Sai de baixo: o presidente Lula quer participar da negociação internacional para a libertação de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O pedido será formalizado ao presidente colombiano Álvaro Uribe, em encontro neste final de semana na Colômbia. Assim como a ONU, o governo considera as Farc “rebeldes” e não “terroristas”. Missão espinhosa, se entrar no meio o aspone Marco Aurélio “Top-top” Garcia. Cláudio Humberto
NÃO SE ENGANE, PRESIDENTE URIBE
NÃO SE ENGANE, PRESIDENTE URIBE
A visita do Lula da Silva a Colômbia, a partir de amanhã, tem como pano de fundo principal a tentativa brasileira de exercer o seu papel de liderança na América do Sul e aparar arestas nas relações instáveis entre colombianos e seus vizinhos. Lula pretende ajudar a Colômbia na briga contra os guerrilheiros por meio de ações de educação e saúde na área amazônica de fronteira, para reforçar a presença do Estado e minimizar a influência das Farc. Durante a visita, Lula se colocará oficialmente à disposição de Uribe caso sejam necessárias futuras negociações.
A intenção do governo brasileiro, com esse gesto, é obter da Colômbia o fim das restrições a um projeto essencialmente brasileiro, o Conselho de Defesa da América do Sul, planejado e negociado pelo ministro da defesa brasileiro, Nelson Jobim. Apresentado durante a reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) em Brasília, em maio último, o conselho terminou se tornando um dos fiascos do encontro, por conta da resistência colombiana. Leia matéria completa aqui, no Portal do IG - Atenção: Só absorva estritamente o que interessa deste Portal.
O governo colombiano desautorizou um possível diálogo da Nicarágua com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Em comunicado recente, a organização anunciou que requisitava a mediação do presidente nicaragüense, Daniel Ortega, que prontamente aceitou o pedido. “Estamos à disposição para contribuir nesse processo de paz e respondemos aos irmãos das Farc que sim, uma vez que estão querendo conversar para levar a paz à Colômbia”, havia dito Ortega na quarta-feira. O chefe de Estado colombiano, Álvaro Uribe, mandou uma nota ao governo em Manágua manifestando seu “mais enérgico protesto” contra a declaração. As Farc sofreram um duro golpe neste mês com a libertação de sua mais valiosa refém, a ex-senadora Ingrid Betancourt. Correio Braziliense
Lula se reúne com Morales em reduto da oposição na Bolívia. Presidentes assinarão acordo para construção de estrada na Amazônia.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Evo Morales, da Bolívia, reúnem-se nesta sexta-feira, na cidade boliviana de Riberalta, no norte do país, para assinatura de um acordo para a construção da rodovia Rurrenabaque-Riberalta. A obra faz parte do projeto viário boliviano "Hacia el Norte" e terá financiamento brasileiro. A nova via garantirá acesso direto entre Porto Velho e La Paz e integra o corredor bioceânico, que ligará por terra o Brasil ao Chile e ao Peru, países banhados pelo Pacífico.
Segundo o porta-voz de Morales, Iván Canelas, o encontro contará com a presença do líder venezuelano Hugo Chávez.
No entanto, o convite de Morales a Chávez gerou polêmica na região de Riberalta. O presidente do Comitê Cívico, Mario Aguilera, chegou a dizer que o desembarque do presidente da Venezuela "não será permitido". "Chávez foi declarado 'persona non grata' aqui e não nos responsabilizamos pelo que possa acontecer", disse Aguilera.
Em entrevista à BBC Brasil, a cientista política Ximena Costa, professora da Universidade Maior de San Andrés, disse que o encontro entre Morales, Lula e Chávez simbolizará um "apoio público" dos dois presidentes ao colega boliviano, na contagem regressiva para o "referendo revogatório", agendado para o dia 10 de agosto.
O referendo perguntará aos bolivianos se estão de acordo com a permanência de Morales e de seus governadores estaduais nos cargos. Para a revogação dos mandatos, é preciso que o "não" supere a porcentagem de apoio obtida nas eleições de 2005.
A obra terá extensão de 510 quilômetros e o custo total estimado pelo Palácio do Planalto é de US$230 milhões (R$367 mi). Leia mais aqui, no Portal G1
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Evo Morales, da Bolívia, reúnem-se nesta sexta-feira, na cidade boliviana de Riberalta, no norte do país, para assinatura de um acordo para a construção da rodovia Rurrenabaque-Riberalta. A obra faz parte do projeto viário boliviano "Hacia el Norte" e terá financiamento brasileiro. A nova via garantirá acesso direto entre Porto Velho e La Paz e integra o corredor bioceânico, que ligará por terra o Brasil ao Chile e ao Peru, países banhados pelo Pacífico.
Segundo o porta-voz de Morales, Iván Canelas, o encontro contará com a presença do líder venezuelano Hugo Chávez.
No entanto, o convite de Morales a Chávez gerou polêmica na região de Riberalta. O presidente do Comitê Cívico, Mario Aguilera, chegou a dizer que o desembarque do presidente da Venezuela "não será permitido". "Chávez foi declarado 'persona non grata' aqui e não nos responsabilizamos pelo que possa acontecer", disse Aguilera.
Em entrevista à BBC Brasil, a cientista política Ximena Costa, professora da Universidade Maior de San Andrés, disse que o encontro entre Morales, Lula e Chávez simbolizará um "apoio público" dos dois presidentes ao colega boliviano, na contagem regressiva para o "referendo revogatório", agendado para o dia 10 de agosto.
O referendo perguntará aos bolivianos se estão de acordo com a permanência de Morales e de seus governadores estaduais nos cargos. Para a revogação dos mandatos, é preciso que o "não" supere a porcentagem de apoio obtida nas eleições de 2005.
A obra terá extensão de 510 quilômetros e o custo total estimado pelo Palácio do Planalto é de US$230 milhões (R$367 mi). Leia mais aqui, no Portal G1
A presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, disse na noite desta quinta-feira que foi vítima de "deslealdade" na votação do dia anterior, que derrubou seu projeto que pretendia elevar os impostos de exportação no país – a votação do Senado foi a maior derrota de sua administração. Sem citar o nome do vice-presidente, Julio Cobos, responsável pelo voto que garantiu o veto à proposta, Cristina disse que "alguns não entenderam" a intenção do governo. Leia matéria completa aqui, na Revista Veja
Comentário: Quando a incompetência fica muito acima do limite tolerável, o negócio é sair gritando “eu fui traída” “eu não sabia”. A cartilha deles é sempre a mesma, não muda nunca. Só que lá na Argentina, ela (a cartilha) já não funciona mais. Só aqui, neste país chinfrim, esse “beabá” dos incompetentes continua produzindo efeitos. Lula sequer se dá ao trabalho de virar a página de suas desculpas esfarrapadas, pois ele sabe que nem precisa, diante de uma nação de mentecáptos onde a maioria parva acredita em tudo que ele diz. Por Gaúcho/Gabriela
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