EUA ironizam frota russa

CASA BRANCA RETIRA PROJETO DE ACORDO NUCLEAR COM MOSCOU

O governo dos Estados Unidos reagiu primeiro com sarcasmo e depois com uma clara retaliação à Rússia ao saber, ontem, que este país pretende enviar uma esquadra naval para realizar exercícios no Caribe junto com a Marinha da Venezuela. A primeira reação pública foi uma tentativa de ridicularizar a iniciativa russa:

- Ah, se a Rússia realmente pretende mandar navios para o Caribe isso significa que eles conseguiram encontrar algumas embarcações capazes de chegar tão longe - disse, com sarcasmo, Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado.

O Pentágono reagiu diplomaticamente:
- Nós realizamos exercícios em volta do globo e temos exercícios conjuntos com países no mundo todo. Outras nações fazem o mesmo - disse Bryan Whitman, porta-voz do Departamento de Defesa.

A Casa Branca respondeu com tranqüilidade semelhante:
- Vimos o informe a esse respeito e vamos ver como se desenvolvem esses exercícios - disse Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

Pouco depois, no entanto, surgiria uma reação prática: a Casa Branca retirou do Congresso um projeto de acordo de cooperação nuclear civil com a Rússia, que deveria ser considerado em breve. A desistência significa que a Rússia deixará de ganhar bilhões de dólares em exportações no setor, pois o acordo abriria as portas para o comércio nuclear bilateral.

A justificativa foi apresentada numa nota de apenas duas frases, enviada pelo Departamento de Estado: "O presidente notificou o Congresso que rescindiu hoje a sua determinação anterior com relação ao acordo de cooperação nuclear pacífica EUA-Rússia. Tomamos essa decisão com pesar". Por José Meirelles Passos – O Globo




A "REVOLUÇÃO" DOS COVARDES


A passagem do furacão Gustav atingiu 60% da ilha, e agora o furacão Ike está ampliando ainda mais o rastro de destruição pelo território cubano.

"Toda la nación ahora está en lo que en guerra se llama alarma de combate", disse Fidel Castro em um artigo publicado ontem no Granma, onde ele comparou a situação com um "golpe nuclear".

O mais perturbador, no entanto, é a postura dos ditadores cubanos que se recusaram em aceitar a ajuda humanitária dos Estados Unidos. Como medida excepcional, Washington se propôs a enviar uma equipe de especialistas para assessorar o governo na reconstrução de áreas destruídas, além de oferecer ajuda alimentar, sanitária e financeira, através de ONGs humanitárias

O olho do furacão já está próximo de atingir Havana (nas próximas horas), que prefere continuar insistindo na tecla da suspensão do embargo comercial à ilha; coisa que os EUA não farão enquanto o regime não libertar os presos políticos e instaurar eleições livres.

Enquanto isso, as ondas gigantes arrastam tudo que encontram pela frente. Mas os Castros devem estar confortavelmente protegidos e encastelados no bunker de tecnologia canadense de Fidel Castro, onde poderão permanecer com toda a família, por até um ano, se precisarem. Bem longe da desgraça, da fome, do desamparo e da doença.

Definitivamente: Humanidade e Comunismo não podem coexistir em um mesmo coração. Por Gaúcho/Gabriela




SITUAÇÃO NO HAITI É AINDA MAIS GRAVE QUE EM CUBA
“O país está sem comunicação terrestre entre as principais cidades porque houve queda de pontes, e as estradas estão interrompidas. Há cerca de 800 mil haitianos desabrigados, passando fome, com suas casas alagadas”, descreveu por telefone ao Correio o embaixador do Brasil no haiti, Igor Kipman.

Depois de três tempestades em duas semanas (Gustav, Hanna e Ike), o país contabiliza mais de 600 mortos e milhares de desabrigados. O balanço de vítimas após o furacão Ike, que trouxe novas trombas d’água sobre a ilha, aumentou em 64 mortes. “O governo haitiano está se esforçando na reconstrução da infra-estrutura, para que a ajuda humanitária possa chegar aos flagelados”, contou Kipman, que esteve reunido com autoridades haitianas e da comunidade internacional para decidir prioridades nas medidas emergenciais.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no haiti (Minustah), comandada pelo Brasil, coordena o socorro aos moradores das regiões mais atingidas, em especial Gonaives, que estava até ontem isolada por via terrestre. “A área mais afetada pelo furacão é de responsabilidade das tropas argentinas, mas boa parte do contingente brasileiro foi deslocada e está atuando na região”, acrescentou o embaixador. No domingo, o governo brasileiro anunciou a doação de US$ 100 mil para a aquisição de água e alimentos aos haitianos. Correio Braziliense

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