Governo convocou ontem à noite os setores sociais para mobilizarem-se em “defesa da democracia” contra os "grupos fascistas, violentos e racistas", que lutam pela autonomia da “meia-luna”.
Em uma jornada violenta para tirar o controle policial e militar, opositores ao Governo (civis e estudantes), em Santa Cruz, tomaram ontem varias entidades estatais. O Governo perdeu o controle dos bens do Estado, e o saldo dessa convulsão civil foi a depredação e vários feridos. Em Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca continuam as medidas de pressão dos civis.
O CHAMADO DE EVO PARA O ENFRENTAMENTO CIVIL
Sitiado pela convulsão desatada ontem na capital de Santa Cruz, em uma das jornadas mais violentas das últimas semanas de protesto dos cinco departamentos opositores - que lutam pela recuperação da renda petroleira - o Governo convocou ontem à noite os setores sociais para mobilizarem-se em "defesa da democracia".
Cocaleros, campesinos e colonos, setores sociais afins do Governo, decidiram ontem adiantar o cerco contra os departamentos opositores e fechar todos os acessos a essas capitais, à partir de meia noite de hoje, em resposta à ocupação das varias entidades estatais pelos opositores em Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca, que já advertiram que vão continuar ocupando mais entidades.
Dirigentes das federações de cocaleros do trópico, campesinos de Cochabamba e da Federação de Colonizadores de Santa Cruz, decidiram assumir medidas de pressão, começando por um cerco a Santa Cruz. Os colonizadores de San Julián anunciaram ainda que pretendem tomar as terras dos "latifundiários" cruceños.
Depois de uma reunião de emergência entre o Executivo e os altos comandos militares e policiais, ambos os ministros descartaram a possibilidade do Governo decretar Estado de Sitio para deter o golpe cívico que, segundo eles, começou ontem com a tomada das instituições públicas. Anunciaram ainda, que “apelaram para os instrumentos legais e constitucionais para enfrentar este movimento fascista em várias regiões da chamada "media luna"”.
Enquanto isso, o presidente das Seis Federações do Trópico, Julio Salazar deu uma entrevista à imprensa:
“Todos os movimentos sociais do campo e da cidade de Cochabamba decidimos assumir ações contra os atos racistas e fascistas do Comitê Cívico da Prefeitura de Santa Cruz, tudo isto é um golpe de Estado civil e, por este motivo, os cochabambinos se levantarão, bloqueando a saída e o ingresso dessa região”, disse.
“Sempre chamaremos pela unidade do país e atuaremos contra as lógicas cruceñas que são as culpadas pela divisão que se está se criando no país, e pelos danos aos bens do Estado”.
Disse também que os cocaleros não permitirão que os grupos de “oligarcas” cruceños freiem o referendo para a aprovação da nova Constituição Política do Estado e a afirmou que o referido processo será levado a cabo, gostem ou não esses setores. Essa declaração de Júlio Salazar você pode ler aqui, na Prensa Escrita
A EXPORTAÇÃO DE GÁS CONTINUA
Um grupo de pessoas, sob instruções do Comitê Cívico de Villa Montes, fechou uma válvula SDV8 do gasoduto Yacuiba-Río Grande (Gasyrg), que transporta parte do combustível com destino ao mercado brasileiro. No entanto, as empresas Transierra e Gas Trans Boliviano informaram que não foi suspensa a exportação ao Brasil.
Esta ação ocorreu ontem pela madrugada, a 25 quilômetros ao norte de Villa Montes, como parte das medidas de pressão para obrigar que o Governo central devolva às prefeituras os 30% de Imposto Direto aos Hidrocarbonetos (IDH). Fontes: Red Líder e Agências
COMENTÁRIO
Com essa conduta, Evo Morales demonstra que optou pelo caminho da confrontação, e a espiral da violência tende a se agravar ainda mais conduzindo a Bolívia por caminhos extremamente perigosos.
Hoje foi impossível pautar sobre o assunto pela imprensa brasileira. O Reinaldo Azevedo comentou sobre isto: um festival de idiotia dos nossos jornalões que nem dá para levar a sério. Todos favoráveis ao governo boliviano - “vítima da direita raivosa”, prestes a prejudicar os brasileiros com o corte do envio de gás.
Em uma jornada violenta para tirar o controle policial e militar, opositores ao Governo (civis e estudantes), em Santa Cruz, tomaram ontem varias entidades estatais. O Governo perdeu o controle dos bens do Estado, e o saldo dessa convulsão civil foi a depredação e vários feridos. Em Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca continuam as medidas de pressão dos civis.
O CHAMADO DE EVO PARA O ENFRENTAMENTO CIVIL
Sitiado pela convulsão desatada ontem na capital de Santa Cruz, em uma das jornadas mais violentas das últimas semanas de protesto dos cinco departamentos opositores - que lutam pela recuperação da renda petroleira - o Governo convocou ontem à noite os setores sociais para mobilizarem-se em "defesa da democracia".
Cocaleros, campesinos e colonos, setores sociais afins do Governo, decidiram ontem adiantar o cerco contra os departamentos opositores e fechar todos os acessos a essas capitais, à partir de meia noite de hoje, em resposta à ocupação das varias entidades estatais pelos opositores em Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca, que já advertiram que vão continuar ocupando mais entidades.
Dirigentes das federações de cocaleros do trópico, campesinos de Cochabamba e da Federação de Colonizadores de Santa Cruz, decidiram assumir medidas de pressão, começando por um cerco a Santa Cruz. Os colonizadores de San Julián anunciaram ainda que pretendem tomar as terras dos "latifundiários" cruceños.
Depois de uma reunião de emergência entre o Executivo e os altos comandos militares e policiais, ambos os ministros descartaram a possibilidade do Governo decretar Estado de Sitio para deter o golpe cívico que, segundo eles, começou ontem com a tomada das instituições públicas. Anunciaram ainda, que “apelaram para os instrumentos legais e constitucionais para enfrentar este movimento fascista em várias regiões da chamada "media luna"”.
Enquanto isso, o presidente das Seis Federações do Trópico, Julio Salazar deu uma entrevista à imprensa:
“Todos os movimentos sociais do campo e da cidade de Cochabamba decidimos assumir ações contra os atos racistas e fascistas do Comitê Cívico da Prefeitura de Santa Cruz, tudo isto é um golpe de Estado civil e, por este motivo, os cochabambinos se levantarão, bloqueando a saída e o ingresso dessa região”, disse.
“Sempre chamaremos pela unidade do país e atuaremos contra as lógicas cruceñas que são as culpadas pela divisão que se está se criando no país, e pelos danos aos bens do Estado”.
Disse também que os cocaleros não permitirão que os grupos de “oligarcas” cruceños freiem o referendo para a aprovação da nova Constituição Política do Estado e a afirmou que o referido processo será levado a cabo, gostem ou não esses setores. Essa declaração de Júlio Salazar você pode ler aqui, na Prensa Escrita
A EXPORTAÇÃO DE GÁS CONTINUA
Um grupo de pessoas, sob instruções do Comitê Cívico de Villa Montes, fechou uma válvula SDV8 do gasoduto Yacuiba-Río Grande (Gasyrg), que transporta parte do combustível com destino ao mercado brasileiro. No entanto, as empresas Transierra e Gas Trans Boliviano informaram que não foi suspensa a exportação ao Brasil.
Esta ação ocorreu ontem pela madrugada, a 25 quilômetros ao norte de Villa Montes, como parte das medidas de pressão para obrigar que o Governo central devolva às prefeituras os 30% de Imposto Direto aos Hidrocarbonetos (IDH). Fontes: Red Líder e Agências
COMENTÁRIO
Com essa conduta, Evo Morales demonstra que optou pelo caminho da confrontação, e a espiral da violência tende a se agravar ainda mais conduzindo a Bolívia por caminhos extremamente perigosos.
Hoje foi impossível pautar sobre o assunto pela imprensa brasileira. O Reinaldo Azevedo comentou sobre isto: um festival de idiotia dos nossos jornalões que nem dá para levar a sério. Todos favoráveis ao governo boliviano - “vítima da direita raivosa”, prestes a prejudicar os brasileiros com o corte do envio de gás.
Vejam, por exemplo, este trecho do Editorial da Folha de São Paulo de Hoje:
“Desta feita, contudo, o presidente age com prudência quando evita ordenar uma repressão de forças federais contra os protestos - não se sabe, aliás, se uma ordem dessas seria acatada. O emprego da violência, ainda que legítimo, apenas agravaria uma situação já delicada”.
Que irresponsabilidade da Folha em chamar de “prudência” a atitude de Evo Morales, que está convocando sua milícia particular para promover uma guerra civil. As forças federais na verdade estão autorizando o massacre entre civis.
O que nenhum dos nossos jornais é capaz de recordar, é que o Lula da Silva esteve recentemente em Tajira, ao lado de Evo, fazendo campanha pela permanência do índio no Poder, afrontando descaradamente a oposição boliviana e apostando R$ 230 MI numa campanha pró Evo.
Lula sabia dos riscos, e ainda assim foi lá interferir nos assuntos internos daquele país, cujo resultado do referendo foi crivado por fraudes, conforme as inúmeras denúncias que os jornais brasileiros ignoraram solenemente.
Caso cortem o gás para o Brasil, a culpa não é da “direita boliviana” mas, sim, do sr Lula da Silva que, por imprudência e irresponsabilidade, insiste em dar apoio a um governo que quer impor a ditadura para o seu povo.
Com essa imprensa brasileira tendenciosa, certamente que Lula não terá a menor dificuldade para impor sua ditadura neste país. Por Gaúcho/Gabriela
Um comentário:
Evo Morales, usando a mesma tática de Lula da Silva.
Lutar pela DEMOCRACIA, como se eles fossem democratas! Nossa, que absurdo! Eles, irão incendiar AL. para tornar isto daqui uma pátria COMUNISTA.O Golpe já começando a ser implementado.
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