Exército Brasileiro: O ALVO

A GUERRA CONTRA OS MILITARES

É notório que o EB está servindo como bucha de canhão entre facções da política e do narcotráfico - se é que é possível se separar as duas coisas.

Infelizmente, nosso Exército é a bola da vez. Com os holofotes da imprensa voltados contra a Instituição, que nesse momento goza da credibilidade popular, o mega-escândalo da Varig, por exemplo - envolvendo o compadre de Lula e a Dilma – saiu do foco das atenções.

Como uma matilha de hienas famintas e sedentas, as entidades, políticos & traficantes rodeiam inquietas os três cadáveres do Morro da Providência, todos unidos pelo forte espírito gregário (ligações antropológicas), disputando seu naco de Poder, e partilhando entre si os despojos desse “saque”. Sob o olhar atento do chefe, é claro.

O que mais me chamou a atenção de tudo que li a respeito, foi justamente uma informação de poucas linhas relatando que os moradores da favela teriam protestado também contra o Lula. Sinceramente (...) contra o Lula (?) não faz o menor sentido. Não estou questionando sobre a conduta do povão, em si – que afinal, não passam de massa de manobra dos traficantes – mas, sim, estou considerando o fato de que “bons acordos” costumam favorecer a todos os lados.

De qualquer forma, o que importa desse episódio é a constatação de que apesar de todos viverem no lixo, chafurdarem na merda e de serem potencialmente nocivos para a sociedade, todos estão se comportando, neste episódio do Rio, como membros de uma casta superior, cujos iluminados espíritos lhes permitem a arrogância de se marimbarem nos mais elementares princípios de ética pública e da integridade da coluna vertebral, que no caso deles é por definição, deformável, maleável e corrompível.

Todos eles, autoridades & Cia, ao fingirem que se atacam, na verdade, estão tentando acertar a um único alvo: o Exército Brasileiro. Este é o ponto estratégico comum. Por Gaúcho/Gabriela




O CONFRONTO

A manifestação contra morte de três jovens da Providência vira tumulto na sede do Exército. Os manifestantes saíram do enterro seguiram em comboio até a sede do CML. De acordo com alguns moradores, no entanto, a ordem teria partido de traficantes de drogas do Morro da Providência, em sinal de luto pelas mortes. Quando chegou a Central, o grupo encontrou um pelotão de 60 soldados e 100 PMs. Em minutos, os primeiros gritos de “Exército assassino” deram lugar a atos de vandalismo como o arremesso de objetos e a derrubada de grades que afastavam os soldados da multidão. Um militar foi atingido na perna. O Dia Online – Leia mais aqui




EXÉRCITO REPUDIA CRIME
O Exército informou ontem que repudia a participação de militares no assassinato de três jovens no Morro da Providência. Um inquérito policial-militar (IPM) foi instaurado pelo Comando Militar do Leste (CML) para apurar o caso. Onze militares - um tenente, três sargentos e sete soldados - do 1º Batalhão de Infantaria Motorizada estão presos em uma unidade militar. Em nota, a Força disse ainda não compactua com "desvio de conduta e qualquer ação fora da legalidade praticada por seus integrantes, inclusive no desenvolvimento de operações de segurança na área abrangida pelo acordo em questão (Morro da Providência)". O Exército garantiu, entretanto, que vai permanecer na Providência.




CABRAL, DA ALEMANHA, ENXERGA ATROCIDADE

O governador Sérgio Cabral, que está na Alemanha, chamou de “marginais” os militares do Exército envolvidos na morte dos três jovens. “Eles estão apenas travestidos com a farda, portanto devem ser tratados como criminosos. Não é porque alguém tem a farda que deve ser protegido”. Disse mais: "a Polícia Civil atuou com firmeza no caso desses 11 marginais que não honraram a farda do Exército Brasileiro. Eles estão apenas travestidos com a farda, portanto devem ser tratados como criminosos".

O governador deveria no mínimo lavar a boca com sabão antes de querer fazer estardalhaço contra o Exército. Ninguém é trouxa: apesar dele ter se referido aos militares envolvidos no crime, está evidente que seu tom de voz almeja alcançar a reputação da Instituição. Ele se esquece que, graças à sua incompetência monumental, o Rio de Janeiro foi assolado, entre outras tantas pragas, por uma epidemia de dengue sem precedentes, que ceifou centenas de vidas, e que graças à atuação do EB, chamado para entrar em campo, a situação foi controlada. O descaso com as políticas de saúde do Estado, isto, também é coisa de marginal, senhor governador. Vai andar de bicicleta vai! Isto, o senhor faz muito bem. Por
Gaúcho/Gabriela




CRIVELA E SEU “CIMENTO SOCIAL”
Ontem, o senador Marcelo Crivella (PRB) divulgou nota oficial lamentando a morte de três moradores. – Eu lamento muito tudo isso. O Exército tem de dar o exemplo. Se ficar comprovado que eles desrespeitaram a lei, tem de haver uma punição exemplar dos culpados.



OAB E A FALTA DE VERGONHA NA CARA

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, divulgou nota repudiando o suposto envolvimento de militares do Exército na morte de três jovens moradores do Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Britto disse que o assassinato dos três é "um escândalo torpe, intolerável", que "arranha a imagem do Exército". Portal Terra -



COMENTÁRIO
A OAB do Rio de Janeiro, aquela entidade que disputa terreno e função, palmo-a-palmo, com aquela outra entidade que defende os “direitos humanos” dos bandidos, devia recolher-se à sua insignificância, antes de querer abrir a boca para falar do EB. É impressionante a disposição dessa entidade para se colocar sempre ao lado de tudo que vai contra os bons princípios que devem reger a sociedade. Bom, basta lembrar que eles saíram em defesa dos maconheiros que foram impedidos de fazer aquela manifestação em favor da maconha, recentemente.

Uma pergunta intrigante: "Por que, todos saíram dando saltos de moralidade contra o EB, e por que NÃO demonstram a menor indignação com relação ao assalto que o governo Lula promove diariamente?

Será que a OAB não se pergunta se ela, enquanto entidade representativa, não arranha a imagem dos advogados? Pois eu conheço vários profissionais que se sentem envergonhados por tal representatividade. Deviam fazer uma pesquisa de opinião para saber o que a população (não a carcerária) pensa de sua atuação. Por Gabriela/Gaúcho




PARA TORTURA NUNCA MAIS, “FASCISMO SOCIAL”
Organizações repudiam ação arbitrária de militares

Líderes de movimentos contra a violência e em favor dos direitos humanos voltaram a criticar ontem o envolvimento de militares do Exército no assassinato de três jovens moradores da Providência. Coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Gilson Cardoso diz que chegou a hora de repensar o papel das Forças Armadas no regime democrático, que, segundo ele, não está sendo respeitado: - Precisamos repensar as instituições. Por
Ediane Merola – Trecho do O Globo


COMENTÁRIO:
O que dizer dessa laia que fala em nome dos bandidos? Nada!




COMANDO DEU PARECER CONTRA AÇÃO NA FAVELA

Comando Militar do Leste alertou para riscos da participação militar no projeto, mas prevaleceu decisão política do presidente. General enviou documento ao chefe do Exército em que considerava equivocada e arriscada a atuação da Força no morro da Providência – Por Raphael Gomide e Eliane Castanhêde - FSP

Em parecer encampado pelo Comando do Exército, em Brasília, o Comando Militar do Leste (CML) alertou para os riscos da participação militar no projeto Cimento Social no morro da Providência, no Rio. Foi, porém, voto vencido. O Palácio do Planalto seguiu a sugestão do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), e o projeto virou convênio dos ministérios de Cidades e da Defesa.

O comandante do CML, general-de-exército Luiz Cesário da Silveira Filho, enviou o parecer ao comandante do Exército, general Enzo Peri. Discorreu sobre os riscos do contato de militares com bandidos, falou sobre a possibilidade de haver tiroteios e até mortes de civis com balas perdidas. Seu temor era que os militares estariam em áreas conflagradas, mas sem flexibilidade legal para real combate ao crime.

Cesário é a maior autoridade do Exército na região que abrange Rio, Minas e Espírito Santo. No documento, ele considerava equivocada e arriscada a atuação da Força nas obras e na segurança de pessoal na favela. Enzo, porém, não teve margem para negociar.

Prevaleceu a decisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se comprometeu a apoiar a idéia de Crivella, aliado federal e pré-candidato a prefeito pelo PRB, que ganhou visibilidade para seu projeto paralelo ao das obras do Estado (aliado ao Planalto) ou da prefeitura (de oposição).

No final, foram definidos 50 militares de várias patentes da área de engenharia e mais um efetivo de 200 homens responsáveis pela segurança dos colegas, das casas, do equipamento e do material das obras. Uma das funções dos engenheiros e seus subordinados é, em tese, ensinar a população a melhorar e manter suas próprias casas.

Ontem, em meio à crise, três importantes autoridades do Exército no Rio estavam fora da cidade: Cesário, que estava em Portugal; o comandante da 1ª Divisão de Exército, general Rui Monarca da Silveira, na Argentina; e o chefe da Inteligência, coronel Braga Neto.

Uma das preocupações do general Cesário era justamente o sempre indefinido poder do Exército em situações do gênero e o temor de que os militares ficassem de mãos atadas para combater o crime.

A rigor, os militares que estão na Providência não podem fazer repressão ou prevenção de crimes, a não ser em situações flagrantes e evidentes, como ver uma pessoa portando arma de fogo ostensivamente ou cometendo delito.

Esse tipo de limitação causa claro desconforto entre os militares, que reclamam estar sujeitos a freqüentes provocações e até ameaças de moradores. O clima estava tenso nas últimas semanas. Um tenente da engenharia foi ameaçado de morte, o que o afastou do local e levou à abertura de um inquérito policial militar. Houve outras detenções no período.

A Folha apurou que ao menos dois veículos militares -um caminhão e um jipe- foram atingidos por disparos de traficantes, desde o início da atuação do Exército no morro.



LEIA TAMBÉM: Jobim repudia ação de militares que entregaram jovens a traficantes no Rio –
aqui, no Folha Online

Um comentário:

ANDEC Associação Nacional em Defesa da Democracia disse...

É isso mesmo!
Deviam perguntar à população o que acham da atuação da OAB.

Ana Paula Zatz Correia
oab sp 88.079