se tornar o próximo "Tirofijo"

O que poderá acontecer com o presidente Hugo Chávez depois de 2012? -

A esta pergunta, o doutor José Machillanda, diplomado na área militar, responde prontamente e sem titubear. Para ele, cabe uma única e simples advertência: "Temos que ter cuidado com esse homem. Chávez está disposto, não a converter-se em Fidel, mas sim, em ser o próximo 'Tirofijo".

O analista argumentou que os “enormes recursos” provenientes do petróleo, poderão servir ao mandatário venezuelano para organizar a subversão na Venezuela. "É o esquema mental de um Presidente que acredita em guerras de identidades", afirmou.

Chávez poderá arquitetar uma guerra a partir dos seus vínculos com as FARC na Colômbia, ainda que disfarce o discurso, e juntar-se com o Sendero Luminoso no Peru, com os movimentos de Chiapas no México, com os sandinistas radicais na Nicarágua e outros grupos insurgentes da América Latina. "É este cenário que os líderes políticos não querem entender, eles não se dão conta de que é um processo marcado na guerra de guerrilhas".

Por outro lado, Machillanda considerou que uma das razões pela quais o presidente Chávez voltou atrás nos últimos dias, como ocorreu com a Lei de Inteligência e Contra-inteligência, tem relação com a falta de apoio internacional.

"Chávez tem o campo internacional bloqueado. Nem mesmo do Irã ele tem apoio. No Peru ele foi bloqueado por Alan García, na Espanha, Zapatero e o Rei Juan Carlos também o detiveram. Seu projeto não tem entrada na Colômbia, na Costa Rica e nem no Chile. Chávez já não pode ir à Bolívia pelo clima de secessão que existe por lá. Ele também tem desvantagens na Argentina. Não pode ir nem a Cuba sequer, porque Raúl Castro não pode vê-lo na frente", afirmou o estudioso

Machillanda ressaltou que o projeto político bolivariano perde apoio cada vez mais dentro do próprio chavismo - o que, inclusive, dá vantagem à oposição nas eleições regionais deste ano.

Em tom enfático ele afirmou que o mandatário já sabe que não será mais o Presidente da Venezuela, assim como reconhece sua debilidade dentro do PSUV, e a rejeição da Força Armada Nacional e da sociedade que lhe dá as costas, em oposição. "Chávez, tem consciência dessa situação e, por isso, ele pode traçar uma guerra expansiva em seu imaginário radical. Temos que observar-lhe com cuidado".
Noticiero Digital - Tradução – Arthur (MOVCC)




FARChavismo - PAZ COM CHUMBO

A tentativa de Chávez em mudar a imagem já chegou às ruas. Usando enormes outdoors, o regime bolivariano tenta transmitir uma mensagem romântica de paz. Como aprecia a gráfica oficial, a mensagem trás a foto de uma cápsula de uma arma mortífera, de onde saem três formosas orquídeas. Na cápsula tem a seguinte inscrição: “Guerra não!” - porém, estranhamente, escrito em inglês, o idioma do odiado império.

Ficam algumas dúvidas sobre - se a bala foi produzida nos EUA ou em Maracay. O curioso é que essas mensagens estão sendo divulgadas justamente no momento em que Chávez ordenou uma série de execuções de manobras do exército. A última delas foi na semana retrasada, em El Pão, onde executaram ações de combate com lançamento de mísseis e tiros de canhões. Na imagem da propaganda, pode- se observar vários franco-atiradores que participaram das manobras militares executadas no Estado de Cojedes. Via Notícias 24 Horas. Para ampliar a foto clique
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FARC-EXPORT
Novas evidências revelam que já desde há muitos anos, as FARC decidiram internacionalizar a prática do seqüestro pelo continente. Assim aconteceu no Paraguai e em El salvador. Os e-mails encontrados no PC de ‘Raúl Reyes’ seguem fornecendo valiosas revelações. Em um extenso e-mail de 2 de setembro de 2003, sob o título ‘Informe ao Secretariado’, ‘Raúl Reyes’ faz um pormenorizado relato sobre as alianças políticas e militares das FARC com diferentes grupos radicais em todo o continente latino. O interessante dessa mensagem é que eles assinalam vários pontos onde deixam a evidência da responsabilidade da guerrilha colombiana nos seqüestros ocorridos em vários países Sul-americanos, e os seus planos para estender essa prática delituosa a várias outras regiões. Matéria completa
aqui, na Revista Semana

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