Na semana passada, VEJA revelou que o raio de ação das traficâncias do empreiteiro Zuleido Veras, o dono da construtora Gautama, ia muito além das 61 pessoas denunciadas até agora pelo Ministério Público Federal. A agenda do empresário mostra que ele tinha um excepcional cuidado, principalmente às vésperas da campanha eleitoral de 2006, em anotar nomes de políticos graúdos associados a cifras misteriosas. Doações clandestinas? Propinas? Nem Zuleido nem os envolvidos explicaram. Os documentos apreendidos pela polícia, porém, continuam a produzir histórias intrigantes.
O mais novo mistério a ser decifrado pelos investigadores do caso é a identidade de um certo "RJ" – sigla que aparece em conversas telefônicas grampeadas com autorização judicial e em dezenas de papéis recolhidos nos escritórios dos acusados. RJ, pelo que se ouviu dos diálogos, é a pessoa que ajudava a viabilizar os negócios escusos do empreiteiro Zuleido. Pelo que se viu nos papéis, também é alguém que se movimenta com extrema desenvoltura no Congresso e nos bastidores do governo. RJ, talvez por toda essa influência, aparece sempre ao lado de cifras, muitas cifras. A Polícia Federal tem um suspeito: RJ seria o senador Romero Jucá, o líder do governo no Senado. Por Expedito Filho - Revista Veja – matéria completa no site do Aleluia aqui
GENOCÍDIO NO PARÁ
Mais 13 bebês morreram depois de final de semana em Belém (PA)
Depois da morte de 12 recém-nascidos na Santa Casa de Belém (PA) no último final de semana, pelo menos mais 13 bebês morreram na maternidade do hospital nesta semana, segundo guias de falecimento de um cemitério da cidade. A Santa Casa e o governo do Pará, responsável pelo hospital, não confirmaram as 13 mortes ontem. Os óbitos do final de semana já haviam sido reconhecidos pelo governo, que disse tratar-se de uma concentração incomum de casos graves, de bebês prematuros e com doenças congênitas. Leia matéria completa aqui - Folha Online
O mais novo mistério a ser decifrado pelos investigadores do caso é a identidade de um certo "RJ" – sigla que aparece em conversas telefônicas grampeadas com autorização judicial e em dezenas de papéis recolhidos nos escritórios dos acusados. RJ, pelo que se ouviu dos diálogos, é a pessoa que ajudava a viabilizar os negócios escusos do empreiteiro Zuleido. Pelo que se viu nos papéis, também é alguém que se movimenta com extrema desenvoltura no Congresso e nos bastidores do governo. RJ, talvez por toda essa influência, aparece sempre ao lado de cifras, muitas cifras. A Polícia Federal tem um suspeito: RJ seria o senador Romero Jucá, o líder do governo no Senado. Por Expedito Filho - Revista Veja – matéria completa no site do Aleluia aqui
GENOCÍDIO NO PARÁ
Mais 13 bebês morreram depois de final de semana em Belém (PA)
Depois da morte de 12 recém-nascidos na Santa Casa de Belém (PA) no último final de semana, pelo menos mais 13 bebês morreram na maternidade do hospital nesta semana, segundo guias de falecimento de um cemitério da cidade. A Santa Casa e o governo do Pará, responsável pelo hospital, não confirmaram as 13 mortes ontem. Os óbitos do final de semana já haviam sido reconhecidos pelo governo, que disse tratar-se de uma concentração incomum de casos graves, de bebês prematuros e com doenças congênitas. Leia matéria completa aqui - Folha Online
Seis meses depois de ir ao ar, TV Brasil tem pouca audiência e é acusada de chapa-branca. Por Rudolfo Lago
De uma televisão pública, espera-se que expresse o pensamento da sociedade, e não do governo de plantão. Que, sendo de propriedade da sociedade, sua administração seja plural e descentralizada, com a participação dos setores organizados da população. Seis meses depois de criada, a TV Brasil sofre ataques por supostamente não cumprir esses dois pré-requisitos. Primeiro, foi o ex-editor-chefe da tevê e ex-âncora do Repórter Brasil, telejornal da emissora, Luís Lobo, que saiu denunciando pressão do governo na elaboração do noticiário. Há duas semanas, uma demissão de mais peso: o cineasta Orlando Senna, mentor da idéia de tevê pública no País, deixou a emissora acusando a presidente da TV Brasil, Tereza Cruvinel, de centralizadora, e a estrutura da tevê de burocrática. Dias antes, deixara também a emissora, também por desentendimentos com Tereza Cruvinel, o ex-diretor de Relacionamento da Rede Mário Borgneth. Leia matéria completa aqui, na Revista IstoÉ
De uma televisão pública, espera-se que expresse o pensamento da sociedade, e não do governo de plantão. Que, sendo de propriedade da sociedade, sua administração seja plural e descentralizada, com a participação dos setores organizados da população. Seis meses depois de criada, a TV Brasil sofre ataques por supostamente não cumprir esses dois pré-requisitos. Primeiro, foi o ex-editor-chefe da tevê e ex-âncora do Repórter Brasil, telejornal da emissora, Luís Lobo, que saiu denunciando pressão do governo na elaboração do noticiário. Há duas semanas, uma demissão de mais peso: o cineasta Orlando Senna, mentor da idéia de tevê pública no País, deixou a emissora acusando a presidente da TV Brasil, Tereza Cruvinel, de centralizadora, e a estrutura da tevê de burocrática. Dias antes, deixara também a emissora, também por desentendimentos com Tereza Cruvinel, o ex-diretor de Relacionamento da Rede Mário Borgneth. Leia matéria completa aqui, na Revista IstoÉ
O presidente do Senado boliviano, Oscar Ortiz, apresentou as provas que vinculam o atentado contra o canal de televisión en Yacuiba à embaixada venezuelana. O 'Podemos', afirmou que a Embaixada da Venezuela está envolvida no ataque com dinamites, há uma semana, a estação de TV, relataram neste sábado os jornais locais. "Este é um verdadeiro terrorismo de estado em que participaram os oficiais do exército que trabalham na segurança presidencial e está comprovado que houve participação de governos do exterior", afirmou Ortiz na sexta-feira à noite. Notícia 24
A denuncia contra o presidente Daniel Ortega por abusar sexualmente de sua enteada influenciou na discórdia sandinista, nos pactos com a oposição e na sucessão autoritária na Nicarágua
Zoiloamérica Narváez sentiu o insuportável peso da revolução sandinista quando seu chefe, Daniel Ortega, lhe fez crer que sua estabilidade emocional, o cumprimento dos deveres do líder para com a historia, com o destino da revolução e da pátria passava pela satisfação de seus apetites sexuais. "Realmente cheguei a acreditar que meu sacrifício aportava a revolução", testemunhou a vítima. O manipulador caudilho presidente da Nicarágua durante dos períodos (1985-1990, 2007-1212), consumou a primeira violação de enteada, quando tinha 34 anos e a menina havia cumprido 15, de acordo com a acusação. A adolescente desconhecia até que ponto a denuncia dos ultrajes, apresentada diante dos tribunais há 10 anos, em junho de 1998, ia determinar o futuro do empobrecido país centro-americano e o curso de uma revolução, internacionalmente aplaudida quando derrubou ao ditador Anastásio Somoza, em 1979, porém malograda depois pelo autoritarismo, pela corrupção e pelas vilezas da condição humana.
"Fui acossada e abusada sexualmente por Daniel Ortega Saavedra desde os 11 anos, e essa situação foi mantida por quase 20 anos de minha vida". "O poder exerceu em mim todos os instrumentos possíveis de dominação: físicos, psicológicos, políticos, familiares e militares". "Fui submetida a um regime de cativeiro, perseguição e vigilância" - e, segundo as afirmações de Zoiloamérica, abusou-se de seu corpo, de suas emoções, crenças, e de sua condição de militante sandinista.
Esta é a história de uma violação impune; de um movimento feito em pedaços, o sandinismo, e da espúria aliança entre seu principal dirigente, o ex-revolucionário Ortega, e o corrupto ex-presidente Arnoldo Alemán (1997-2001), que, todavia conspira, ainda que pese a condenação de 20 anos em 2003 por desvio de dinheiro e saque dos cofres do Estado: um rombo de 250 milhões de dólares. A aliança evitou a rendição e prestação de contas ante a justiça e abriu passo a uma sorte de autoritarismo institucional na Nicarágua. Alemán, de 62 anos, cumpre o cômodo castigo em uma fazenda de sua propriedade, onde ele recebe visitas de cúmplices e de testas-de-ferro, alguns dos quais penariam para comprovar seus patrimônios, se na Nicarágua existisse uma justiça independente. Um grupo de deputados maquina sua liberação, e é provável que a consigam.
Chefes revolucionários alçados contra o imperialismo, o capitalismo e Somoza ganharam fortunas nos conselhos de administração de empresas públicas e com a apropriação de casas e empresas. E todo o abuso de poder e degradação, acontece em um país de 5 milhões de habitantes, sendo 50% pobres, e 17% miseráveis. A Reportagem especial do El País, de Juan Jesús Aznárez pode ser lida aqui – Tradução: Arthur (MOVCC)
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