A Voloex, companhia criada com a ajuda do advogado Roberto Teixeira para viabilizar a compra da VarigLog, originou-se de uma empresa suspeita de tráfico de drogas. Investigando a rota de tráfico Brasil-Angola, a Polícia de São Paulo chegou à Health Translating por meio de dois africanos que enumeraram transportadoras que seriam usadas para despachar drogas. Um deles teria prestado serviços à Health. - Por Tatiana de Mello Revista IstoÉ
Segundo o inquérito, Larissa Teixeira, filha de Roberto, teria procurado o contador João Muniz Leite para constituir uma empresa "com a maior brevidade possível". Leite a teria orientado a adquirir uma empresa já constituída e o escritório de Teixeira apresentou a proposta de compra. A Health foi adquirida a custo zero em 6 de setembro de 2007 - oito dias depois, seu capital era de R$ 500 mil. Seria o embrião da Voloex. Segundo Renato Martins, advogado de Teixeira, o inquérito não mostra nenhum crime: "A empresa foi comprada regularmente e sua compra, registrada."
Matéria sobre o assunto, também no Estadão, de 04 de julho. Leia mais aqui
Segundo o inquérito, Larissa Teixeira, filha de Roberto, teria procurado o contador João Muniz Leite para constituir uma empresa "com a maior brevidade possível". Leite a teria orientado a adquirir uma empresa já constituída e o escritório de Teixeira apresentou a proposta de compra. A Health foi adquirida a custo zero em 6 de setembro de 2007 - oito dias depois, seu capital era de R$ 500 mil. Seria o embrião da Voloex. Segundo Renato Martins, advogado de Teixeira, o inquérito não mostra nenhum crime: "A empresa foi comprada regularmente e sua compra, registrada."
Matéria sobre o assunto, também no Estadão, de 04 de julho. Leia mais aqui
Irmã de Lap Chan, do fundo americano que detém a maior parte das ações da companhia, será sócia majoritária. Uma chinesa e um americano naturalizados brasileiros são os novos personagens da novela em torno do controle da transportadora VarigLog.
A multinacional Volo do Brasil, controladora da VarigLog, confirmou ontem, em nota, sua pretensão de apresentar hoje à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sua nova composição societária. Os novos nomes irão, segundo a empresa, cumprir as exigências da legislação brasileira que impede o controle de companhias aéreas por estrangeiros.
Em abril, a Justiça paulista afastou os acionistas brasileiros Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel do controle da Volo, que passou a ser administrada exclusivamente pelo fundo americano.
Entram em cena hoje a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup Wai Ohira como nova sócia majoritária da Volo do Brasil, com 51% de participação, e o executivo Peter Marcussen Miller, um americano também naturalizado, com 29%. Ohira é irmã do empresário chinês Lap Chan, do fundo MatlinPatterson, detentor da maior parte das ações da VarigLog.
Ohira e Miller devem pagar, juntos, US$ 1,3 milhão pela participação no empresa. Os 20% restantes permanecem com a Volo Logistics LLC, empresa do fundo MatlinPatterson, mantendo-se a estrutura aprovada pela Anac. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Ohira disse poder provar que o dinheiro a ser investido no negócio é seu, e negou ser "laranja" do irmão. Jornal Zero Hora
POR DIA, ESTRANGEIRO COMPRA “6 MÔNACOS” DE TERRA NO PAÍS
A cada hora, 0,5 km2 de áreas brasileiras passam às mãos de compradores de fora do país. Entre novembro de 2007 e maio de 2008, pessoas físicas e jurídicas do exterior compraram 1.523 imóveis rurais e venderam 151 aqui. Fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado 12 km² de terras por dia no Brasil, o equivalente a seis vezes a área de Mônaco ou sete parques Ibirapuera, informa Eduardo Scolese, da Folha de São Paulo.O ritmo da "estrangeirização" de terras foi medido a partir de dados do Cadastro Rural de novembro de 2007 a maio deste ano. No período, estrangeiros adquiriram áreas que somam 2.269,2 km². Assinante lê mais aqui
PANE TELEFÔNICA: FUNCIONÁRIOS SUSPEITAM DE SABOTAGEM
Por Redação Computerworld com a colaboração da Channel World
Fontes ligadas à empresa afirmam que rede ficou fora do ar porque dois roteadores pararam de funcionar ao mesmo tempo. O problema da rede da Telefônica, que deixou boa parte de São Paulo, offline, pode ter sido causado por sabotagem interna. A suspeita foi informada por funcionários da companhia,que preferiram não se identificar. Segundo um deles, uma semana antes do incidente, foram demitidos cerca de700 funcionários da Telefônica, por conta de fechamento de contrato de terceirização com fornecedores como Ericsson, Juniper e Nortel. “Achamos que foi uma intervenção cirúrgica, muito bem feita. Além disso, a empresa já passou pelo mesmo problema no ano passado, mas ele não tinha sido tão grave”, declarou. IDGnow – matéria completa aqui
OPERAÇÃO JOÃO DE BARRO
Tentáculos da quadrilha no Ministério da Saúde. Por Alana Rizzo, Alessandra Mello e Maria Clara Prates - Do Estado de Minas
A organização criminosa comandada pelo lobista João Carlos Carvalho criou, em pouco mais de sete anos de atuação, uma forte rede de colaboração no governo federal com um braço também no Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Além dos ministérios das Cidades, Integração Nacional, Casa Civil e Secretaria do Tesouro Nacional, a Polícia Federal investiga também o envolvimento dos servidores da fundação no esquema, que desviou cerca de R$ 700 milhões dos cofres públicos.
A PF não descarta ainda a possibilidade de outros ministérios estarem envolvidos na fraude. Informações privilegiadas sobre os prazos e os projetos do governo federal eram repassadas a integrantes da quadrilha pelos servidores públicos. O mecanismo usado pela organização para conseguir influência e o livre trânsito nos diversos órgãos do Executivo e Legislativo, segundo a PF, se explica pelo fornecimento de dinheiro e de outros favores. As investigações apontam que o grupo pagava, além de propina, viagens, jantares e garotas de programa aos envolvidos.
De acordo com o inquérito da PF, as verbas liberadas via Funasa se destinavam a obras de esgoto, construção de banheiros e rede de abastecimento de água em cidades com até 50 mil habitantes. Como tinham menor valor, empresários chegaram a afirmar que não iriam mais fazer obras da Funasa sob a justificativa de prejuízos. As empresas alegavam que elas não eram rentáveis e consumiam muito esforço. Mas uma das “regras” para continuar no esquema de João Carlos era de que quem não assumisse a realização dessas pequenas obras também não seria admitido na hora de fazer as de grande porte.
DIÁLOGO
Em um dos diálogos gravados pela PF, com autorização da Justiça, o deputado federal João Magalhães (PMDB) diz ao lobista João Carvalho que Danilo (em referência ao então presidente da Funasa, Danilo Fortes) recomendou que antes de pleitear liberação de verbas, ele fizesse contato com o lobista. As conversas, de acordo com os federais, demonstram a influência do grupo na fundação.
Em um outro trecho, o empresário Carlos Alberto Bruzaferro cobra, de Luís Cláudio de Vasconcellos, gerente de projetos do Ministério das Cidades, a liberação de dinheiro para o pessoal da Funasa. Segundo ele, sem o “agrado” não tem projeto. Na conversa, Carlos comenta que as prefeituras de Cristais, Chácara e Belmiro Braga já estiveram no órgão. Bruzaferro, de acordo com a PF, atua na fase de obtenção de recursos, tendo referências inclusive na Funasa. É ele quem desenvolve o lobby junto aos prefeitos apontando ter influência junto à administração federal, onde obtém as vantagens prometidas. Já Luís age em dois momentos. Num primeiro, diz a PF, ele presta informações privilegiadas sobre os projetos do governo federal. Depois, acompanha os projetos que serão encaminhados para a aprovação de liberação de verbas públicas, inclusive fazendo gestão junto a outros órgãos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Funasa também é assunto de uma ligação entre o secretário municipal de Obras de Sete Lagoas, Arnaldo Nogueira, e Eduardo Luiz Cabral, representante da Global Engenharia. O primeiro conta que recebeu um comunicado de um deputado federal (não é citado o nome) com os prazos da Funasa e diz o nome de municípios como Olhos D’Água, Baldinho, Monjolos, Augusto de Lima. Eduardo interrompe e diz: “Vê o que interessa para você, Arnaldo, que eu monto as cartas e nós mandamos pra lá e eu vou trabalhar pra tirar esse dinheiro para você”. Arnaldo, então, diz que irá conversar com os prefeitos e depois o comunica.
FUNCIONÁRIO
Um dos presos na operação, Frederico Carlos de Carvalho Soares é funcionário aposentado da Funasa. Ele trabalhou no órgão em Minas e depois foi contratado para cargo comissionado no Ministério das Cidades. Segundo a PF, a sua contratação, feita em fevereiro deste ano, foi precedida por negociações capitaneadas por João Carlos de Carvalho, que demonstram a influência do grupo na administração federal, já que havia resistências à nomeação de Frederico. Em retribuição ao emprego, o servidor passou a cuidar dos interesses do lobista. Além de transmitir informações privilegiadas sobre novos projetos, ele também acompanhava todos os procedimentos. Para garantir o novo emprego de Frederico, o empresário Carlos Alberto Bruzaferro também se movimentou. A Funasa não quis comentar as denúncias. Segundo a assessoria de imprensa, a fundação não foi comunicada pela PF de nenhuma investigação no órgão.
Um comentário:
Gabriela, sinto-me honrada por receber o prêmio "Blog Ácido", principalmente pelo fato de ter sido indicada pelo Movimento Ordem Vigília Contra a Corrupção. E não posso deixar de parabenizá-los pelo mmesmo prêmio a que vocês fizeram jus, construindo a história de um blog que já é uma referência de alta qualidade na rede. No momento atravesso alguns problemas técnicos que espero sejam solucionados ainda hoje. Logo que isso ocorrer vou postar nosso prémio pelo "blog ácido".
Um grande abraço
PS- aproveito para convidá-los a visitar nosso blog o 'Direto do Abismo' http://darkabysses.blogspot.com que apresenta uma ótima (embora sombria) entrevista com Heitor de Paola.
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