Boi pirata apreendido no Pará está morrendo

DEPUTADO DENUNCIA NEGLIGÊNCIA POR PARTE DO IBAMA

O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) afirmou que o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não está tratando corretamente as mais de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Operação Boi Pirata, realizada há mais de um mês na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará.

Segundo ele, já faz uma semana que se tem notícia da morte de vários animais.

– Tem uma única pessoa para cuidar de todo o rebanho, quando seria preciso umas 12 pessoas. O IBAMA não está dando assistência, não dá comida suficiente e falta água – afirmou o parlamentar. Como o gado não é para abate, não há interesse de frigoríficos no leilão desses animais, que já teve duas tentativas frustradas. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do total, há 1.455 vacas e 486 bezerros. Além disso, o deputado disse que os bois, que poderiam ser abatidos, “já emagreceram muito”.

Queiroz afirmou que a população local está revoltada. Os moradores, que trabalham nas fazendas da região, temem um efeito dominó, com a apreensão do gado de outras fazendas. – Eu acho que não vão conseguir vender o gado. A população está solidária com o produtor. E se acharem um comprador, vão ter dificuldade para retirar os animais – advertiu. Leia matéria completa aqui, no Canal Rural





MINC REBATE: ACUSAÇÕES SOBRE CONDIÇÕES DE “BOI PIRATA” SÃO PARA BOICOTAR LEILÃO

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, rebateu hoje (24) as acusações do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) de que o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) não estaria tratando corretamente as mais de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Operação Boi Pirata. Ele garantiu que os animais estão em boas condições sanitárias e que o episódio não irá prejudicar o leilão da próxima segunda-feira (28).

“Na verdade, essas pessoas estão tentando boicotar a operação para manter a impunidade ambiental, mas isso não vai acontecer. Nosso trabalho vai continuar e aqueles que estão criticando, estão reclamando porque acabou a moleza e a impunidade ambiental dos que pensam que podem, ilegalmente, destruir o bioma Amazônia”.

“Acho curioso que quando o MST invade uma terra, chamam a polícia para tirar. Mas quando entram de forma ilegal com o gado, destruindo a Amazônia, o ecossistema, e a gente usa a Justiça, eles acham que é uma arbitrariedade. A lei deve ser para todos”. Por Paula Laboissière - Leia matéria completa aqui, na Agência Brasil



COMENTÁRIO: Pois é. E quem vai investigar o IBAMA, se os animais sob sua responsabilidade estão morrendo no pasto ou não? A desculpa desses incompetentes do desgoverno é sempre mesma. Eles não dão conta de suas ações estapafúrdias, marqueteiras, e depois jogam a culpa nos outros. Já é o segundo leilão que não dá em nada, e o terceiro vai acabar em nada também, porque ninguém é trouxa de fazer negócio com o Lula e seu gado confiscado. O Minc apreendeu as cabeças num típico de ataque de estrelismo e histerismo, se gabando de que eram para o “churrasco do fome zero”. Nem para cuidar da saúde dos animais confiscados eles prestam. Por Gaúcho/Gabriela





JUSTIÇA CONDENA LÍDERES DO MST A PAGAR R$ 5,2 MI À VALE

O juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, da Justiça Federal de Marabá, no sul do Pará, condenou Luis Salomé de França, Eurival Carvalho Martins e Raimundo Benigno Moreira, líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região a pagar R$ 5,2 milhões à empresa Vale.

O montante deve ser pago dentro de quinze dias pelo descumprimento de decisão da própria Justiça, que proibiu a interdição da ferrovia de Carajás, ocorrida em abril passado. Na sentença, Haddad afirma que os dirigentes do MST "lideraram diversas pessoas na invasão da estrada de ferro e, por essa razão, devem responder pela totalidade dos danos causados, como também arcar com a multa imposta caso a turbação (perturbação na posse, mas sem suprimi-la por completo) ocorresse".

Durante a invasão, os dormentes da ferrovia foram incendiados, cabos de fibra ótica e de energia cortados e trilhos levantados.

O MST havia fechado a ferrovia por duas vezes no decorrer de 2007, impedindo o transporte de minério de ferro do Pará até o porto de Itaqui, no Maranhão. Em fevereiro, a Vale ingressou com ação de interdito proibitório, obtendo liminar. O mérito foi julgado agora com a condenação dos três dirigentes do movimento.

O MST protestou contra a condenação de seus diretores no Pará, anunciando que eles já estão preparando o recurso para evitar o pagamento dos R$ 5,2 milhões. Para o movimento, a sentença do representa a "criminalização" dos movimentos sociais que lutam "contra as injustiças no campo e por um Brasil melhor". Por Carlos Mendes - Em Belém - Agência do Estado




IGREJA EM PÉ DE GUERRA

O cardeal do Rio dom Eusébio Scheid acaba com pastorais e demite funcionários ligados ao antecessor, dom Eugênio Sales. Revista IstoÉ

Essa conclusão do Dom Eusébio foi ótima, lembram-se? “Lula não é católico, mas um caótico. Ele e o Espírito Santo não se entendem. Você acha que ele (Lula) sabe o que é o Espírito Santo? Basta ver as ações do governo a favor do aborto”.

Sim, esse mesmo dom Eusébio está limpando a arquidiocese do Rio, tirando as cracas incrustadas na igreja. Obviamente, que ele está sendo defenestrado pela comunalha atirada ao relento. A própria matéria da Revista é bem tendenciosa pela forma como relata a demissão de 44 funcionários da arquidiocese e o desmonte das pastorais criadas pelo antecessor, como a do Menor, das Favelas e dos Trabalhadores.

Diz a matéria: “Outro marco demolido por dom Eusébio foi o conjunto de salas construído por dom Eugênio nos jardins do Palácio São Joaquim, também na Glória, para receber e dar assistência a refugiados políticos. Embora convivesse bem com os golpistas de 1964 no combate ao “perigo comunista”, dom Eugênio se notabilizou por abrigar perseguidos por várias ditaduras, inclusive a brasileira. “Dom Eusébio demoliu essa história para ampliar o jardim.

Parabéns, dom Eusébio! É hora de limpar a Igreja! Por Gaúcho/Gabriela – A matéria pode ser lida
aqui




LULA VETA INDENIZAÇÃO Á FAMÍLIA DE LÍDER DA CHIBATA

O presidente Lula vetou a proposta de garantir a João Cândido Felisberto, líder da revolta da Chibata, e a outros envolvidos no movimento, as promoções a que teriam direito os anistiados, se estivessem permanecido em serviço. Segundo o presidente publicou no Diário Oficial, os ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Defesa manifestaram-se contra os benefícios, pela falta de detalhes técnicos no projeto de lei. A indenização seria concedida às famílias dos envolvidos.

A Revolta da Chibata foi um movimento que aconteceu em novembro de 1910, quando militares de baixa patente tomaram navios da Marinha na Baía da Guanabara, e ameaçaram bombardear o Rio. Eles reivindicavam o fim dos castigos físicos a marinheiros. Jornal da Band


COMENTÁRIO: O Lula negou indenização à família do “almirante negro”? O problema é que João Cândido, apesar de negro, era também um militar. Contra esse fato não tem perdão e nem indenização.





PRORROGADA INVESTIGAÇÃO SOBRE MORTE DE ÍNDIA


Foi prorrogada por um mês a investigação sobre a morte da índia Jayia Xavante, 16 anos, no dia 25 de junho. Ela teve os órgãos internos perfurados por um objeto cortante ainda desconhecido. Inicialmente, o prazo para conclusão do inquérito estava marcado para ontem. A prorrogação foi pedida pelo delegado da 2ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Antônio José Romeiro, responsável pelo caso. Ele alega que ainda faltam conclusões em alguns laudos técnicos, que são importantes para concluir as investigações.

A menina, que tinha lesão neurológica, não falava e se locomovia por meio de cadeira de rodas. Ela estava em Brasília para tratamento médico desde o dia 28 de maio. Segundo o delegado, o crime aconteceu dentro da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) do Distrito Federal, da Funasa. A menina foi socorrida ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), onde morreu.

A tia da adolescente, Maria Imaculada Xavante, foi apontada por uma da Funasa como provável responsável pelas agressões.
Agência Brasil

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