Compadre de Lula recebeu US$ 3,2 milhões no caso Varig

SEGUNDO ELE, PELO “ESFORÇO” PARA CONSEGUIR APROVAR O NEGÓCIO

O Roberto Teixeira (advogado) admitiu ter recebido US$ 3.266.825,79 referentes aos serviços prestados para a VarigLog. As informações são da edição deste domingo do Jornal "O Estado de S.Paulo".

Segundo o Estado de São Paulo, o valor inclui uma taxa de sucesso de US$ 750 mil pela participação na compra da Varig em leilão judicial. O valor refere-se ao período de abril de 2006 a junho de 2007.

Teixeira ainda teria cobrado US$ 682 mil referentes a serviços prestados entre julho de 2007 e janeiro de 2008. Em um ano, os honorários do advogado totalizaram US$3,95 milhões.

Na última quarta-feira, o advogado foi a Brasília para explicar as acusações da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, que disse que ele teria aproveitado o livre trânsito com o presidente Lula e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff para conseguir aprovar a compra da VarigLog e da Varig. Na ocasião, ele disse que havia recebido apenas US$ 350 mil. A assessoria explicou que os US$ 350 mil declarados em Brasília referem-se apenas ao período de abril a junho de 2006.


"Muito esforço"
Por meio de nota, Roberto Teixeira disse que os quase US$ 3,3 milhões se justificam "pelo esforço exigido para aprovar a compra da VarigLog e da Varig". "Os advogados ganham por hora de trabalho. E foram muitas horas em todas essas tarefas (...) O volume de trabalho para a VarigLog e VRG ( Nova Varig) sempre foi muito grande: mais de 300 processos judiciais, viagens a Brasilia, Rio de janeiro e Nova York", disse. – O Estado de São Paulo – Leia a matéria aqui




UMA SEMANA DEPOIS, NADA DE OPERAÇÃO POLICIAL
Uma semana após a morte dos três jovens, nenhuma operação policial foi feita no Morro da Mineira para prender os responsáveis pelo crime. Enquanto isso, os traficantes Rogério Rios Mosqueira, o Ropinol, Sandro Luís de Paula Amorim, o Peixe ou Foca, e Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, mantêm a venda de drogas na favela sem serem importunados. A história dessa quadrilha começou na Penitenciária Lemos Brito. Ropinol, preso acusado de ser o principal distribuidor de drogas em Macaé, ficou na cela de Foca, nascido na Mineira. Os dois criaram uma amizade e, quando Foca saiu da cadeia, ganhou de Ropinol a responsabilidade de cuidar das favelas em Macaé. Os dois se uniram e passaram a trabalhar juntos, transformando Ropinol em um dos principais fornecedores de cocaína do Rio. Com estilo agressivo, o bandido recebeu esse apelido porque toma o medicamento Royphinol (calmante usado para tratamento psiquiátrico). Ele não usa drogas, não fuma e não bebe. O Globo






O GOLPE DOS MENSALEIROSRevista Veja – Por Expedito Filho


Eles querem usar uma ótima idéia – o fim do foro privilegiado para políticos – para se livrar da cadeia. (Clique na imagem para aumentar)


O foro privilegiado é um instrumento que permite aos políticos responder a processos criminais, como os de corrupção, apenas perante tribunais superiores. Apontada por especialistas como uma das causas da impunidade, ele parece estar com os dias contados. Na semana passada, uma comissão da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, um texto que devolve os políticos mal-intencionados ao mundo dos cidadãos comuns. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário e, depois, referendada no Senado.

Antes refratários à perda da prerrogativa, agora muitos políticos se posicionam contra a sua existência. Não, não se trata de uma onda de moralidade. Ao contrário. O que move a aprovação da nova lei é a velha má intenção dos espertalhões. Nos bastidores, a articulação para aprovar o texto tem contado com o empenho dos mensaleiros, os personagens do maior escândalo político do governo Lula, flagrados pagando e recebendo pro-pinas. São eles hoje os principais apoiadores da emenda, e por uma razão elementar: eles querem continuar impunes. Vêem no fim do foro privilegiado a única maneira de escapar de uma provável condenação por crimes que vão de corrupção a formação de quadrilha.

Hoje, existem cerca de 450 processos contra políticos tramitando nos tribunais superiores de Brasília. Não há um único caso de condenação. No fim do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, numa sessão histórica, transformou em réus quarenta pessoas, algumas delas expoentes de primeira grandeza no Congresso e no Executivo havia bem pouco tempo. Por empenho e dedicação pessoal do ministro, o processo tem se mostrado célere, o que preocupa os mensaleiros acusados. Prevendo um desfecho incomum para o caso – a real possibilidade de cadeia –, o grupo começou a buscar alternativas para manter a tradição de impunidade dos crimes que têm políticos como personagens principais.

Os mensaleiros se reúnem periodicamente em São Paulo para discutir estratégias. De um dos últimos encontros, que contou com a presença do ex-deputado bispo Rodrigues e dos deputados Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha, entre outros próceres republicanos, veio a solução: ficou decidido que a melhor alternativa para escapar da Justiça seria protelar o julgamento do caso até a sua prescrição legal. Como fazer isso? Aprovando a emenda que põe um ponto final no foro privilegiado – o que, além do mais, conta com a simpatia da população.

O deputado Regis de Oliveira, autor do relatório aprovado na semana passada, calcula que o projeto de emenda constitucional pode ser sancionado até o início de 2009. Se isso ocorrer, o processo dos mensaleiros deixará o STF e irá para a Justiça comum. A diferença a partir daí é que os réus ganhariam condições de usar toda sorte de chicana jurídica para atrasar a tramitação – o contrário do que ocorre no Supremo, em que uma eventual condenação seria definitiva, sem nenhuma possibilidade de recurso ou protelação. Os ministros do STF anunciaram que pretendem concluir o julgamento em, no máximo, dois anos. Já na Justiça comum, em caso de uma eventual condenação os acusados ainda poderiam recorrer a pelo menos outras duas instâncias, inclusive ao próprio Supremo Tribunal Federal. Os advogados dos mensaleiros fazem a matemática da enrolação. Num prazo de seis anos, em média, os principais crimes cometidos pela quadrilha estariam legalmente prescritos.

"Isso é ótimo. Muito bom mesmo", comemorou na semana passada um ex-deputado federal que integra o rol dos acusados, depois da aprovação do projeto na Comissão Especial que analisou a emenda. "Agora, é só fazer o trabalho de bastidor." O trabalho de bastidor, segundo ele, consiste em mobilizar todas as bancadas dos partidos envolvidos no mensalão para aprovar a emenda no menor prazo possível.

Entre os interessados estão o PT, o PR, o PTB, o PP e o PMDB. Juntos, eles somam 276 votos na Câmara e 45 no Senado. Com o apoio dos demais partidos aliados da base do governo, eles teriam número suficiente para aprovar a emenda nas duas casas. O ex-ministro José Dirceu, apontado como o chefe da quadrilha, confidenciou a um aliado que não se envolveu nas negociações sobre o fim do foro especial. Ele garante que prefere ser julgado pelo STF, que, acredita, o absolverá das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele continua a ser um homem sincero.




ENDIVIDAMENTO CRESCE 47% EM 26 MESES

Mais de 15 milhões de clientes de bancos têm dívidas acima de R$ 5.000, aponta cadastro do BC; dado já preocupa o governo. Universo de clientes com alguma dívida, mesmo que pequena, é de 80 milhões; cada consumidor tem, em média, 3 débitos diferentes. O alongamento dos prazos de financiamento, principalmente de automóveis, não é a única preocupação do BC em torno das operações de crédito de pessoas físicas. O alerta está aceso também para o aumento do endividamento das famílias. Junto com a expansão do crédito no país, que já chegou a R$ 1 trilhão, cresce o número de clientes de banco com dívidas altas. O Sistema de Informações de Crédito do BC, conhecido pela sigla SCR, mostra que, em fevereiro deste ano, 15,6 milhões de pessoas tinham dívidas acima de R$ 5.000. Assinante da Folha lê mais aqui



COMENTÁRIO - O VENDEDOR DE ILUSÕES
O Lula da Silva continua contando sua fábula maldita, de que "OS POBRES ESTÃO CONSUMINDO MAIS". Estão mesmo, só que à custa do endividamento familiar. Ora, que absurdo incentivar o povo pobre a comprar carros, imóveis e utensílios domésticos - alongando prazos e embutindo taxas de juros absurdas.

Um carro popular financiado custa o valor de três carros à vista. E ainda mais,o financiamento de uma casinha, o pobre paga por três casas, isto é, quando consegue chegar ao fim do financiamento, obviamente. A grande maioria perde o bem pelo meio do caminho por não conseguir dar conta de saldar o compromisso assumido.

É cruel essa forma de impulsionar o consumo - induzindo o trabalhador pobre a adquirir bens pelos quais ele não conseguirá honrar, empurrando-o para a inadimplência, para depois tomar-lhe o bem e o dinheiro que tão sacrificadamente ele empenhou, tentando saldar a dívida.

O país está detonado, pronto para viver a miséria de um Estado sem escrúpulos para com seu povo. Nosso país está quebrando, essa é a verdade!Por Gabriela/Gaúcho

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