Os recrutas da Via Campesina

POR TRÁS DOS MOVIMENTOS - Jornal Zero Hora

Um novo grupo de jovens se apresentou no meio da fumaceira das bombas de gás lacrimogêneo que estouraram durante o confronto entre policiais militares e manifestantes, na quarta-feira, em Porto Alegre. Eles são do campo e da cidade, estudantes ou não, e criticam os partidos eleitorais. Foram às ruas da Capital, as faces pintadas de branco, para apoiar a Via Campesina.

Estudantes sempre estiveram no front das grandes questões nacionais, como na campanha pela nacionalização do petróleo (1947-53) e na contestação à ditadura militar (1964-85). Em 1992, pintaram o rosto de verde, amarelo e azul - as cores da bandeira - para derrubar o presidente Fernando Collor. Um pouco sumidos nos últimos anos, surpreenderam na quarta-feira, em Porto Alegre, com uma nova tendência. Acreditam na Via Campesina, a organização que abrange desde agricultores sem terra a desempregados urbanos.

ZH conversou com três representantes dos jovens, que não se intitulam um movimento de estudantes, porque muitos estão fora das universidades por falta de condições. Ainda com as cicatrizes das agressões sofridas na quarta-feira, eles pediram para não se identificar, para evitar que sejam perseguidos em futuros protestos. Um deles cursou Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem 24 anos, atua no Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD). Outra estuda História em universidade pública, é filha de colonos do MST, nasceu num assentamento de Ronda Alta há 22 anos. Com 21 anos, o terceiro mora na periferia de Porto Alegre e terminou o Ensino Médio.

De origens diferentes, eles se uniram em torno da Via Campesina - que também condena os alimentos transgênicos e a monocultura do eucalipto e da cana-de-açúcar. Buscam a política por novos meios, inspirados na forma de ação da Via - que é como chamam a organização.

- A Via é uma referência de luta, e a nossa geração exige mudanças - destaca o rapaz formado em Sociologia.


PENSAM COLETIVAMENTE, CRITICAM O CONSUMISMO
A articulação começou há três anos, quando perceberam que os problemas rurais e urbanos são iguais. Em 2006, durante o ato pelos 250 anos da morte do cacique guarani Sepé Tiaraju, em São Gabriel, reuniram 819 militantes no Acampamento Estadual da Juventude do Campo e da Cidade. O encontro serviu para consolidar o grupo.

A mão esquerda ferida por um golpe de cassetete, a filha de agricultores do MST explica por que a Via Campesina atrai jovens de variados perfis. Argumenta que as dificuldades são as mesmas, seja nos rincões ou nas vilas das metrópoles: falta de emprego, moradia, escola de qualidade, perspectivas de futuro.

- Tudo está interligado. Queremos denunciar esse projeto neoliberal de sociedade, que provoca o massacre, o extermínio dos pobres - diz a jovem.

Sem nome oficial nem sites na internet, o grupo desejava mostrar uma cena teatral no protesto de quarta-feira. Por isso, pintaram os rostos e ergueram cartazes em português e espanhol (a língua de Che Guevara foi para reforçar a necessidade de aglutinar os sul-americanos). Também portavam letras gigantes, que estampavam: "Se o campo não planta, a cidade não janta". Na confusão, quando os PMs apareceram, a frase foi desfeita por cassetadas e balas de borracha.

Os aliados da Via Campesina garantem que convivem pacificamente com outros segmentos de estudantes, identificados com partidos políticos. Até servem como mediadores em rixas entre adeptos de PSOL, PSTU, PC do B e PT.

Eles abominam shopping center e tênis de marca, mas não recriminam os que são arrastados pela onda de consumismo. Confiam que ainda irão acordar para o "turbilhão" à volta. Preferem estudar, levam a sério a militância, empenham suas energias em busca de justiça social.

- Se a gente não nadar, a correnteza nos leva - resume o universitário de 24 anos, filho de pai desempregado e mãe aposentada. – Por Nilson Mariano



COMENTÁRIO

O que dizer desses otários? Como que estão “fora das Universidades por falta de condições”? E a bolsa do PROUNI, as Cotas racistas, as universidades do MST? Sabe por que essa gente não estuda, apesar das mamatas (que dispensam o mérito) criadas pelo Lula? Porque eles devem ganhar muito mais como integrantes de “Movimentos Sociais”, como esse aí, dos 'Trabalhadores Desempregados” ou do MST ou outras quadrilhas mantidas pelo Erário.

Jovens que se “inspiram nas ações da Via”. O que esperar desse rebanho de fracassados que empunham cartazes na língua de "Che Guevara”? É trágico para o Brasil essa geração impregnada de “vazio-ético”; um bando idiotizado, manipulado para atingir o agronegócio e triturar seu sucesso, usando como desculpa a idéia falsa e perniciosa de que a justiça social se identifica com a igualdade, e de que a fome se erradica com o socialismo.

"Se o campo não planta, a cidade não consegue jantar"
E o que esses vagabundos plantam nos assentamentos do MST? Nenhum pé de abobrinha! Mas, eles querem “acordar o turbilhão”. - Será que ainda restam muito mais idiotas para serem acordados neste país? Por Gaúcho/Gabriela




ASSESSOR DE LULA, MARCO AURÉLIO (TOP TOP) GARCIA, DIZ QUE NÃO APÓIA AS FARC

Em carta a Azeredo, o MAG diz que não tem relação com grupo colombiano. O Parlamentar havia pedido que Garcia revisse posição e tratasse FARC como grupo terrorista.

"Seria bom que o senhor Marco Aurélio Garcia também refizesse sua opinião e considerasse as Farc um grupo terrorista, não um grupo de oposição, como lamentavelmente esse membro do governo costuma dizer. As Farc são um grupo terrorista” – discurso do tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

O assessor especial do Lula enviou na quinta-feira (12) uma carta ao senador Azeredo, rebatendo as acusações. O Mag considerou as declarações do parlamentar uma provocação. O G1 teve acesso à correspondência (leia
aqui) em que Garcia diz ao senador que o Brasil não é "uma agência de classificação" para denominar a atividade das FARC, e termina dizendo que não pretende "dar lições de democracia e de direitos humanos a ninguém, mas tampouco necessita recebê-las".



COMENTÁRIO
Mas...o MAG não pode mesmo querer dar lições de democracia. Ele é totalmente inabilitado para tal. São dele as famosas frases: “Temos que dar a impressão de que somos democratas. Inicialmente temos que aceitar certas coisas, porém isso não durará muito”, e “a democracia é só uma farsa para tomar o poder”. É uma pena que imprensa se preste a publicar apenas as mentiras dessa gente, sem oferecer as verdades para o público. Esse assessor do Lula, o Marco Aurélio, é uma
verdadeira bomba para a democracia do nosso país. Por Gaúcho/Gabriela




LULA PRETENDE TIRAR A GUATEMALA DA POBREZA EM “4 ANOS”
Governo define projetos para ajudar a Guatemala a sair da pobreza

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) apresentou ontem ao Governo guatemalteco os oito projetos (saúde, educação, agricultura, produção de biocombustíveis e exploração petrolífera) com que apoiará o combate à pobreza na Guatemala durante os próximos quatro anos. Em entrevista coletiva, Luiz Henrique Pereira da Fonseca, diretor da ABC, disse na sede da Chancelaria guatemalteca que os projetos fazem parte dos acordos de cooperação que o Lula da Silva, acordou com seu colega da Guatemala, Álvaro Colom. Pereira não disse quanto o Brasil investirá nos programa de cooperação. "Queremos implementar estes programas na Guatemala para que, dentro de quatro anos, possamos tirar a população da pobreza", acrescentou o funcionário brasileiro. EFE –
Via Portal G1

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