Chávez apóia "intenção" russa de enviar frota naval ao Caribe

Hugo Chávez declarou hoje seu apoio à suposta "intenção" do Governo da Rússia de enviar, "em visita de amizade e de trabalho", uma frota naval ao Caribe, e disse que será "bem-vinda" aos portos da Venezuela. "O Governo russo tem a intenção de enviar uma frota (naval) pelo Caribe. Caso venham pelo Caribe, os receberemos (...), será bem-vinda a frota russa que queira vir por aqui em visita de amizade e de trabalho", declarou Chávez.

Em julho passado, em uma visita oficial a Moscou, Chávez desmentiu informações da imprensa segundo as quais teria autorizado a instalação na Venezuela de uma base militar russa.

“Nós estamos com a Rússia”, afirmou Chávez depois de felicitar Medvedev Putin por sua atuação. EFE via IG




ASSIM SERÁ “A NASA BOLIVARIANA” DE HUGO CHÁVEZ

Hugo Chávez disse que se trata de um programa espacial maravilhoso que aponta para a independência tecnológica da nação, e “deve ser o epicentro de um grande pólo de desenvolvimento em toda a região o” El Sombrero””.

“Aqui estamos em um processo de transferência tecnológica, graças à generosidade da China”, disse Chávez.

O ministro de Comunicação e Informação, Andrés Izarra, ao destacar as bondades do sistema para potencializar a indústria da televisão na Venezuela, disse que “para todos os usuários dos serviços de televisão, poder contar com este satélite será um salto muito importante”. Como exemplo mencionou que o satélite Simón Bolívar permitirá realizar a transmissão de espaços como o “Aló Presidente”, hoje, transmitido através de um sistema holandês. “Igualmente a Telesur -que é nosso sinal internacional- vai poder potenciar seu alcance e vamos a poder ter mais controle da distribuição de seu sinal com este serviço”, afirmou Izarra. Notícias 24

Veja as imagens do “centro espacial” venezuelano aqui




CUBA MUDOU SEU CENTRO DE ESPIONAGEM PARA A VENEZUELA
Miami (Notimex). - Cuba mudou nos últimos anos do México para a Venezuela uma de suas maiores operações de inteligência que possuía na América Latina, de acordo com Chris Simmons, experto em inteligência cubana do Exército dos Estados Unidos.

"Venezuela tem hoje o maior número de agentes de inteligência cubanos na região", assegurou Simmons, oficial da contra-inteligência da reserva do Exército e ex-analista de contra-inteligência da Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

Simmons, quem contribuiu com a prisão da espiã-dupla Ana Montes em 2001, que além de analista do DIA também trabalhava para Havana, afirmou que um clima político mais amigável na Venezuela fez com que a inteligência cubana crescesse nesse país.

Ele agora é diretor do Centro de Investigações sobre Inteligência Cubana (CIRC), com sede em Leesburg (Virginia), e deu suas declarações à Notimex em uma recente entrevista durante uma visita a Miami.

Nessa visita à capital do exílio cubano, Simmons destacou vários aspectos sobre os trabalhos de espionagem que realiza Cuba e sobre o intercâmbio de informação sensível que o governo de Havana realiza, em especial sobre os Estados Unidos.

Simmons revelou que desde a derrocada da chamada "Rede Avispa" em 1998, o governo de Cuba reconstruiu sua rede de espiões na Florida nos mesmos moldes existentes anteriormente, antes que a Oficina Federal de Investigações (FBI) desmantelasse essa rede.

Segundo o tenente coronel tão somente 18 meses depois do desmantelamento dessa rede, o número de agentes e oficiais de inteligência cubanos na Florida havia aumentado para uns 210.

Esta é a primeira vez que um funcionário estadunidense se refere em detalhe ao número de espiões cubanos neste estado durante os últimos anos. Simmons enumerou também os prováveis espiões os quais se encontravam entre os grupos de exilados cubanos e em instalações militares dos Estados Unidos.

Porém, o que mais provocou polêmica foi a revelação que fez Simmons ao programa de televisão "A Mão Limpa", de quatro nomes de personalidades deste país, aos quais classificou de "agentes do governo cubano": Marifeli Pérez-Stable, Gilberto Abascal, Alberto R. Coll e Gillian Gunn Clissold.

Pérez-Stable, é vice-presidenta de governância democrática no Diálogo Interamericano em Washington, professora de FIU e colaboradora regular da página de opinião do The Miami Herald.

Abascal, um informante do FBI e testemunha federal nos casos contra os militantes do exílio cubano Luis Posada Carriles e Santiago Alvarez.

Coll, ex subsecretario assistente de Defesa, quem se declarou culpado em 2005 de haver mentido acerca de uma viagem a Cuba em 2003, foi multado em cinco mil dólares e renunciou ao seu posto no Colégio de Guerra Naval em Rhode Island. Atualmente, se encontra no Colégio de Leis da Universidade DePaul, em Chicago.

Mientras que Gunn, é ex-diretora associada de Programas do Caribe em Trinity College em Washington, D.C., e ex-diretora do Grupo de Estudos Cubanos na Universidade de Georgetown.

Pérez-Stable se defendeu e disse em uma carta enviada ao Herald que ela apoiou a Revolução Cubana na década de 1970, e mudou sua opinião na década dos anos 80.

Jaime Suchlicki, diretor do Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-americanos da Universidade de Miami, apoiou as afirmações de Simmons.

Airmó confirmou que Cuba “sempre está interessada no que estão fazendo os grupos de exilados cubanos e vendo se podem roubar dados tecnológicos que possam ser passados aos chineses, aos iranianos ou para os venezuelanos".

Simmons visitou a Florida para fazer publicidade de um livro que está escrevendo com Ana Margarita Martínez, ex-esposa do espião da Rede Avispa, Juan Pablo Roque, que viajou para Cuba um dia antes de ser derrubado o avião do grupo de exilados da operação "Hermanos ao Rescate", em 1996, pelos aviões cubanos. Este incidente provocou o reforço do embargo comercial dos Estados Unidos a Cuba com a Lei Helms-Burton. –
AOL Latina Tradução de Arthur (MOVCC)

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