Especialistas dizem que 'aparente tranqüilidade' esconde os reais motivos para o caos que atingiu o setor aéreo.
Hoje faz um ano que o Airbus A320, que levava o vôo 3054 da TAM, varou a pista principal do Aeroporto de Congonhas, não conseguiu parar e bateu de frente com um depósito da companhia, no outro lado da Avenida Washington Luiz, matando 199 pessoas. O acidente aterrorizou São Paulo e aconteceu no auge da crise aérea brasileira, iniciada quase um ano antes, logo depois de outro grande acidente aéreo, quando um jato Legacy chocou-se a um Boeing da Gol, matando 154 pessoas, em plena floresta amazônica. Saguões repletos de gente, painéis apagados, irritação, confusão e muito atraso. Essas eram as cenas que, junto com as imagens do fogo destruindo o depósito da TAM, se tornaram realidade e motivo de preocupação para os usuários do transporte aéreo no País. Um ano após o ápice da crise que derrubou um ministro da Defesa e fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometer várias vezes o fim do caos, especialistas ouvidos pelo estadao.com.br afirmam que, apesar da situação de aparente tranqüilidade, as causas da crise ainda não foram devidamente combatidas. Leia matéria completa aqui, no Estado de São Paulo
28 SEGUNDOS DE TERROR
Como foi o acidente do Airbus da TAM, que matou 191 pessoas, em mais um capítulo funesto da crise aérea brasileira Especial da Revista Veja - aqui
MISSA EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTE DA TAM
O trânsito na região do Campo Belo (zona sul da capital paulista) será monitorado a partir das 7h de hoje para a realização da missa em memória das vítimas do vôo JJ 3054 da TAM. Hoje, o acidente, que deixou 199 pessoas mortas, completa um ano.
As ruas Visconde de Castro, Barão de Bela Vista, Barão de Suruí e Otávio Tarquínio de Souza terão reserva de vagas a partir das 7h. A rua Barão de Bela Vista, entre as ruas Barão de Suruí e Otávio Tarquínio, será interditada às 16h, horário em que a missa deve começar. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que a rua Otávio Tarquínio, entre a avenida Washington Luís e a rua Barão de Bela de Vista, será bloqueada às 17h. Segundo a companhia, a rua Barão de Suruí, entre as avenidas Washington Luís e Barão de Valim, também será fechada a partir das 17h.
Agentes da CET estarão no local durante o dia de hoje para orientar os motoristas. A companhia recomenda ainda que os usuários evitem transitar pelo local. Dúvidas e informações podem ser obtidas por meio do telefone 156. Folha Online
PROMOTOR RECONHECE ATRASO NAS INVESTIGAÇÕES E ADMITE QUE TEM MEDO DE POUSAR EM CONGONHAS
Por Ullisses Campbell - Da equipe do Correio
O promotor Mário Luiz Sarrubbo, que acompanha as investigações das causas do acidente com o Airbus A-320 da TAM, assume ter medo de pousar no Aeroporto de Congonhas devido à pista curta. “Os pilotos não podem cometer erros, caso contrário, o avião é arremetido para casas, prédios e postos de gasolina”, afirma. Ele revela que o inquérito está atrasado porque falta concluir a perícia do acidente e ouvir o depoimento de executivos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O promotor diz ainda que as investigações podem ser encerradas sem afirmar com 100% de certeza a causa do acidente.
Sarrubbo defende que o Aeroporto de Congonhas volte a operar somente com aeronaves de pequeno porte, apesar da comodidade de se embarcar num Airbus no centro de São Paulo. O promotor ouviu de vários pilotos relatos da tensão que enfrentam quando têm de pousar no aeroporto que serviu de palco para a tragédia que matou 199 pessoas há um ano. “Alguns deles apelidam Congonhas de porta-aviões”, assinala.
Presidente assinará pacote de US$ 230 milhões com Morales -Por Viviane Vaz - Da equipe do Correio
A cidade de Riberalta, no departamento boliviano de Beni, será palco amanhã de mais um encontro do presidente Evo Morales com os colegas da Venezuela, Hugo Chávez, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Chávez anunciará investimentos em infra-estrutura e na exploração de petróleo. Lula formalizará o financiamento da rodovia Rurrenabaque-Riberalta, que será conectada à futura ponte entre Guajará-mirim (RO) e Guayaramerín. “A obra viabilizará o acesso rodoviário direto entre Porto Velho (RO) e La Paz, e será parte do corredor bioceânico que integrará a malha rodoviária brasileira aos portos chilenos e peruanos no Pacífico”, informou o porta-voz do Planalto, Marcelo Baumbach.
A construção da rodovia integra o projeto Hacia el Norte, para a integração rodoviária do território boliviano. Lula vai assinar um protocolo que prevê o financiamento de dois trechos da estrada. Para o primeiro, de 433km, serão US$ 199 milhões. Para o segundo, de 75km, mais US$ 31 milhões. “A construção do Corredor Norte é uma realidade. O crédito vem do Brasil, em termos muito concessivos”, disse nesta semana, com satisfação, a presidenta da Administradora Boliviana de Estradas (ABC), Patricia Ballivián.
Baumbach informou que o tema dos investimentos em energia, como os da Petrobras na Bolívia, “não vai ser discutido” na reunião”. A assessoria de imprensa da Petrobras informou ao Correio que, no momento, não há previsão de aumento de investimentos na Bolívia. No entanto, em fevereiro deste ano a empresa anunciou que intensificará a exploração e produção de petróleo no exterior com previsão de investimentos de US$ 15 bilhões entre 2008 e 2012. Por outro lado, o Congresso boliviano aprovou na terça-feira uma parceria da empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA) com a boliviana YPFB para investir US$ 887,3 milhões nos próximos cinco anos.
Os financiamentos externos chegam em um momento crucial para Morales. Em 10 de agosto, o presidente da Bolívia se submete a referendo para ver se continua no cargo. O departamento de Beni aprovou nas urnas, em 1º de junho, um estatuto de autonomia que contraria o governo central.
DIRETO DA FONTE: INDEPENDÊNCIA TOTAL
Por Sonia Racy – O Estado de São Paulo
Lula adora um 7 de setembro. O deste ano de eleições acontece com força total, ao custo de mais de R$ 2 milhões. A Presidência vai colocar na Esplanada dos Ministério 3 telões, 22 tendas, 2 geradores, 8 praticáveis para TV, 76 caixas de som. Fora as arquibancadas para o pessoal assistir ao desfile das Forças Armadas. Só as tribunas para as autoridades custarão R$ 350 mil.
A ADORAÇÃO A MATADORES DE CRIANÇAS - Por Tzipora Rimon – é embaixadora de Israel no Brasil. - Folha de São Paulo
Enquanto Israel tem um imperativo moral de trazer seus soldados para casa, rejeita qualquer esforço para legitimar o Hizbollah
Por dois longos anos, as famílias dos soldados israelenses da reserva Eldad Regev e Ehud Goldwasser aguardaram notícias com grande agonia. Por dois anos, questionaram se seus filhos estavam vivos ou mortos e conviveram com o fato de que, embora o sangue tivesse sido encontrado no local do seqüestro, não havia certeza de que seus amados tinham recebido tratamento médico.
Essa é a forma mais cruel de tortura que o Hizbollah deliberadamente infligiu às famílias. O povo de Israel também aguardou notícias, demonstrando grande consternação com o sofrimento dessas famílias, e todo israelense sabe que era apenas uma questão de azar o seqüestro desses dois soldados em particular e que isso poderia ter acontecido com um familiar ou amigo. Eles foram seqüestrados em 12/7/2006. Patrulhavam uma cerca próxima à fronteira quando o Hizbollah lançou um ataque através da fronteira visando seqüestrar qualquer cidadão israelense.
Os israelenses também têm sua parcela de responsabilidade por Eldad e Ehud. Um dos valores mais importantes de Israel é o cuidado com os jovens que arriscam suas vidas para defender a população civil. Esse princípio está arraigado na cultura israelense, emanando de nosso senso de moralidade e solidariedade, assim como de nossa ética judaica. Faz parte de nosso grande respeito pela vida, respeito tão profundo que Israel se prontificou a agir mesmo diante da menor esperança de vida.
Em apoio a esse valor supremo, Israel decidiu pagar um preço caro para o retorno de seus dois filhos. A intransigência do Hizbollah não tem tamanho, recusando-se a entrar em acordo, mesmo ao custo da guerra. Rejeitar a oferta apenas levaria a mais sofrimento e não ajudaria na obtenção de melhores termos. Israel concordou com a libertação de quatro membros do Hizbollah e do terrorista Samir Kuntar. Para o Hizbollah, Kuntar é um grande herói. Para Israel e o restante do mundo civilizado, é um dos terroristas mais desprezíveis.
Kuntar era membro da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que se infiltrou no norte de Israel pelo mar em 21/4/1979. No calar da noite, invadiram um prédio, capturando Danny Haran e sua filha Anat, de quatro anos de idade, enquanto o resto da família se escondeu.
Quando chegaram ao litoral, Kuntar fez que a pequena Anat o visse dar um tiro à queima-roupa em seu pai e, logo em seguida, matou a menina, esmagando sua cabeça em uma pedra com a coronha do rifle.
Entrementes, a mãe da família, escondida em um armário com a sua filhinha de dois anos, Yael, acidentalmente sufocou a própria filha enquanto tentava abafar o choro dela e evitar que Kuntar as encontrasse. Kuntar também tem responsabilidade por essa morte, bem como pela de um policial, Elyahu Shachar.
Esse é o assassino de crianças que está sendo saudado com ovações e paradas pelo Hizbollah. Esse é o assassino brutal cuja libertação será considerada uma vitória pelos extremistas em toda a região.
Como parte do acordo, o Hizbollah também receberá os corpos dos mortos na Segunda Guerra do Líbano ou em ataques infiltrados em Israel. Entre os mortos estará uma mulher, Dalal al-Maghrabi, que comandou o ataque a Israel que ficou conhecido como massacre da estrada costeira, de 1978. Naquela atrocidade, 37 israelenses perderam a vida. Essa é a assassina cujo corpo terá um funeral de heroína. Essa é a assassina brutal que será a heroína idolatrada pelos membros do Hizbollah.
O Hizbollah é uma organização terrorista extremista patrocinada pelo Irã. Se o passado e o presente forem qualquer indicação do futuro, a organização terrorista continuará a comemorar os assassinos de sangue frio como ídolos de seu "ethos" de violência.
Ela continuará em sua obsessão de destruir Israel e desestabilizar o Líbano -como ocorreu há dois anos, quando o Hizbollah começou uma guerra ao sul do Líbano, em ruidosa desconsideração ao impacto causado na população local.
Que não haja erros: enquanto Israel tem um imperativo moral de trazer seus soldados para casa, rejeita qualquer esforço para legitimar o Hizbollah, seus objetivos e táticas. A comunidade internacional deve reconhecer o perigo representado pelo Hizbollah e seu bando extremista à estabilidade do Oriente Médio e deve apoiar os elementos pragmáticos na região, que desejam fazer a paz por meio do diálogo e do compromisso. TENDÊNCIAS/DEBATES
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