Há mais eleitores analfabetos do que com 'canudo'

Entre os eleitores que decidirão os rumos políticos dos municípios neste domingo (5) há 28,4 milhões sem nenhuma instrução ou com nível precário de educação formal. Chega-se a esse número impressionante a partir da soma dos eleitores analfabetos (8 milhões) com os que lêem e escrevem "mal e porcamente" (20,4 milhões).

No topo da pirâmide educacional há escassos 4,6 milhões de eleitores com o ensino superior completo. Somando-se os eleitores com canudo aos que entraram na universidade, mas não concluíram o curso (3,3 milhões), chega-se a 7,9 milhões de pessoas. Em matéria de
perfil educacional, o maior contingente é o de eleitores com o primeiro grau incompleto: 44,5 milhões de brasileiro (34,08% do total de votantes).

Vêm a seguir, os eleitores com ensino médio incompleto: 23,6 milhões (18,10%); os que concluíram o ensino médio: 15,8 milhões (12,20%); e os que terminaram o primeiro grau: 10,1 milhões (7,76%). É essa massa que vai digitar nas urnas deste domingo (5) os números dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que darão as cartas nos 5.563 municípios do país nos próximos quatro anos.

Do total de municípios, 936 (16,8%) são habitados por uma maioria de eleitores analfabetos ou semi-alfabetizados. São pessoas que declararam ao TSE, na hora de obter o título de eleitor ou quando há recadastramento eleitoral, que são analfabetas ou que lêem e escrevem sem jamais ter sentado num banco de escola.

O quadro é especialmente dramático em Alagoas. Ali, os municípios com predominância de eleitores iletrados ou com baixa instrução somam 63%. No Piauí, na Paraíba e em Pernambuco, os municípios submetidos à mesma precariedade educacional do eleitorado somam 53%.

Um eleitor de baixa escolaridade não é necessariamente um eleitor politicamente incapaz. Pode, obviamente, discernir entre os candidatos sérios e os enganadores. Mas é inegável que o flagelo educacional brasileiro constitui terreno fértil para a proliferação da picaretagem política. Por Josias de Souza - FSP





COMENTÁRIO
Não sou adepta ao politicamente correto.

Uma das coisas mais chatas da "democracia" é ficarmos dependentes do SALTO MORTAL das massas ignorantes e analfabetas que costumam decidir os governantes. O exemplo está escancarado nas nossas vidas. Nunca se viu tanto tiroteio, mortes e milícias organizadas impondo seus candidatos (pelo constrangimento do voto) aos menos favorecidos.

Assim como a grande massa é inoperante na boa escolha, ela se vende por um tapinha nas costas ou por uma Bolsa-Esmola, e os candidatos na sua maioria são condizentes com esse modelo de "troca troca"; ressalvados aqueles poucos políticos, de fato, preparados para o salto quântico - coisa que a massa ignorante aprendeu com o senhor Lula da Silva, a olhar com despeito e desrespeito pelo SABER.

Não é preciso acreditar em teorias eleitorais. Basta um olhar sobre o passado, quando a Constituinte (formada por homens letrados) escolhia prefeitos e governadores, encorpados de visão administrativa e de conhecimento intelectual. Basta lembrarmos o nível dos prefeitos em São Paulo, escolhidos por essas pessoas que tinham a capacidade de análise.

Muitos podem achar esse texto preconceituoso, mas não é. Essa visão romântica e mentirosa dessa esquerdopatia porca e oportunista - de que somos todos iguais no talento, na capacidade, no caráter, na sensibilidade, na vocação, e em todos os demais sentimentos e capacidades – que desconsidera totalmente o grau evolutivo de cada um, tratando-nos como se fôssemos um caldo homogêneo, é a mais cruel das injustiças.

Somos sim iguais diante das leis, mas percebam que nem isto, neste país, é tocado pelos histriônicos da ignorância que não regem a lei da igualdade. A maioria que carece de estudo e de banho de caráter moral elegeu o pior da escória humana, o seu igual; Tanto é que a cultura do brasileiro está expressa na figura do Lula da Silva, que vive trombeteando que ele entende como ninguém dos sentimentos do povo.

Fenomenologicamente, nada é tão verdadeiro quanto o vislumbre da massa ao imaginar que, colocando um analfabeto no Poder, sua vida vai melhorar.

Mas o triunfo psicológico dessa criatura será a penúria gangrenosa impingida ao povo, por um ditador, imperialista, megalômano e solipsista. (doutrina que considera o EU como a única realidade absoluta no mundo; egoísmo).

O Brasil está assim e continuará desse jeito, se não diminuírem a quantidade de legendas, se não fizerem uma triagem, uma assepsia – é fundamental afunilar a porta, estreitá-la para os analfabetos, vagabundos e cafajestes.
Por Gabriela/Gaúcho




ELEITORES AGUARDAM NAS ESQUINAS PARA VENDER VOTO EM BOA VISTA
Os moradores dos bairros periféricos de Boa Vista, capital de Roraima, passaram a madrugada em frente a casas, esquinas e paradas de ônibus, aguardando a oportunidade de ganhar algum benefício a eleição.

Em todas as ruas dos bairros, pequenos grupos aguardavam a passagem dos candidatos com dinheiro, cestas básicas ou presentes. Apesar do policiamento ostensivo da Polícia Federal e das polícias Civil e Militar do Estado, eles não tinham vergonha de mostrar claramente que estavam ali para vender o voto.

Moça um dinheirinho aí para passar a eleição", gritou Maria das Graças, moradora do Conjunto Cidadão, um dos bairros mais afastados do centro da cidade. Ela contou que juntamente com os vizinhos, aguardava a chegada das pessoas que sempre levam notas de R$ 50,00 ou R$ 100,00 enroladas em santinhos e jogam para aqueles que têm paciência de aguardar.

"Nós sempre ficamos acordadas na véspera da eleição. Saímos daqui somente quando o dinheiro chega e até hoje nunca faltou. Sempre eles dão um jeito de nos pagar para votar", contou despreocupadamente a professora Jéssica Oliveira, 25. Ela disse que é um hábito nas eleições este tipo de prática em Boa Por Cyneida Correia - Direto de Boa Vista – Notícias Terra – Leia mais
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Um comentário:

Anônimo disse...

its good to know about it? where did you get that information?