Exército venezuelano “facilita e protege” carregamentos de drogas

DROGAS ENVIADAS À EUROPA PASSAM POR VENEZUELA

Segundo o jornal conservador britânico The Daily Telegraph, que cita funcionários dos organismos antidroga, estima-se que, em 2007, cerca de 250 toneladas de cocaína tenham passado pela Venezuela, o que significaria um aumento de 500% em relação a 2004.

Boa parte dessa droga chegou ao Reino Unido: as autoridades estimam que mais de 50%, ou até dois terços, da cocaína consumida no país tenha passado pela Venezuela. Segundo o jornal, "acredita-se que autoridades das forças de segurança venezuelanas se beneficiam desse comércio e ajudam os traficantes, e permitem que utilizem aeroportos militares" para suas atividades criminosas.

Segundo o Daily Telegraph, a "transformação" da Venezuela em "um paraíso para os narcotraficantes" tem várias causas. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, suspendeu toda cooperação com a campanha antidrogas americana e, o que é, no entanto, mais grave, segundo o jornal, deixou também de cooperar com a Colômbia, a cujo regime conservador acusa de ser um "fantoche" de Washington.

O jornal britânico afirma que por trás de muitas das atividades dos traficantes na Venezuela está a corrupção e explica que alguns casos bem documentados indicam que membros do exército, da polícia e da Guarda Nacional "ajudam ativamente os narcotraficantes". De acordo com o Daily Telegraph, boa parte da cocaína que sai da Colômbia é embarcada em jatos, e, segundo os funcionários que acompanham esses vôos ilegais, esses aparelhos aterrissam em aeroportos militares dentro da Venezuela.

Em solo venezuelano, a cocaína é carregada em aparatos capazes de percorrer longas distâncias, em geral Gulfstreams, Boeings 727 ou DC-9, para ser levada à África. De acordo com o último relatório americano sobre a estratégia para o controle do tráfico de drogas, com freqüência "membros do Exército venezuelano facilitam e protegem" as cargas de droga com direção a Trinidad e Tobago. Matéria completa aqui - EFE – Via Portal Terra




PERSEGUIÇÃO DE CHÁVEZ EM QUARTÉIS
ONG e militares reformados acusam presidente de prejudicar oficiais de oposição – O Globo

Centenas de oficiais das Forças Armadas da Venezuela que não concordam com as políticas do presidente Hugo Chávez estariam sendo perseguidos e ameaçados por seus superiores. A acusação foi feita por militares reformados e pela ONG venezuelana Controle Cidadão para a Segurança. Os opositores do governo, segundo eles, estariam perdendo oportunidades de promoção ou mesmo sendo retirados de suas funções e colocados em disponibilidade (com salários, mas sem trabalhar). O governo negou as acusações.

Uma das vítimas da segregação seria o general do Exército Angel Vivas Perdomo, que em maio recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça pedindo a anulação da ordem presidencial que obriga os militares a usarem como saudação o lema "'Pátria, socialismo ou morte, venceremos". Desde então, Perdomo está sem cargo dentro do Exército.

- Meu objetivo é que se cumpra a Constituição. Não busco mais nada além disso - disse o general, sem reconhecer que estaria sendo alvo de perseguição por sua decisão.

Segundo Rocío San Miguel, diretora da ONG Controle Cidadão para a Segurança, existem pelo menos 800 militares em situação semelhante à do general, sem função administrativa, e cerca de 1.200 pediram afastamento por não concordarem com as políticas do governo e aguardam resposta.

- Sabemos que cerca de 2 mil dos 14.900 oficiais das Forças Armadas estão descontentes com os rumos tomados pelo governo e pela instituição. Alguns desses descontentes são até impedidos de entrarem em suas unidades militares. São números escandalosos e que mostram que o governo realmente persegue quem não adota suas idéias - disse ela.

O governo Chávez, que na terça-feira já havia classificado de "absurdas" as acusações de perseguição, voltou a dizer, em nota, que "o clima das Forças Armadas é de ânimo, união e contentamento com os progressos notórios do país."





NICARÁGUA: MILHARES PEDEM RENÚNCIA DE PRESIDENTE

Milhares de nicaragüenses saíram ontem pelas ruas de Manágua para protestar contra o governo de Daniel Ortega, contra as políticas do governo, contra a fome, a caristia da vida, contra “ditadura institucional” e pela defesa da democracia. O Movimento pela Nicarágua fez um pronunciamento durante o ato, oficializando i início de revolução cívica contra as arbitrariedades e a corrupção do governo, considerado uma ditadura na Nicarágua. A convocatória para o ato envolveu diferentes partidos políticos da oposição, organizações civis e cidadãos de todas as classes econômicas. Via Notícias 24 - Foto: Oswaldo Rivas - Reuters


COMENTÁRIO: Veja você que todos os países vizinhos reagem normalmente contra seus governos ditadores e corruptos. Só aqui, no Brasil, não existe uma reação normal por parte dos brasileiros. Não me venham dizer que é porque o Lula é aceito amplamente, porque não o é. O que nos falta é uma oposição de verdade. Infelizmente, a grande maioria está cooptada, preocupada em fazer “parcerias” com o PT, para as próximas eleições, jogando literalmente no lixo os votos que receberam de seus eleitores para fazer oposição nesse lixo de governo que aí está. Acreditem: muito pior do que ter um Lula no Poder é não ter uma “oposição” que nos lidere. Ô inveja! Por Gaúcho/Gabriela




CARTÉIS DA COLÔMBIA CONSTROEM MINI-SUBMARINOS PARA TRANSPORTAR COCAÍNA

Os cartéis de drogas colombianos adquiriram uma nova arma para seu arsenal. Agora estão usando embarcações semi-submersíveis, como pequenos submarinos, construídas no meio da mata para despistar os agentes de combate ao narcotráfico e transportar a cocaína para a América do Norte – Por Cordula Meyer – Der Spiegel

Era apenas uma marola, lá no meio do mar, mas algo nela era diferente de uma onda comum, diferente o suficiente para chamar a atenção de um avião de patrulha da Marinha americana. Logo, a tripulação percebeu que um pequeno submarino negro estava produzindo a marola.

Uma caçada dramática foi iniciada no dia 1º de março, a 1.500 km a oeste da costa colombiana, ao norte das ilhas Galápagos. Uma fragata avistou o submarino de cerca de 20m, e então os soldados pularam em um barco inflável de alta velocidade e começaram a perseguir a embarcação. Eles conseguiram chegar a poucos metros do submarino e tentaram detê-lo. Mas então, quatro homens saíram por uma escotilha e mergulharam na água. O navio afundou para as profundezas.

Os investigadores estavam na trilha certa. Tinham encontrado um grupo de traficantes de drogas. Mas foram forçados a ficar olhando enquanto o barco com 4 toneladas de cocaína afundava no Pacífico. No último minuto, os tripulantes abriram as escotilhas e afundaram o barco.

Pequenos submarinos feitos em casa tornaram-se o meio preferido de transporte dos traficantes colombianos e um desafio totalmente novo para a Força Tarefa Conjunta do Sul (Jiatfs), um grupo que envolve membros da Marinha americana, da Guarda Costeira, da CIA e agentes de combate ao narcotráfico de doze outros países.

As embarcações, feitas de plástico ou aço, podem levar até dez toneladas de cocaína. Como não podem submergir completamente, chamam-se semi-submersíveis. Elas são usadas primariamente nas rotas entre a Colômbia e a Guatemala ou o México. Os cartéis criaram um sistema de logística completo, com barcos pesqueiros estacionados ao longo do caminho para advertir as tripulações sobre patrulhas e fornecer água e comida.

UMA SÉRIA AMEAÇA

As embarcações são pilotadas quase cegamente. Eles navegam baixo na água, e as tripulações dependem de um tipo de sistema de GPS usado por iates para poder navegar. Os traficantes passam até duas semanas no mar. Eles progridem lentamente durante o dia, para evitar criar uma onda denunciadora. Mas, sob a cobertura da escuridão, eles progridem para o norte a 6 nós. Acredita-se que, em 2006, as embarcações levaram entre 500 e 700 toneladas de cocaína da América do Sul para os EUA. Cerca de dois terços das drogas chegaram aos EUA ao longo da rota pelo Pacífico, enquanto o resto passou pelo Caribe. O número de submersíveis está crescendo.

O novo meio de transporte dos cartéis de droga é uma séria ameaça, diz o almirante Joseph Nimmich, diretor do JIATFS, que tem sede em Key West, na ponta sul da Flórida. Mesmo os oficiais militares americanos estão preocupados. "Os bandidos estão mais rápidos do que nós", admite o almirante Mike Mullen, diretor do Estado Maior das Forças Armadas. "Deter esta nova ameaça é uma meta central, e as forças armadas estão trabalhando duro para isso."

A dura batalha entre traficantes e investigadores sempre foi uma corrida para adquirir as inovações técnicas mais eficazes. No passado, os colombianos usavam pequenos aviões, mas os agentes de drogas logo conseguiram chegar na frente. Depois, passaram a usar traineiras, mas hoje essas são obrigadas a levar aparelhos que permitem que sua localização seja cuidadosamente monitorada. Por fim, os cartéis começaram a usar lanchas, que muitas vezes eram rápidas o suficiente para escapar dos agentes em perseguição. A resposta da Marinha foi usar helicópteros que atiravam contra os motores das lanchas. Então, agora, os traficantes estão usando submarinos.

“Capturamos o primeiro em novembro de 2006" diz Nimmich. O submarino agora está parado diante do Centro de Comando dos JIATFS e é o único até agora que os americanos conseguiram capturar e trazer para a terra. Em 2007, as autoridades descobriram que já existiam 40 dessas embarcações. Quatro foram capturadas no mar, mas prontamente afundadas por suas tripulações.

“OS CARTÉIS ESTÃO SEMPRE UM PASSO Á FRENTE"

Para enfrentar o problema mais eficazmente, Nimmich planeja instalar melhores equipamentos em seus navios e destruir os barcos enquanto ainda estiverem sendo construídos. A maior parte é montada em localizações remotas na mata colombiana. "Nossa busca se concentra em três ou quatro áreas perto de sistemas de rios complexos", diz Nimmich. Os traficantes, contudo, estão sempre um passo à frente. Quando o governo colombiano desenvolveu um sistema de controle para monitorar as entregas dos motores a diesel usado nos barcos, os montadores de submarinos responderam usando motores tirados de embarcações antigas.

As autoridades colombianas encontraram sete estaleiros secretos desde 2007. Em cada um, 15 trabalhadores passavam até um ano construindo um único barco. Eles construíam os cascos e depois instalavam os motores e hélices. Um dos barcos apreendidos no último verão antes de ser afundado media 17m e pesava 46 toneladas. Havia dez toneladas de cocaína dentro dele.

Os semi-submersíveis já estão em sua terceira geração. Os novos barcos têm tanques de diesel maiores, que lhes dão um alcance de cerca de 5.000 km, e também contam com os mais modernos equipamentos de navegação. Pescadores contratados especificamente para a tarefa freqüentemente comandam os barcos e aqueles que completam a viagem com sucesso recebem mais de US$ 100.000 (cerca de R$ 200.000).

Depois que os traficantes descarregam sua carga, em algum lugar na costa da Guatemala ou do México, eles afundam o barco. As embarcações custam até US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 2 milhões) e são produtos descartáveis. "Se isso continuar, veremos submarinos viajando do leste do Brasil para o oeste da África, uma distância de mais de 3.000 quilômetros", diz o almirante Nimmich. Dali, diz ele, é apenas um passo para o coração da Europa. – Tradução: Deborah Weinberg – Via UOL Notícias - Mugabe: "seis de paus", de www.alexhughescartoons.co.uk




OPOSITORES DE MUGABE SOFREM TORTURA NOS “CAMPOS DE REEDUCAÇÃO” DO ZIMBÁBUE

Milhares de opositores foram obrigados a passar por centenas de instalações escolares onde os partidários de Mugabe queimam e mutilam suas vítimas. Por P. Rusiñol - Enviado especial a Bulawayo

Não faz muito tempo, o Zimbábue era um país. Agora se parece com um grande "campo de reeducação". Os militares, os autoproclamados veteranos de guerra, a polícia e as agressivas milícias juvenis do partido do governo - conhecidos como Bombas Verdes, pela cor das camisetas - tornaram-se donos das ruas após a vitória eleitoral da oposição, no dia 29 de março, e agora se uniram para castigar aos desobedientes zimbabuanos e fazê-los voltar ao curral do pai da pátria, Robert Mugabe, de 84 anos.

As organizações de defesa dos direitos humanos identificaram centenas de "campos de reeducação", pelos quais passaram dezenas de milhares de opositores - ou suspeitos - nesses três meses. Entre 90 e 500 pessoas, segundo diversas ONGs, morreram; alguns opositores foram brutalmente mutilados ou queimados, ante a conivência - quando não o incentivo - das autoridades. Cerca de 200.000 pessoas acabaram fugindo de suas casas para salvar a pele. O país está em ruínas e não só por causa do colapso econômico.

RESPIRA-SE O TERROR.

"Todo mundo sabe onde estão esses campos terríveis. Em Harare existem vários, a maioria em instalações escolares. As milícias fazem o que querem", explica um diplomata ocidental, acrescentando: "As detenções são contínuas e os abusos ficam impunes".

Toda a cúpula do opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês) sofreu a onda repressora: o líder, Morgan Tsvangirai, foi detido cinco vezes nas últimas semanas e no final optou por sair da corrida presidencial e refugiar-se - duas vezes - na embaixada da Holanda. O secretário-geral, Tendai Biti, passou duas semanas na prisão e agora está em liberdade sob fiança, mas acusado de "traição", que pode valer-lhe uma condenação à morte. A casa do prefeito de Harare foi saqueada e queimada e sua esposa, raptada, mutilada e assassinada.

A campanha de violência sistemática foi planejada até o último detalhe pelo bunker do governamental ZUNU-PF, o partido de Mugabe. Uma vez recuperados do susto geral pela derrota de março, a linha dura depôs os favoráveis à abertura e colocou em marcha a Operação Makavhoterapapi, que em shona significa: "Onde você colocou a cruz?" O objetivo: localizar os que colocaram a "cruz" equivocada - votaram no partido opositor MDC - e gerar um ambiente de terror que torne impossível uma nova derrota de Mugabe no segundo turno. Os milhares que se registraram no primeiro turno como observadores independentes ou agentes eleitorais da oposição, acreditando que a democracia seria levada a sério foram as primeiras vítimas.

À frente do dispositivo colocou-se a Comissão de Operações Unificadas (JOC) que reúne os altos comandos militares e policiais. E como diretor, está Emmerson Mnangagwa,de 65 anos, o mais firme candidato para substituir a Mugabe algum dia. Mnangagwa e ao menos um de seus companheiros do JOC já dirigiram na década de 1980 os terríveis massacres de opositores em Matabeleland, cuja capital é Bulauayo, responsáveis por mais de 20.000 mortes.

As ONGs - locais e internacionais: Human Rights Watch, Associação dos Médicos para os Direitos Humanos, Centro para a Paz e a Solidariedade etc. - documentaram mais de 1.500 ataques com extrema violência ou tortura e a criação de uma centena de "campos de reeducação". A violência incidiu principalmente sobre Mashonaland, Manicaland e Masvingo, zonas rurais que até pouco tempo eram bastões de Mugabe e que em março escaparam de seu controle.

Algumas vítimas relataram suas passagens pelos "campos de reeducação" às ONGs: em todos os casos, as milícias foram buscá-los em casa e os mantiveram presos às vezes por vários dias: "Acusaram-me de vender o país aos brancos e diziam que iam nos limpar porque nosso país não pode ser entregue a ninguém", explicou um homem de 32 anos. Outro: "Apanhei durante uma hora e depois disseram: 'Agora você está batizado; seus pecados foram perdoados. '"

Algumas dessas reuniões aprisionaram 70 pessoas simultaneamente, nas quais seis morreram como conseqüência das torturas. A violência, segundo as ONGs, supera qualquer onda posterior a 1990 e também o nível de brutalidade: alguns foram espancados até a morte; outros, queimados vivos. E alguns cadáveres, segundo a HRW, foram encontrados com as línguas e os lábios cortados. "Os atos de terror que se perpetraram são o prelúdio de todo 'politicídio' ou genocídio", conclui a Genocide Watch, com sede em Washington.

Tradução: Claudia Dall'Antonia – EL País – Via UOL/Notícias

7 comentários:

Anônimo disse...

I could give my own opinion with your topic that is not boring for me.

Anônimo disse...

Please give us your opinion. Only the chavistas and petistas are not welcome here

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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If it is true that Chavez is a bandit or not? Me save! lol

Anônimo disse...

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Thank you. Welcome!

Anônimo disse...

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