Segundo o diário francês, apesar do "otimismo de fachada de Lula", que há alguns dias declarou que o Brasil "está vacinado contra crise", o país não escapará ileso da tormenta financeira.
O "Le Monde" afirma que a queda da bolsa brasileira está diretamente ligada a outro fenômeno associado à crise: a queda do preço das commodities, que representam metade do superávit do Brasil.
"Sozinhas, a Petrobras e a Vale do Rio Doce representam 35% do índice da bolsa.O agronegócio teme uma baixa substancial da demanda, principalmente na Índia e na China, além de um salto no preço dos gastos com o setor e um ressecamento do crédito rural." Correio Braziliense – Leia mais aqui
"MAROLINHA" AVASSALADORA
Empresas brasileiras perdem US$ 89,5 bilhões em um dia
De acordo com um levantamento da Economática com 294 empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, as companhias perderam US$ 89,5 bilhões em valor de mercado somente hoje, após a queda do Ibovespa de 11,39%. No caso das 1.237 norte-americanas, a perda foi de US$ 990 bilhões. O valor de mercado é calculado multiplicando-se a cotação da ação pela quantidade de papéis da companhia. As três maiores quedas entre empresas dos EUA e do Brasil são do setor de petróleo e gás. Fonte AE
BB PERDE R$ 22 BI DE SEU VALOR EM 15 DIAS
Mesmo sem exposição a ativos podres do mercado imobiliário norte-americano, os bancos brasileiros perderam valor em razão do reflexo da crise de confiança que se espalhou por todos os mercados financeiros mundiais. E o maior prejuízo foi do Banco do Brasil, que do dia 30 de setembro para cá perdeu R$ 22 bilhões do seu valor, embora seja o banco nacional com os melhores fundamentos. Matéria completa aqui, na Folha UOL
Recém-criada, medida da Anbid pretende, a médio prazo, dar mais transparência ao investimento
Mesmo os investidores de fundos considerados conservadores e de pouco risco, como os de renda fixa ou os referenciados DI, podem passar a conviver mais freqüentemente com rentabilidades negativas nas aplicações. Isso por conta de novas regras divulgadas pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) sobre a marcação a mercado dos títulos de crédito privados (papéis como CDBs e debêntures emitidos por empresas para captar recursos) incluídos nas carteiras dos fundos. O impacto da nova regra - que chega para trazer mais transparência ao setor - deve ser sentido também nos fundos multimercados. Uma circular distribuída na sexta-feira pela Anbid dá novos direcionamentos para a marcação destes papéis. Por Mariana Segala -Leia mais aqui, na AE
UMA BANDEIRA LOUVÁVEL: FIESP QUER ISENÇÃO DE ICMS PARA ALIMENTOS
Depois de assumir uma campanha pelo fim da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) no ano passado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elegeu um novo alvo: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os alimentos.
De acordo com um estudo que a Fiesp encomendou à FGV Projetos, a média de todos os tributos que incidem sobre os alimentos representa 16,9% sobre a base de arrecadação. Na Europa, esse porcentual não ultrapassa os 5% e nos Estados Unidos é de 0,7%. Na prática, essa tributação chega a 12% do preço final dos alimentos in natura, 11% do preço final dos alimentos industrializados e 16% do gasto com alimentação fora de casa. Ou seja, a cada R$ 10 que se gasta com feijão e arroz no supermercado, R$ 1,50 é arrecadado em impostos e contribuições. Se houvesse a isenção de ICMS sobre esses alimentos, conforme questiona a Fiesp, o valor arrecadado pelo governo cairia para R$ 0,50. Leia matéria completa aqui - AE
LULA DISCUTE INVESTIMENTOS CONTRA AIDS EM MOÇAMBIQUE
O Lula da Silva chegou na madrugada de hoje a Maputo, capital de Moçambique, e iniciou reunião com o presidente moçambicano, Armando Ermílio Guebuza.
Lula está no país para tratar da doação de US$ 10 milhões pelo governo brasileiro para a construção de uma fábrica de medicamentos contra a aids em Moçambique e para inaugurar em Maputo um escritório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acompanham o presidente Lula na visita os ministros José Gomes Temporão (Saúde), Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Celso Amorim (Relações Exteriores). Ainda hoje, Lula terá um encontro com Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, que mora em Moçambique. Haverá encontros também entre empresários brasileiros moçambicanos para tratar do comércio bilateral. AE
Manifestantes contratados por sindicalistas participaram ontem de protesto em frente a agências. Além do dinheiro, cada um deles ganhou dois sanduíches de queijo com presunto
Para engrossar as fileiras de manifestantes em defesa da greve dos bancários, o sindicato que representa os trabalhadores da categoria em Curitiba e região metropolitana incorporou as práticas de mercado e partiu para a contratação direta de piqueteiros.
A manifestação realizada ontem na agência do Banco Real na Rua Marechal Floriano Peixoto, no centro da capital, contou com a participação de aproximadamente 120 “grevistas”, que receberam R$ 40 – acrescidos de dois sanduíches de queijo e presunto cada um – para participar do protesto das 6 horas da manhã até o fim da tarde. Para o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as pessoas contratadas estavam contribuindo para o movimento sindical. Leia matéria completa aqui, no Portal RPC
BRASIL DEVE NEGAR ASILO A FUGITIVOS BOLIVIANOS
Comissão brasileira indica que tende a rejeitar pedidos de concessão de refúgio formal; País espera que eles voltem à Bolívia espontaneamente. Por Jamil Chade – O Estado de São Paulo
A maioria dos 70 bolivianos que pediram refúgio ao governo brasileiro nos últimos dias - temendo sofrer perseguição política no departamento (Estado) boliviano de Pando - deve receber resposta negativa do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão do governo brasileiro responsável por determinar quem tem direito a receber a classificação de refugiado no País.
O comitê espera que a situação política na Bolívia volte à normalidade e, com isso, os 570 cidadãos bolivianos que cruzaram a fronteira de Cobija, em Pando, para as cidades brasileiras de Brasiléia e Epitaciolândia (AC) decidam espontaneamente voltar para casa.
Os bolivianos começaram a fugir para o Brasil um mês atrás, quando os conflitos em Pando resultaram na morte de 18 camponeses, aparentemente partidários de Evo Morales. De acordo com a ONU, os bolivianos que estão nas cidades do Acre fogem da “incerteza política e da violência” em seu país. Uma comissão que investiga as mortes deve chegar ao Acre nos próximos dias para conversas com os refugiados.
As Nações Unidas estão ajudando o governo brasileiro a processar os pedidos de asilo. “A situação no Brasil e na Bolívia tem sido monitorada e o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) está pronto para ajudar se for necessário”, disse o representante do Acnur no Brasil, Javier López-Cifuentes. O governo brasileiro, porém, já demonstrou em mais de uma ocasião que não quer um escritório da ONU na Floresta Amazônica brasileira, nem mesmo para cuidar dos refugiados.
Agora, teme-se que uma nova crise na Bolívia eleve ainda mais o número de refugiados. O governo do Acre está com problemas financeiros e, segundo autoridades, “outro afluxo de bolivianos pode ameaçar a capacidade de atender” os refugiados.
Cerca de cem bolivianos têm sido colocados em ginásios esportivos de Brasiléia, de acordo com a ONU. O governo estadual fornece a eles alimentos e assistência médica e o governo federal responsabiliza-se pela segurança. Oposição e governo enfrentam-se há meses na Bolívia desde que Evo propôs uma reforma constitucional. O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, convocou para hoje a sessão para aprovar o referendo sobre o projeto de Constituição.
Ainda ontem, uma juíza boliviana ordenou a prisão preventiva do comentarista de TV Jorge Melgar, acusado pelo governo de “sedição, terrorismo e atentado a instalações públicas”. Evo é acusado pela oposição de perseguir a imprensa.
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