Aqui e acolá, a “esquerda” tomou como legítimo o direito de esconder fatos, mentir, enganar, roubar, corromper e prevaricar sob o argumento de que apenas defende os melhores interesses da nação. Por Ugo Braga – Correio Braziliense
Ouviu falar na última polêmica das Olimpíadas de Pequim? É incrível, mas não tem nada a ver com esportes ou competição. É política pura. Na festa de abertura dos jogos, os organizadores puseram a linda Lin Miaoke, de 9 anos, para cantar uma música com tema da revolução maoísta. O dia seguinte amanheceu com uma bela foto da menininha estampada no jornal oficial, China Daily, sob a manchete: “Pequena cantora conquista o coração da nação”.
Um chinês de espírito libertário, porém, descobriu que Miaoke era uma farsa e denunciou tudo via internet. Os organizadores fizeram-na dublar Yang Peiyi, 7 anos, a verdadeira dona da doce voz que entonou loas a Mao diante de quatro bilhões de telespectadores. E por que a troca? “A pequena Yang Peiyi não foi selecionada por causa de sua aparência, porque nós estávamos preocupados com o interesse da nação”, respondeu o diretor musical do espetáculo, Chen Qigang.
Para que não paire dúvidas: Yang Peiyi, de linda voz, é feia. Lin Miaoke canta como um pato, mas é uma fada chinesa. Então por que não unir, ainda que artificialmente, as virtudes das duas para lustrar as velhas idéias comunistas que ainda zanzam pela China? Para tanto, o governo não viu qualquer problema em tentar enganar o mundo inteiro, o que já seria desprezível. Mas há o agravante: usaram crianças que sequer imaginam o jogo no qual foram postas. Há mais.
Uma das mais belas cenas do show de abertura fez-se com fogos de artifício no caminho entre a Praça da Paz Celestial e o Ninho do Pássaro, o belo estádio onde a cerimônia acontecia. Desenharam-se no céu 29 pegadas de um lugar a outro, simbolizando a chegada da 29ª Olimpíada da era moderna a Pequim. Coisa linda.
Acontece que, como filmar tudo de helicóptero exigia monumental esforço logístico, a TV chinesa resolveu lançar mão de efeitos especiais na transmissão para o resto do mundo. Significa que aquilo que você, meu querido leitor, viu da poltrona de sua casa eram animações feitas por computador, não o que se passava na realidade pelos céus asiáticos. E por que isso? “A maioria da audiência pensou que era filmado ao vivo. Portanto, cumprimos nossa missão”, respondeu o diretor de efeitos especiais da festa, Gao Xiaolong.
IDÉIAS
Eu sei que não há na doutrina marxista uma única linha a defender as bizarrices autoritárias que os regimes comunistas adotaram pelo mundo. Mas é fato que certos setores da chamada “esquerda”, não só acolá, mas aqui também, tomaram como legítimo o direito de esconder fatos, mentir, enganar, roubar, corromper e prevaricar sob o argumento de que está apenas defendendo os melhores interesses da nação — que, para eles, são, ao menos retoricamente, as classes pobres e trabalhadoras, sempre espoliadas pela elite e necessitadas da ajuda do Estado interventor.
Uma das mais belas passagens da ciência política é escrita pelo filósofo alemão Immannuel Kant (1724-1804) e versa justamente sobre o direito de mentir. Para Kant, o indivíduo não tem o direito civil de mentir, já que a mentira induz o ouvinte a uma ação que não corresponde necessariamente à sua vontade, mas àquela de quem emitiu a sentença não verdadeira. Assim, a mentira priva o indivíduo de sua liberdade de ação, uma violação grave ao próprio conceito de direito.
FATOS
As duas farsas olímpicas citadas são bom exemplo. Induzem o mundo a ter simpatia pelo regime da revolução cultural, que foi um dos maiores embustes da humanidade. Mas casos menores pululam no Brasil mesmo! O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), presidido pelo petista Márcio Pochmann, não faz muito decidiu suspender o boletim de conjuntura escrito pelos brilhantes economistas do órgão. Argumentou que eles serviam à especulação financeira.
Por incrível que pareça, até então não se via vestígio de ataque sobre ativos brasileiros. Nas últimas duas semanas, no entanto, sem boletim do Ipea, a moeda brasileira vem sendo fustigada por grandes especuladores internacionais. A embromação de Pochmann foi insuficiente para esconder a verdade de que o Brasil é exportador de produtos agrícolas com preço em queda, portanto, perderá receita comercial e estará mais vulnerável a fluxos cambiais nos próximos meses.
Deviam botar o presidente do Ipea para dublar Roberto Carlos na Praça dos Três Poderes.
Ouviu falar na última polêmica das Olimpíadas de Pequim? É incrível, mas não tem nada a ver com esportes ou competição. É política pura. Na festa de abertura dos jogos, os organizadores puseram a linda Lin Miaoke, de 9 anos, para cantar uma música com tema da revolução maoísta. O dia seguinte amanheceu com uma bela foto da menininha estampada no jornal oficial, China Daily, sob a manchete: “Pequena cantora conquista o coração da nação”.
Um chinês de espírito libertário, porém, descobriu que Miaoke era uma farsa e denunciou tudo via internet. Os organizadores fizeram-na dublar Yang Peiyi, 7 anos, a verdadeira dona da doce voz que entonou loas a Mao diante de quatro bilhões de telespectadores. E por que a troca? “A pequena Yang Peiyi não foi selecionada por causa de sua aparência, porque nós estávamos preocupados com o interesse da nação”, respondeu o diretor musical do espetáculo, Chen Qigang.
Para que não paire dúvidas: Yang Peiyi, de linda voz, é feia. Lin Miaoke canta como um pato, mas é uma fada chinesa. Então por que não unir, ainda que artificialmente, as virtudes das duas para lustrar as velhas idéias comunistas que ainda zanzam pela China? Para tanto, o governo não viu qualquer problema em tentar enganar o mundo inteiro, o que já seria desprezível. Mas há o agravante: usaram crianças que sequer imaginam o jogo no qual foram postas. Há mais.
Uma das mais belas cenas do show de abertura fez-se com fogos de artifício no caminho entre a Praça da Paz Celestial e o Ninho do Pássaro, o belo estádio onde a cerimônia acontecia. Desenharam-se no céu 29 pegadas de um lugar a outro, simbolizando a chegada da 29ª Olimpíada da era moderna a Pequim. Coisa linda.
Acontece que, como filmar tudo de helicóptero exigia monumental esforço logístico, a TV chinesa resolveu lançar mão de efeitos especiais na transmissão para o resto do mundo. Significa que aquilo que você, meu querido leitor, viu da poltrona de sua casa eram animações feitas por computador, não o que se passava na realidade pelos céus asiáticos. E por que isso? “A maioria da audiência pensou que era filmado ao vivo. Portanto, cumprimos nossa missão”, respondeu o diretor de efeitos especiais da festa, Gao Xiaolong.
IDÉIAS
Eu sei que não há na doutrina marxista uma única linha a defender as bizarrices autoritárias que os regimes comunistas adotaram pelo mundo. Mas é fato que certos setores da chamada “esquerda”, não só acolá, mas aqui também, tomaram como legítimo o direito de esconder fatos, mentir, enganar, roubar, corromper e prevaricar sob o argumento de que está apenas defendendo os melhores interesses da nação — que, para eles, são, ao menos retoricamente, as classes pobres e trabalhadoras, sempre espoliadas pela elite e necessitadas da ajuda do Estado interventor.
Uma das mais belas passagens da ciência política é escrita pelo filósofo alemão Immannuel Kant (1724-1804) e versa justamente sobre o direito de mentir. Para Kant, o indivíduo não tem o direito civil de mentir, já que a mentira induz o ouvinte a uma ação que não corresponde necessariamente à sua vontade, mas àquela de quem emitiu a sentença não verdadeira. Assim, a mentira priva o indivíduo de sua liberdade de ação, uma violação grave ao próprio conceito de direito.
FATOS
As duas farsas olímpicas citadas são bom exemplo. Induzem o mundo a ter simpatia pelo regime da revolução cultural, que foi um dos maiores embustes da humanidade. Mas casos menores pululam no Brasil mesmo! O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), presidido pelo petista Márcio Pochmann, não faz muito decidiu suspender o boletim de conjuntura escrito pelos brilhantes economistas do órgão. Argumentou que eles serviam à especulação financeira.
Por incrível que pareça, até então não se via vestígio de ataque sobre ativos brasileiros. Nas últimas duas semanas, no entanto, sem boletim do Ipea, a moeda brasileira vem sendo fustigada por grandes especuladores internacionais. A embromação de Pochmann foi insuficiente para esconder a verdade de que o Brasil é exportador de produtos agrícolas com preço em queda, portanto, perderá receita comercial e estará mais vulnerável a fluxos cambiais nos próximos meses.
Deviam botar o presidente do Ipea para dublar Roberto Carlos na Praça dos Três Poderes.
Brasil investigará situação de representante das FARC
O governo brasileiro vai investigar a suspeita de vinculações recentes do ex-padre colombiano Francisco Antonio Cadena Collazos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e, com base nos resultados, poderá rever o seu status de refugiado político.
Mais conhecido no Brasil como Olivério Medina, Cadena é considerado o embaixador das Farc no país. A decisão de investigar suas atividades foi expressa ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ao final de um encontro de trabalho com o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez.
Em 2005, a Colômbia pediu a extradição do ex-padre, por ser acusado de ter comandado uma operação das Farc de ataque a uma unidade do exército em 1991, que resultou na morte de dois militares e no seqüestro de outros 17. No ano seguinte, à revelia, ele foi condenado.
O Brasil concedeu o status de refugiado político a Medina em julho de 2006. No início deste mês, o Conselho Nacional para Refugiados, do Ministério da Justiça, avaliou que ele não havia mantido nenhum comportamento ilícito e confirmou a sua condição. Jornal Zero Hora
ELES MENTEM – Por Ana Prudente (*)
Mentem olhando fixo nos seus olhos.Mentem a uma pessoa, a várias pessoas, a um povo inteiro. Sim, eles mentem sem qualquer culpa! Mentem pela TV, mentem pessoalmente. Mentem em documentos e até por decretos.
O caso em debate sobre as reservas indígenas serem continuas ou não será julgado pelo STF dia 27 de agosto. O Ministro Ayres Britto será o relator. E a guerra entre raças é incentivada. Brancos e índios divididos, coisa que nunca aconteceu neste país que um dia foi um exemplo de paz para todos os povos.
Aqui todas as raças sempre foram bem vindas, a confraternização era total. Mas bastou um sindicalista de esquerda assumir o poder para que tudo isso fosse por água abaixo. Negros x Brancos, Índios x Brancos e por aí vai! E o que fazer quando uma família, no caso de serem criadas reservas indígenas, já misturou as tantas raças que historicamente, sempre conviveram pacificamente?
Quantos Romeus e quantas Julietas precisaremos enterrar para aprendermos que estamos retroagindo no tempo? Como fazer com que a população brasileira entenda isso e reaja contra as tantas mortes que resultarão de mais esta divisão?
É absurdamente irresponsável o que o governo está defendendo, indo de encontro com os interesses internacionais e contra os do povo brasileiro. E nosso presidente ainda tem o descaramento de assinar a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que dá livre arbítrio a qualquer índio para declarar a independência de sua reserva - digo de sua agora Nação.
O jornal O Estado de São Paulo desta terça-feira 12/08 divulgou a divergência de militares a respeito deste decreto que cria novos pelotões na Amazônia e por decreto, o presidente ainda tem a coragem de dizer que a presença dos militares terá de ser efetiva dentro das reservas. Os militares têm toda a razão.
Na verdade eu posso quase jurar que nenhum novo pelotão será criado. Para se criar um só pelotão. O orçamento atinge os 32 milhões de reais. Este valor elevado se dá pelo dificil acesso 'as bases da fronteira.
Ora, se até hoje ninguém se preocupava ao menos em “manter" as bases já existentes com a desculpa de falta de verbas, porque logo agora, antes da decisão do Supremo, decide o nosso presidente criar novas bases?
Atualmente nos pelotões que já estão implantados, falta tudo. As pistas de pouso, que muitas vezes são o único meio de acesso para se levar mantimentos aos militares estão em péssimas condições. As viaturas que vi, ninguém me contou, estão encostadas por falta de manutenção e até de combustível.
Então, como é que de uma hora para a outra, o presidente decide por decreto, comunicar à Nação de que serão criados novos pelotões nas fronteiras, ainda mais dentro das reservas indígenas?
Tenho absoluta certeza de que, caso fossem colocados 32 milhões nas mãos do Comando da Amazônia, o custo de um só pelotão que Lula diz que criará, a verdadeira segurança das nossas fronteiras seria imediatamente reforçada.
E em nome da efetivação e julgamento pelo STF em favor das reservas continuas foi que Lula soltou este decreto, um puro engana bobo. O orçamento das FFAA míngua a cada ano, nenhum gasto desta natureza está previsto. Os comandos antes de tudo precisam alimentar seus soldados e mantê-los sempre em treinamento. E é isto que eles fazem enquanto aguardam reaparelhamento nos pelotões que já existem.
A pergunta que não cala: De onde Lula pretende tirar a verba para a criação dos novos pelotões? Do prato dos soldados?
Pelos motivos citados é que não acredito em nenhuma palavra deste Decreto nº. 6.513, de 22 de julho de 2008.
Pretendem enganar até aos juizes do STF, para que pensem que existe boa vontade de parte do EXECUTIVO em manter obediência 'as leis e à Carta Magna do Brasil. É MENTIRA, MENTIRA DESLAVADA!
O Presidente da República mente o Ministro da Defesa mente, o Ministro da Justiça mente, mentem todos eles, olhando nos nossos olhos e sabendo que irão prejudicar a todos nós com sua postura. E ao STF desejo que se utilize de profundos critérios nesta questão. Nosso presidente promove neste momento, uma violação direta e criminosa à soberania do Brasil e ao seu povo, que ignora suas ações.
(*) Empresária da área editorial e consultora em acessibilidade de portadores de deficiências.
RAPOSA SERRA DO SOL – RELATOR DA ONU VISITA RESERVA
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai enviar seu relator especial para os direitos indígenas, o norte-americano James Anaya, à reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, para avaliar a situação dos índios na região. Em Genebra, a entidade já alertou o governo brasileiro de que não está satisfeita com a situação e cobrou resultados na proteção dos direitos dos povos indígenas.
Hoje, Anaya participará de encontros, em Brasília, com integrantes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), com membros do Ministério da Justiça e, possivelmente, com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Professor de direito internacional nos Estados Unidos, Anaya acaba de ser eleito ao posto e escolheu o Brasil como primeiro destino por considerar grave o caso da reserva Raposa Serra do Sol. Outra preocupação do relator da ONU é a situação dos índios guarani que habitam a região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, que ele também deverá visitar.
No governo, os mais céticos alertam que a visita da ONU, ainda que seja para defender os direitos dos índios, pode acabar tendo um efeito contrário ao planejado. O temor de parte da diplomacia é de que a visita do norte-americano resulte em um sentimento no Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará a constitucionalidade ou não da homologação da reserva, contra qualquer intromissão estrangeira no caso. A preocupação foi transmitida ao relator, que optou por realizar a viagem sem muita divulgação. Já assinalou, por exemplo, que não dará entrevistas nem antes nem durante os 12 dias que passará no Brasil. Qualquer declaração só no final da missão.
ALERTAS
Não é a primeira vez que a ONU demonstra preocupação com a reserva em Roraima. Em 2007, uma série de comunicados foi enviada pelos relatores de direitos humanos das Nações Unidas ao governo brasileiro, alertando sobre as violações que os indígenas estavam sofrendo. As mensagens pediam que o governo garantisse a paz na região. O então responsável da ONU pelo direito à alimentação, Jean Ziegler, também mandou um comunicado ao governo cobrando explicações.
Nos últimos meses, os indígenas brasileiros voltaram a ser notícia na Europa. Principalmente depois que líderes de grupos indígenas de Roraima, auxiliados por ONGs estrangeiras, estiveram com representantes dos governos da Espanha, Bélgica, Itália, França e do Reino Unido para pedir apoio à causa e à preservação da demarcação em área contínua de suas terras. Em junho, o papa Bento XVI recebeu os líderes indígenas em uma audiência privada na sede da Santa Sé, em Roma, e prometeu ajudá-los. Correio Braziliense
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