Durante todo o primeiro mandato e parte do segundo, o Lula da Silva teve uma linha direta de consultas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mantida por meio de conversas secretas dos então ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e Márcio Thomaz Bastos, da Justiça. A linha direta funcionou com mais vigor no auge do escândalo do mensalão, quando os ministros pediram a Fernando Henrique para agir e evitar que a oposição descambasse para pedir o impeachment de Lula. Ele atendeu e se posicionou publicamente contra o impeachment.
Os encontros foram confirmados ao Estado pelo ex-presidente, Palocci e Bastos. Palocci confirmou que esteve pessoalmente com Fernando Henrique “pelo menos cinco vezes”; Bastos disse ter conversado com ele pessoalmente apenas uma vez, em junho de 2005, momento em que crescia a onda do impeachment. Mas os contatos por telefone foram bem mais freqüentes, confirmam os três.
Bastos contou a Fernando Henrique os receios que Lula alimentava e perguntou sobre o espírito então reinante na oposição. A expressão exata que usou foi: “Precisamos baixar essa bola.” Argumentou que ninguém podia apostar no pior, porque o País ficaria ingovernável. O ex-presidente concordou, deu um conselho e fez uma promessa. O conselho foi que Lula cuidasse de segurar os números da economia e impedisse que se evidenciassem sinais externos de desgoverno; a promessa foi que não jogaria lenha na fogueira e tentaria acalmar seus pares.
Nas semanas seguintes, a sua influência foi sentida e acabou sendo vital para que a oposição refreasse o ímpeto e não chegasse ao limite do pedido de impeachment.
FRASES
Fernando Henrique Cardoso - Ex-presidente
“Eu não fiquei contra o impeachment porque eles me pediram, mas porque sou muito cauteloso nessas questões. Na época, não havia condições políticas para sustentar um pedido de impeachment de Lula. Criaria uma cisão no Brasil”
'Adversários políticos não devem ser tratados como inimigos' - Por Carlos Marchi - Leia matéria completa aqui, no Estadão
COMENTÁRIO
Não sabia que o ex-presidente Fernando Henrique é um político que avalia as questões do país pelos padrões dos "afetos" e da camaradagem, e que usa nomes eufônicos para justificar o seu "fechar de olhos para a decência", diante da ROUBALHEIRA. A palavra para evitar o impeachment do chefe da quadrilha foi: "cisão" no Brasil. Ora, vejam só (...) quanto há de harmônico entre eles.
O ex-presidente FHC ficou preocupado com a divergência, com a separação, com a dissidência, desarmonia, divisão do país, com a “cisão” – que palavra mais protetora para encobrir os delitos, as chantagens, os roubos, os crimes de Lula da Silva, que agora colocam em risco a Soberania do nosso país.
Fico a imaginar quantos bons políticos do PSDB desejaram o impeachment de Lula à época, mas o príncipe da Sociologia, do marxismo leninista (e outros periféricos das TREVAS) não permitiu, por camaradagem e por interesses pessoais. Optou por entregar o país nas mãos da delinqüência.
Certa vez ouvi de um elevado político (um homem que jamais teve uma mancha em sua trajetória política e que já não está entre nós) uma previsão certeira sobre como seria, no dia em que entregassem o país nas mãos do FHC: “ele saberá dar a pior das seqüências”, disse ele.
Fernando Henrique é comunista de carteirinha e apoiador inveterado de Lula da Silva. Para FHC não existe tempo ruim pelo fato da Corja estar no Poder. Se ele (FHC) respeitasse verdadeiramente os brasileiros, teria permitido e incentivado os políticos de sua legenda para que agissem da única forma possível e decente diante do crime cometido pelo Chefe da quadrilha.
Pois a psicose explica as abominações e OBSESSÕES descritas neste nosso país, desde a chegada das SOMBRAS que incorporaram a mais catastrófica e criminosa das ideologias, para exterminar com as liberdades e o desenvolvimento humano.
Esse mal deveria ter sido atacado pela raiz. Porém, ele triunfou pelas mãos e pelo cérebro do Sr. Fernando Henrique Cardoso; tornou-se um tumor agressivo, agora personificado na pessoa do sr. Lula da Silva, que comanda o derradeiro declínio moral da Nação, tornando praticamente impossível de se reverter o quadro da vergonha e da decadência estrutural. Se o ex-presidente FHC não enxerga com espanto ou surpresa a destruição deste país, de duas, uma: ou se tornou um morto-vivo, cujos olhos cegaram, ou existe de fato um grau de interesse mórbido pelo desmonte do Estado democrático.
O mal verdadeiro se elabora na psicose gerada pela DESORDEM e prolifera por toda parte. Ao evitar o impeachment de Lula, FHC nos condenou a uma ditadura líquida e certa. Por Gabriela/Gaúcho
2 comentários:
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