Upatkon III - Só em diárias, foram gastos R$ 3,5 milhões até agora

FORÇA DE PAZ EM RR ESTÁ FICANDO MUITO CARA


O governo errou feio o planejamento da Operação Upatkon III e agora terá de arcar com uma pequena fortuna em diárias para manter acantonadas no interior da Reserva Raposa/Serra do Sol os 350 policiais – 200 deles da Polícia Federal e outros 150 da Força Nacional de Segurança – deslocados para Roraima no início de abril. Só em diárias para garantir a alimentação e hospedagem dos policiais já foram gastos mais de R$ 3 milhões. As despesas deverão ser ainda maiores caso o Supremo Tribunal Federal (STF) estenda o prazo de julgamento do recurso do governo de Roraima para o final de agosto, conforme a previsão mais otimista. Nesse caso, os gastos com diárias saltam para cerca de R$ 7 milhões. Por Vasconcelo QuadrosJB Online – leia mais aqui





AMAZÔNIA: UMA VISÃO POLÍTICA EQUIVOCADA

Para acompanhar o debate ao vivo, acesse o site da Associação Comercial de São Paulo aqui

A atual política indigenista na Amazônia é uma versão do Muro de Berlim, por impedir o contato com o mundo ocidental e a melhoraria das condições de vida da população da região, e, ao mesmo tempo, não controla a influência estrangeira, danosa aos interesses estratégicos do País. A advertência é do general Luiz Gonzaga S. Lessa, que foi comandante militar na Amazônia de 1998 a 1999.

Segundo Lessa, a internacionalização da Amazônia tem um significado muito amplo, pois envolve também o patrulhamento de fronteira, onde o tráfico de drogas e de armas são uma realidade. Recentemente, no mesmo tom de advertência, o atual comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, afirmou que a política indigenista brasileira era lamentável.

Munido de mapas e informações que ele próprio colheu, o ex-comandante diz que o centro da questão é a riqueza do solo da região, que atrai a cobiça de estrangeiros. Parte das ONGs lá espalhadas são instrumentos para obter o apoio de líderes de tribos e administradores do governo federal, explica. Elas distribuem recursos para financiar projetos. "É hora de a população brasileira saber que há uma riqueza lá e que o Brasil deve construir um projeto que lhe garanta a soberania", diz o ex-comandante. "O capital estrangeiro nos leva à submissão. Há um trabalho, principalmente de países europeus, como a Inglaterra, para fazer um novo tipo de colonização".

O ex-comandante é um dos expositores do seminário "A realidade da Amazônia – Soberania ameaçada, farsa ou realidade?", que acontece hoje, às 10 horas, no Clube Espéria, com entrada franca e promoção da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e diversas entidades.

O debate foi provocado pela polêmica sobre a devastação da Amazônia e o conflito entre agricultores e a Polícia Federal na reserva indígena Raposa Serra do Sol, à noroeste de Roraima, na fronteira entre a Venezuela e a Guiana.

Há uma forte pressão da comunidade internacional na ONU para a criação de um País Ianomâmi. Em 2000, em entrevista ao programa "Expedições", da TV Cultura, o maior indigenista brasileiro, Orlando Villas Bôas (1914-2002), antecipou a polêmica. Um trecho está na internet e faz muito sucesso.

Em sua explanação, o general vai explicar, com gráficos e números, que o subsolo da região é rico em urânio, ouro, petróleo e diamante, e que a política da Funai (Fundação Naciona do Índio) isolou os povos do ponto vista social e econômico. "Em vez de estimular o contato deles com a sociedade organizada, a política dela é investir no segregacionismo".

O líder dos Macuxi, Jonas de Souza Marcolino, da região Raposa Serra do Sol, outro palestrante do evento, vai ressaltar que a crítica do ex-comandante é procedente. Segundo ele, a luta de seu povo é conviver pacificamente com os fazendeiros e romper com o isolamento social. Por Sergio KapustanJornal do Comércio



UMA REGIÃO RICA EM MINÉRIOS. E CONFLITOS

Hoje o mundo está de olho na reserva indígena de Raposa Serra do Sol, uma área de quase 1,7 milhão de hectares, em Roraima, dimensão suficiente para abrigar vários países europeus, num ambiente cuja biodiversidade e subsolo rico em minérios, e sabe-se lá o que mais, atiça a cobiça de quem sonha com a fortuna e o poder. O problema da terra indígena no Brasil não é de agora. Mas o que começou como uma disputa entre produtores de arroz e índios na reserva Raposa Serra do Sol ultrapassou rapidamente a problemática agrária e fundiária, para uma questão geopolítica, envolvendo a Amazônia, suas riquezas e suas fronteiras num debate mais amplo a respeito da soberania nacional. Por Sergio Leopoldo Rodrigues - Jornal do Comércio – Leia matéria completa aqui




DEBATE SOBRE RESERVA EM RR ACABA EM BATE-BOCA
Um bate-boca entre um deputado e um antropólogo, críticas pesadas ao Exército e ao Supremo Tribunal Federal (STF), aplausos da platéia para a demarcação contínua da reserva Raposo Serra do Sol e um desentendimento constante sobre números ou episódios da história dos índios no Brasil. Assim foi o debate, ontem cedo, no auditório do Tuca, em São Paulo, sobre "Demarcação de Terras Indígenas no Brasil", promovido pelo Grupo Liberta, uma associação de universitários da PUC.

A discussão esquentou logo no início, quando o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) acusou ONGs estrangeiras e sustentou que "a soberania nacional está ameaçada, sim, se for mantida a reserva em terras contínuas na fronteira de Roraima". De passagem, criticou "antropólogos desinformados", que "nem sempre se posicionam da forma mais correta". E emendou: "O decreto do presidente Lula sobre a reserva é nulo, porque os levantamentos sobre a região foram fraudados."

Em seguida, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) discordou. "A Raposa é uma questão fundiária. Ali não tem nenhum problema de segurança." No mesmo tom, a procuradora do Ministério Publico Federal Ana Lúcia Amaral disse que não entende porque o STF vai julgar de novo um assunto que já transitou em julgado. "Foi tudo avaliado, todo mundo ouvido, anos de trabalho, até a sanção presidencial. Agora vem o STF julgando de novo. E ainda dois ministros já anteciparam seu voto. Tudo isso é muito estranho."

A procuradora e o antropólogo José Augusto Sampaio criticaram o ministro Marco Aurélio Mello, por ter afirmado, recentemente, que "essa questão de terra tradicional" não pode ser levada a sério. "Eu sou do Rio. Assim, a qualquer momento vão devolver as terras aos índios que ali viviam". Para Sampaio e a procuradora, a atitude do ministro "é má-fé ou ignorância". Irritado, Rebelo reclamou que ali foi "para um debate", mas estava vendo "um ato público". E, dirigindo-se ao antropólogo Sampaio: "Eu renuncio ao meu cargo se você provar que são só seis arrozeiros lá." E citou muita gente de Uiramutã e outras áreas, interessados na atividade agrícola.

Sampaio sustentou que são só seis mesmo. E, quando Aldo já havia deixado a sala - pois tinha outro compromisso, atacou: "Nossa Constituição fala em um país plural e isso os militares não querem. Defendem um país monolítico. Estão nos anos 70, assim como o Aldo Rebelo. É a união do militarismo com o stalinismo." O Estado de São Paulo




TRABALHADORES DA VIA CAMPESINA INVADEM USINA DE SOBRADINHO, NA BAHIA
Cerca de 500 trabalhadores da Via Campesina invadiram, na manhã desta terça-feira (10), a sala de controle da Usina de Sobradinho, na Bahia. Os manifestantes estão armados de foices e facões em protesto contra a construção de barragens no Rio São Francisco. Bom Dia Brasil




INTEGRANTES DO MST SÃO PRESOS POR PORTE ILEGAL DE ARMAS E FORMAÇÃO E QUADRILHA
Nove integrantes do MST foram presos no Paraná na noite de sábado e autuados por porte ilegal de armas e formação de quadrilha. As prisões ocorreram após a Polícia Militar receber denúncias de fazendeiros de que membros do MST planejavam invadir uma fazenda em Reserva do Iguaçu (350 km de Curitiba) uma propriedade rural no final de semana. Em frente a um assentamento, policiais militares localizaram uma concentração de cerca de 50 pessoas. Os policiais fizeram uma revista e encontraram nove armas, entre elas uma escopeta calibre 12, revólveres calibre 38 e espingardas de caça. Trinta pessoas foram conduzidas à delegacia de Guarapuava (260 km de Curitiba). Nove delas continuam presas. Folha Online – Leia mais aqui




CORTE DE ENERGIA IMPEDE POPULAÇÃO DE VER REPORTAGEM SOBRE CORRUPÇÃO
Santana do Acaraú, no Ceará, ficou sem energia elétrica no horário do "Fantástico". Programa exibiu denúncias de corrupção em licitações da cidade. Os moradores de Santana do Acaraú, no Ceará, ficaram sem energia elétrica neste domingo (8) durante a exibição do “Fantástico” da TV Globo. O programa exibiu
reportagem com denúncias de corrupção na cidade. Uma das construtoras acusadas de irregularidades amanheceu nesta segunda-feira (9) de portas fechadas. Portal G1



GRAMPOS DA PF ATINGEM 64 MIL TELEFONES
A interceptação telefônica com ordem judicial atingia, no início do mês de maio, ao menos 5.813 aparelhos fixos e celulares no país, de acordo com números entregues pela PF à CPI do Grampo, no Congresso. A informação é de Rubens Valente na Folha desta terça-feira. A
íntegra da reportagem está disponível somente para assinantes do UOL e do jornal.

Estimativa do relator da CPI, Nelson Pellegrino (PT-BA) --de que uma pessoa conversa rotineiramente por telefone com dez pessoas--, aponta que as conversas de 64 mil pessoas podem estar sendo gravadas apenas pela PF. O número seria suficiente para praticamente lotar o estádio do Morumbi, em São Paulo. A comissão não tem estimativa sobre o número de interceptações em andamento nas polícias estaduais. Folha Online – Leia mais
aqui

Um comentário:

Roça disse...

Amigos, se me permitem mais uma vez colocar um anúncio da entrevista da semana no Abismo, e se puderem avisar na comunidade também, seria ótimo
Um abraço





Charles London - o irreverente, mordaz e de finíssimo humor legitimamente britânico -,
uma das inteligências mais brilhantes do nosso país, concede uma entrevista incendiária direto do Abismo!"
Participe você também e compartilhe com os amigos!
Um grande abraço

http://darkabysses.blogspot.com