Um dia antes do debate a ser promovido nesta quinta pelo Clube Militar para discutir a Lei de Anistia, o presidente da entidade, general Gilberto Figueiredo, subiu o tom das críticas às declarações do ministro da Justiça, Tarso Genro — que defendeu na semana passada a punição a agentes do Estado que violaram os direitos humanos durante o regime militar —, e também atacou o PT.
Segundo o general, se o ministro "faz questão de lamber feridas", que ponha de lado as que já estão "em processo de cicatrização e volte-se para algumas mais recentes, ainda à espera de esclarecimento", por terem sido supostamente "blindadas pelo governo".
Entre essas "feridas" que, avalia, devem ser trazidas à discussão pública, Figueiredo listou o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel, o escândalo do mensalão e "os indícios de ligações de membros da cúpula governamental com as Farc".
Ao se referir às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o presidente do Clube Militar fez um duro ataque:
— Há uma estranha afeição dos companheiros do ministro (Tarso) com o seqüestro e os seqüestradores, um dos crimes mais infames, ao lado da tortura que o ministro tanto abomina — disse.
O debate em contra-ofensiva ao evento promovido por Tarso questionando a Lei de Anistia será realizado hoje à tarde, no Clube Militar, no Rio. O encontro, intitulado "A Lei da Anistia, alcance e conseqüências", contará com as palestras do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Waldemar Zveiter e do general Sérgio de Avellar Coutinho.
O ministro Tarso foi procurado, mas disse que não comentaria as declarações de Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia matéria completa aqui, via Jornal Zero Hora
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Coronel Ustra diz que sua família abrigou Tarso Genro
Em documento de 32 páginas enviado à Justiça de São Paulo, onde é réu em duas ações civis por torturas que teria praticado ou ordenado nos anos 70, o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra inclui informação que reputa prova importante de que sua índole é boa e, como tal, seria incapaz de agredir semelhantes. Segundo Ustra, foi sua família quem abrigou nos idos de 1964, após a revolução de 31 de março, um jovem estudante gaúcho, de 17 anos, que temia estar na mira da repressão.
Tarso Fernando Herz Genro era o nome daquele rapaz, segundo relata o oficial a quem as entidades de direitos humanos conferem o rótulo de símbolo dos porões. No auge dos anos de chumbo, então major, Ustra comandou o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do antigo II Exército. As famílias de Ustra e Tarso são oriundas de Santa Maria.
Hoje com 61 anos e ministro da Justiça, Tarso sustenta que os atos de arbítrio cometidos durante o período militar não se classificam como crimes políticos e devem ser punidos com base no Código Penal. Segundo o ministro, os agentes públicos que cometeram violências não devem ter privilégio.
As declarações de Tarso sobre o tema deixaram Ustra indignado. Por e-mail a seus advogados de defesa, o coronel narra o episódio que diz ter ocorrido há 44 anos. “A família que abrigou Tarso Genro foi a minha. Leia matéria completa aqui, no Jornal Zero Hora
COMENTÁRIO
O que esperar dessa ralé, Coronel Ustra? Se eles próprios se traem! Que tipo de verdade pode se esperar dessa esquerda “iluminada”, se o próprio José Genoino – o ex-presidente do PT e deputado federal - já traiu seus companheiros de guerrilha, no Araguaia, entregando absolutamente todas as informações sobre a tropa que estava sob seu comando, sem que militarres tivessem encostado um dedo nele.
O Lula também já traiu seus companheiros. Lembram do famoso episódio em que ele desmoralizou a greve de fome dos companheiros, detonando uma caixa de bombom escondida debaixo do travesseiro? Isto sem querer pontuar o quanto esse senhor já traiu o povo brasileiro.
Essa laia quando bate no peito, contritos como beatos de procissão pública, apenas está exercendo a máxima: “acuse-os do que você faz”. Eles sempre serão os mais desaforados pecadores nos seus próprios vícios.
Esperar de Tarso Genro qualquer verdade, é contrariar o gene da raça. Por Gaúcho/Gabriela
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Opinião – Por Demétrio Magnoli
Tarso Genro é advogado de formação e, por algum motivo obscuro, imagina-se um jurista. A sua tese jurídica mais recente foi alardeada como uma chave mágica para "punir os torturadores".
Classificar Tarso como ministro do Arbítrio é apenas registro factual. Partiu dele a ordem de captura e deportação dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que abandonaram a delegação de seu país nos Jogos Pan-Americanos do ano passado. O Brasil entregou-os à ditadura dos Castros violando o artigo 22 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, no qual se estabelece que "em nenhum caso" um estrangeiro pode ser entregue a um país "onde seu direito à vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação" em razão de suas opiniões políticas. A deportação ocorreu depois que Fidel Castro rotulou os pugilistas de traidores da pátria. Agora se conhece a razão de Tarso: ele não liga muito para os tratados entre democracias, mas respeita a "legalidade", a "estrutura jurídica", das ditaduras.
A régua moral de Tarso é, antes de tudo, imoral. Leia matéria completa aqui, no Estado de São Paulo
Deputados da bancada petista impediram hoje a aprovação de requerimento para que Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido no Brasil como padre Olivério Medina, ou Cura Molina, fosse convidado a depor nas comissões de Relações Exteriores e de Segurança Pública e Defesa Nacional. A oposição quer que Medina explique suas relações com as FARC. Os petistas alegam que como o ex-padre, que atuou como porta-voz da Farc, é refugiado político no Brasil, não pode ir ao Congresso para se expor em uma sessão pública.
Matéria publicada pela revista colombiana Cambio aponta a existência de e-mails que teriam sido trocados entre Raúl Reyes, que foi morto este ano e era considerado o número dois na hierarquia das Farc, e representantes da organização citando integrantes do governo brasileiro. Entre os nomes citados nos e-mails estariam o do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e dos ex-ministros José Dirceu e Roberto Amaral, além de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por Eugênia Lopes – Leia aqui, na Agencia Estado
COMENTÁRIO
Qualquer criminoso dá palestras aqui neste país, desde que seja amigo do "homi". Os argumentos são tão sem-vergonha que arrepiam até a lama. Ora, se o "santo" ex-padre, porta voz das Farc pode reunir-se para fazer "palestras" em qualquer lugar do Brasil (porque lhe é permitido a livre expressão) – por que não pode ir à CPI? Nunca vimos em toda história deste país, um governo proteger descaradamente, assassinos. Quando será que essa Corja toda será pega para cumprir pena na CADEIA?
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Prenderam uma mulher que tomava sol no gramado de uma praça pública em MG. Vejam na foto. Foi destacado um pelotão inteiro para prender a criminosa perigosa. Enquanto que esse sujeito, Lula, que é o crime da mala, como tantos outros revestidos de “AUTORIDADE", vivem leves, livres e soltos nos roubando, nos matando e nos afrontando. É preciso parar essa gente! Por Gabriela/Gaúcho
MILITARES DEBATEM HOJE LEI DA ANISTIA E GUERRILHA
Evento acontece depois de Tarso Genro defender punição a torturadores da ditadura
Os clubes Militar, Naval e da Aeronáutica vão fazer hoje um simpósio sobre a Lei de Anistia no Rio. O evento ocorre uma semana depois de o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, fazerem uma audiência no ministério e defenderem a punição a torturadores que atuaram durante a ditadura militar.
Os clubes pretendem apresentar para os convidados uma lista com 120 nomes de civis e militares que morreram na ditadura em conseqüência de ataques da guerrilha armada. Estão confirmadas as presenças do general Sérgio Augusto Coutinho, do jurista Antônio José Ribas e do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter.
Uma das críticas que poderá surgir durante o simpósio é contra a comparação da Lei da Anistia com decisões de tribunais chilenos e argentinos, que julgaram casos de agentes da ditadura. Entre os militares, há a tese de que nos dois países existem decretos presidenciais sobre o assunto que permitem o julgamento. Já no Brasil, a Lei da Anistia foi aprovada pelo Congresso e vale para todos. O governo debate, pela primeira vez, a possibilidade de militares da ditadura serem julgados.
O simpósio está marcado para as 14h30m no Clube Militar, no Rio. Depois das apresentações, haverá um debate. O Globo
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