A missão dos novos pombos-correios em tempos de lulismo


PRESOS USAM POMBOS-CORREIOS PARA TRANSPORTAR DROGAS

A segurança de uma penitenciária do interior de São Paulo descobriu uma nova modalidade de crime praticada de dentro das celas. Os pombos fazem parte da paisagem na penitenciária de Marília, no centro-oeste paulista. Eles moram no telhado perto das janelas das celas e chamaram a atenção dos vigias. Alguns tinham dificuldade para voar. Desconfiados, os agentes deram o alerta. Os diretores do presídio queriam saber se os pombos poderiam oferecer algum tipo de perigo. Por isso, deram início à investigação. Em uma revista rigorosa das visitas, todos foram surpreendidos. "Em plena era digital, a gente encontra essa situação de pombo-correio fazendo contato com o público externo e com o público interno da penitenciária. É, realmente, inusitado", disse o delegado Paulo de Souza. - Leia a matéria completa aqui no JN




“COMPADRE TEIXEIRA” FAZ AO MENOS 6 REUNIÕES, ÀS ESCURAS, COM LULA
Encontros de Lula com o advogado do caso VarigLog ocorridos desde 2006 não foram registrados na agenda pública do presidente. Compadre de Lula é acusado de interferir na venda da empresa aérea; Planalto afirma que nem todos os compromissos são divulgados. A Presidência reconheceu que o advogado Roberto Teixeira esteve pelo menos seis vezes no Palácio do Planalto com Lula da Silva, seu compadre, desde 2006, em encontros não registrados na agenda pública do presidente. Ao menos dois desses encontros estão relacionados diretamente com o negócio, aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em junho de 2006. O Planalto argumenta que nem todos os compromissos do presidente são divulgados. Folha Online





FIRMA DA FAMÍGLIA CAPO USA IMÓVEL DE TEIXEIRA

Empresa de tecnologia criada por dois filhos do presidente tem como endereço um sobrado que pertence à empreiteira do advogado.Imóvel, com sete salas e localizado a 2 km da casa do presidente, passa por reforma custeada por empreiteira de S. Bernardo

Os filhos do Lula da Silva, abriram uma empresa de tecnologia da informação cuja sede é um imóvel que pertence à empreiteira Mito Empreendimentos, fundada pelo advogado Roberto Teixeira e hoje registrada em nome da mulher e da filha do advogado, a advogada Valeska Teixeira Zanin Martins.

O advogado e o Palácio do Planalto, procurados, não comentaram o assunto.
A nova empresa da família Lula chama-se Flexbr Tecnologia S.A. e está localizada, de acordo com a ficha de breve relato registrada na Junta Comercial de São Paulo, à rua Riskallah Abib, 120, no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo do Campo, a cerca de 2 km da casa do presidente Lula. A ficha resume os dados do contrato social da empresa. Folha de São Paulo





CONSELHO DE PROMOTORES DO RS PEDE FIM DO MST

Texto que pede "dissolução" do movimento serve de base para 8 ações contra sem-terra. "Não há como dissolver o que não existe do ponto de vista legal", diz advogado do movimento sobre o fato de o MST não ter um CNPJ . Por Eduardo Scolese – Folha de São Paulo

O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul aprovou relatório que pede a "dissolução" do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e já serviu de base para oito ações judiciais contra sem-terra, que incluem proibição de marchas e autorização de despejos e deslocamento de acampamentos.

"Voto no sentido de designar uma equipe de promotores de Justiça para promover ação civil pública com vistas à dissolução do MST e a declaração de sua ilegalidade", afirma o promotor Gilberto Thums, em relatório obtido pela Folha e aprovado por unanimidade pelo conselho no final de 2007.

Os promotores, além de mirar na intervenção de escolas ligadas ao movimento, buscam agora um mecanismo jurídico para apresentar à Justiça o pedido de dissolução do MST. As ações atuais têm o apoio também do governo gaúcho, segundo os sem-terra.

"Nós conseguimos, com a ajuda da Polícia Militar, identificar todos [os militantes do MST]", disse o promotor Thums, que completou: "Quem invadir, quem depredar, quem praticar atos de vandalismo e de sabotagem vai ser preso, pois já estará identificado como integrante desse movimento. Vamos mover processo criminal contra eles".

Para o MST, trata-se da ofensiva jurídica mais dura de sua história. Como contra-ataque, o movimento promete denunciar a ação dos promotores em organismos internacionais, como ONU (Organização das Nações Unidas) e OEA (Organização dos Estados Americanos).

Criado em 1984, o MST não existe juridicamente, portanto não é simples a tarefa de extingui-lo. Numa estratégia de blindagem, justamente contra ações como a do Ministério Público, não há um CNPJ para ser anulado nem presidente para ser preso ou processado.

Para o MST, em termos de "repressão" à sua atuação, a iniciativa dos promotores só fica atrás do massacre de Eldorado do Carajás, quando, em abril de 1996, 19 sem-terra morreram em ação de desobstrução de rodovia pela PM paraense.

"Não há como dissolver o que não existe do ponto de vista legal. Numa hipótese doida, o que eles [promotores] poderiam fazer é [pedir à Justiça] a decisão de proibir todos de se reunirem como MST. A única possibilidade seria essa", disse Juvelino Stronzake, advogado do movimento.

"Se retiramos o massacre de Eldorado do Carajás, esse é o fato mais marcante da história do movimento. É significativo por ser instância do Estado tentando limitar a organização popular. Só tivemos situações como essa, de proibir marchas, na ditadura", completou.

A idéia do Ministério Público do Rio Grande do Sul é chegar ao ponto de proibir qualquer órgão do Estado de negociar contratos e convênios, com o movimento. "Cabe ao Ministério Público agir agora. Quebra a espinha dorsal do MST", diz um dos trechos do relatório.

Um comentário:

Anônimo disse...

A que ponto chegamos!

Daqui a pouco até o PCC se torna juridicamente aceito como um Movimento legal, igual aos bandidos do MST. Estão todos misturados. Parabéns, a iniciativa dos promotores do RGS. Quem sabe, eles consigam destruir essa Farc do Brasil. Se bem, que o chefe deles está no posto de pridente da República.