MILHÕES DE COLOMBIANOS SE MOBILIZAM PELOS SEQUESTRADOS
Os cidadãos convertem as celebrações do Dia da Independência Nacional em um grito pela liberação dos reféns das guerrilhas.
Toda Colômbia se mobilizou neste domingo pela terceira vez em cinco meses para exigir aos grupos armados ilegais e as bandas da delinqüência comum que ponham em liberdade milhares de pessoas que eles mantém seqüestradas. A frase "¡Libérenlos ya!" uniu "milhões de colombianos" que, segundo o prefeito de Bogotá, Samuel Moreno, aderiram nesta jornada em 32 capitais departamentais e outros 1.070 municípios do país, coincidindo com o dia em que é celebrada a festa nacional do país.
"Que neste 20 de julho unamos a todos os colombianos no amor a pátria, no desejo de liberdade", pediu Uribe em Leticia, cidade situada a 1.085 km da capital colombiana em uma encruzilhada fronteiriça com Brasil e Peru. Leia matéria completa aqui, no El País
Lula da Silva defendeu a "liberdade" na comemoração oficial do Dia da Independência da Colômbia, convertido pelo governo colombiano em uma grande manifestação pela liberação dos reféns em poder das guerrilhas do país.
"Tem um poeta brasileiro que uma vez escreveu uma frase sobre a liberdade: 'liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós'. - Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. Liberdade para todos", disse Lula em cima de um palco, na cidade de Letícia, fronteira com o Brasil, pouco antes de deixar a Colômbia.
No breve discurso, Lula limitou-se a parafrasear o trecho do hino da proclamação da República de autoria de Medeiros e Albuquerque, que se tornou popular em 1989, quando a Escola de Samba carioca Imperatriz Leopondinense utilizou o verso em seu samba enredo.
As declarações com as quais Lula encerrou sua visita de dois dias à Colômbia não deixaram claro se ele se referia à liberdade dos reféns mantidos pelas guerrilhas, já que o presidente não foi explícito. Pouco antes, ele sujou as mãos de tinta e pintou um painel em que se pedia a liberdade aos seqüestrados, acompanhado do presidente colombiano, Álvaro Uribe, e do peruano Alan Garcia, que também foi convidado para a cerimônia.
No sábado, sem citar diretamente a guerrilha, Lula defendeu a via institucional como caminho para tomar o poder.
Manifestações
Depois de Lula, Uribe, que comandou a cerimônia, passou o microfone para Garcia, que afirmou que a luta da Colômbia contra os grupos armados era um problema de toda a região. "Nessa terra que é a fronteira entre o amor e o ódio primitivo, nós, os latino-americanos vemos que essa é uma luta que é nossa", afirmou.
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas em mais de mil cidades colombianas neste domingo para pedir a libertação dos reféns, a maioria deles sob poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Vestidos em sua maioria com a cor branca, os colombianos estampam nas camisetas frases como "Liberem a todos já" e "Paz para Colômbia". Leia matéria completa aqui - Fonte BBC – Brasil
O governo da Venezuela alerta que vai bloquear qualquer tentativa de um acordo comercial entre o MERCOSUL e os Estados Unidos.
"Não temos porque ter um acordo (com os americanos) ou a idéia de uma projeto como a Alca (Área de Livre Comércio das Américas", afirmou ontem em Genebra o ministro de Comércio da Venezuela, Willian Contreras.
Segundo ele, os trabalhos técnicos para adesão da Venezuela ao MERCOSUL já estão "praticamente concluídos". "Estamos apenas esperando a ratificação por parte do Congresso brasileiro. Espero que isso ocorra logo", disse. O ministro acredita que a adesão da Venezuela ao MERCOSUL dará um "novo perfil ao bloco". "Vemos unir o potencial energético da Venezuela ao potencial agrícola do Brasil", afirmou.
A Venezuela ainda ataca o acordo que está sendo proposto na Organização Mundial do Comércio (OMC) e insinua que está disposta a bloquear um tratado nas bases em que está sendo proposto. "A OMC está defasada e não dá uma resposta aos problemas do mundo real, como a crise alimentar. Alguns na organização parecem surdos diante de nossos apelos", disse Contreras, que tem o pomposo título de Ministro do Poder Popular para Indústrias Leves e Comércio.
Questionado se Caracas estaria disposta a vetar sozinha um acordo, respondeu apenas que "o tratado não poderá ser imposto a ninguém". "Não vamos aceitar chantagem política. Vamos manter nossa soberania", afirmou.
Em um encontro que manteve com o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, Contreras ainda deixou claro que não aceitaria que outros países tomassem decisões em seu nome. "Não delegamos a terceiros decisões soberanas", afirmou o ministro. Para ele, os objetivos originais da Rodada Doha foram "esquecidos". Por Jamil Chade – Agência do Estado
COMENTÁRIO:
Que o Congresso brasileiro faça sua parte e que seja responsável já que o Lula da Silva não o é. Que o Senado não permita mais um boçal atrapalhando a vida do nosso país. Já temos o nosso incompetente por aqui, é o suficiente. Basta o que Chávez fez com o seu próprio país, afundando a Venezuela numa ruína de desabastecimento e precariedades. Ele mete o bedelho no nosso país, porque o Lula é um apátrida que entrega tudo que é nosso para esse bando de alienados. Por Gaúcho/Gabriela
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