UAU! QUE REAÇÃO MAIS EXPLOSIVA A DO LULA
O Lula manifestou desagrado com o Correia por não querer pagar a dívida de US$ 243 milhões com o BNDES. O equatoriano disse que o problema começou com a Odebrecht, "que, quanto mais cavam, mais cheira mal”. O empréstimo foi concedido pelo banco para a construção da hidrelétrica San Francisco, obra da brasileira Odebrecht
Agora, vamos imaginar a seguinte situação, caro leitor: Você é um empresário que toma dinheiro emprestado de um banco para poder executar um projeto contratado por um cliente seu. Obviamente, que seus bens, incluindo os de sua empresa, irão servir como garantia desse empréstimo. Isto é o normal, ou pelo menos deveria ser, afinal, você é quem vai lucrar em cima desse negócio, certo?
A certa altura, este seu cliente resolve lhe aplicar um calote, e diz que não vai mais lhe pagar porque você não cumpriu com as regras do contrato. Muito bem. Quem você acha que vai ter de responder por esta dívida junto ao Banco? Óbvio que é você, o tomador do dinheiro; o seu patrimônio, oferecido como garantia de pagamento pelo empréstimo, deverá ser tomado pelo Banco.
Portanto, nesse caso do Equador, a Odebrecht é a devedora. Ela que trate de pagar os brasileiros, pois esse risco é só dela e não nosso, os serviços foram prestados por ela, o problema é dela. Nós, brasileiros, é que não temos absolutamente nada a ver com “este mau cheiro”, com as obras que ela constrói, ou deixa de construir. Não conhecemos os termos desse contrato de prestação de serviços, tampouco fomos consultados se queríamos investir, arriscar, nessa empresa ou no seu cliente. A Odebrecht deve pagar o BNDES com seus bens, com o seu patrimônio, exatamente, como qualquer um de nós teríamos de fazê-lo, caso levássemos um calote do nosso cliente.
Essa discussão cretina entre o bunda mole do Lula e o Correa está cheirando a armação para desvio de dinheiro, isto sim. Imagine, se o banco que lhe emprestou o dinheiro (no nosso exemplo), iria perder tempo brigando com o seu cliente? Conta outra Lula, porque essa lorota também já ficou velha. Por Gaúcho/Gabriela
DÍVIDA DE BRASILEIRO JÁ É DE 10 SALÁRIOS
Endividamento do brasileiro cresce 70% em quatro anos, aponta estudo
Em um período de quatro anos, o endividamento do consumidor brasileiro cresceu quase 70% na relação com o salário. O levantamento foi feito pelo economista Humberto Veiga, da Universidade de Brasília, a partir de dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o economista, a diferença entre o crescimento da dívida e da renda dos trabalhadores faz crescer o risco de inadimplência, especialmente com o agravamento da crise financeira internacional. De acordo com os cálculos de Veiga, publicados em matéria do jornal O Estado de S. Paulo, o consumidor brasileiro devia dez meses de salário em setembro. Em 2004, a dívida correspondia a 5,9 meses de salário.
COMENTÁRIO: Aproveitando o assunto sobre o calote do Equador e a enorme divida dos brasileiros, que tal adotarmos a mesma postura do Correa?
Façamos como ele: Você não paga suas dívidas, e quando o seu banco for lhe cobrar, você demonstra seu profundo desagrado, lamenta pela decisão do Banco por ter lhe pedido explicações, e ainda diz que não vai pagar mesmo. Também podemos experimentar essa tática com a Receita Federal, na hora de pagarmos os extorsivos impostos. Será que a reação do Lula ficará apenas na demonstração de seu desagrado com nossa atitude? A multa imputada pelo atraso do pagamento do IR que o diga, não é mesmo? Por Gaúcho/Gabriela
É ASSIM QUE FUNCIONA: BANCOS RETOMAM TRATORES EM MATO GROSSO
Além do seqüestro de máquinas dos agricultores inadimplentes, instituições resolveram negativar o cadastro dos devedores. Sem máquinas, produtores podem ficar em situação mais complicada, pois não teriam como colher a safra; desemprego pode crescer – Por Rodrigo Vargas da Agência Folha, em Rondonópolis
Sede do maior complexo de esmagadoras de soja e pólo exportador responsável por 25% do comércio de Mato Grosso com o exterior, Rondonópolis (220 km de Cuiabá) é um retrato de como a crise tem afetado o agronegócio no país.
Mesmo após o anúncio da liberação de uma linha extraordinária de crédito de R$ 500 milhões pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), destinada justamente a socorrer os agricultores inadimplentes, os bancos mantiveram os arrestos de equipamentos agrícolas em fazendas da região.
Na noite de quarta-feira, a Folha acompanhou um ato de busca e apreensão de 27 máquinas -entre tratores, plantadeiras, arados e colheitadeiras- em uma propriedade rural localizada a cerca de 80 quilômetros da sede de Rondonópolis.
Os arrestos foram realizados por um oficial de Justiça, a pedido dos bancos DLL (De Lage Landen) e Rabobank Brasil.
Inadimplente com a parcela do financiamento vencida em 15 de outubro - uma dívida de R$ 3.063.867,61-, o produtor Evandro Silveira, 47, disse à reportagem que iria tentar reverter na Justiça o que qualificou como "uma violência". "Estamos há dez dias do final do plantio e iniciando a cobertura de fertilizante nas áreas já plantadas. Se tirarem todas as máquinas, não sei como vamos fazer para continuar", disse.
O sindicato rural do município reuniu produtores no local e fez um ato de protesto no momento em que o primeiro trator era levado embora. Além do seqüestro de máquinas, os bancos resolveram negativar o cadastro dos devedores.
Pólo de uma região que inclui mais de 20 municípios produtores e destino prioritário de investimentos em agroindústrias -4 das 16 maiores unidades industriais implantadas no Estado desde 2005 estão no município-, a cidade vivencia tempos de incerteza.
"O ministro [Reinhold] Stephanes [Agricultura] disse que a inadimplência afeta apenas Mato Grosso e Goiás. Isso representa 41% da produção de soja do país. É evidente que a crise é grave e trará conseqüências. A mais imediata será o desemprego", disse Ricardo Tomczyc, presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis.
A Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão) estima que 25 mil postos de trabalho no campo sejam cortados até 2009 - caso se cumpra a estimativa de redução de até 40% na área plantada com a cultura.
Plantio zero
O agricultor gaúcho Claudino Marin, 56, disse que desde que chegou à região, há 33 anos, nunca viu crise igual. Experimentado nas turbulências do setor - oscilações de preços, clima nem sempre favorável e sucessivos planos econômicos-, ele afirma que a atual conjunção de fatores é a pior que já pôde testemunhar.
"As crises anteriores eram setoriais, localizadas e, bem ou mal, você tinha o mercado de crédito aberto. Hoje a crise é mundial, o financiamento acabou, não temos mais mercado futuro e o risco é de 100%", disse o agricultor que, pela primeira vez em dez anos, não plantará nem sequer um pé de algodão. "Plantei 2.500 hectares na safra passada. Neste ano plantarei zero", afirmou.
Proprietário de duas unidades de processamento de pluma de algodão - com capacidade para preparar até 9.000 toneladas-, Marin já prevê não empregar a estrutura em 2009. "Em situações normais, geramos 250 postos de trabalho. Desta vez, não será preciso mais do que 50."
O catarinense João Carlos Diel, 50, também deixou de plantar algodão e, nos 2.500 hectares que preparou com soja, investiu menos em tecnologia. Ele calcula que a perda de produtividade neste novo cenário poderá chegar a cinco sacas por hectare -10% em relação à safra passada.
No dia em que falou à Folha, Diel recebeu uma carta informando que seu nome havia sido negativado pelo Banco do Brasil na Serasa. A dívida é relacionada a uma linha de financiamento agrícola vencida em setembro e que, segundo ele, não será paga. "O grande "x" será a próxima safra, ou seja, qual será o tamanho do prejuízo."
A reportagem entrou em contato com a direção e as assessorias jurídicas dos bancos que vêm executando dívidas em Mato Grosso. Até a conclusão desta edição, nenhum deles retornou as ligações.
O Lula manifestou desagrado com o Correia por não querer pagar a dívida de US$ 243 milhões com o BNDES. O equatoriano disse que o problema começou com a Odebrecht, "que, quanto mais cavam, mais cheira mal”. O empréstimo foi concedido pelo banco para a construção da hidrelétrica San Francisco, obra da brasileira Odebrecht
Agora, vamos imaginar a seguinte situação, caro leitor: Você é um empresário que toma dinheiro emprestado de um banco para poder executar um projeto contratado por um cliente seu. Obviamente, que seus bens, incluindo os de sua empresa, irão servir como garantia desse empréstimo. Isto é o normal, ou pelo menos deveria ser, afinal, você é quem vai lucrar em cima desse negócio, certo?
A certa altura, este seu cliente resolve lhe aplicar um calote, e diz que não vai mais lhe pagar porque você não cumpriu com as regras do contrato. Muito bem. Quem você acha que vai ter de responder por esta dívida junto ao Banco? Óbvio que é você, o tomador do dinheiro; o seu patrimônio, oferecido como garantia de pagamento pelo empréstimo, deverá ser tomado pelo Banco.
Portanto, nesse caso do Equador, a Odebrecht é a devedora. Ela que trate de pagar os brasileiros, pois esse risco é só dela e não nosso, os serviços foram prestados por ela, o problema é dela. Nós, brasileiros, é que não temos absolutamente nada a ver com “este mau cheiro”, com as obras que ela constrói, ou deixa de construir. Não conhecemos os termos desse contrato de prestação de serviços, tampouco fomos consultados se queríamos investir, arriscar, nessa empresa ou no seu cliente. A Odebrecht deve pagar o BNDES com seus bens, com o seu patrimônio, exatamente, como qualquer um de nós teríamos de fazê-lo, caso levássemos um calote do nosso cliente.
Essa discussão cretina entre o bunda mole do Lula e o Correa está cheirando a armação para desvio de dinheiro, isto sim. Imagine, se o banco que lhe emprestou o dinheiro (no nosso exemplo), iria perder tempo brigando com o seu cliente? Conta outra Lula, porque essa lorota também já ficou velha. Por Gaúcho/Gabriela
DÍVIDA DE BRASILEIRO JÁ É DE 10 SALÁRIOS
Endividamento do brasileiro cresce 70% em quatro anos, aponta estudo
Em um período de quatro anos, o endividamento do consumidor brasileiro cresceu quase 70% na relação com o salário. O levantamento foi feito pelo economista Humberto Veiga, da Universidade de Brasília, a partir de dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o economista, a diferença entre o crescimento da dívida e da renda dos trabalhadores faz crescer o risco de inadimplência, especialmente com o agravamento da crise financeira internacional. De acordo com os cálculos de Veiga, publicados em matéria do jornal O Estado de S. Paulo, o consumidor brasileiro devia dez meses de salário em setembro. Em 2004, a dívida correspondia a 5,9 meses de salário.
COMENTÁRIO: Aproveitando o assunto sobre o calote do Equador e a enorme divida dos brasileiros, que tal adotarmos a mesma postura do Correa?
Façamos como ele: Você não paga suas dívidas, e quando o seu banco for lhe cobrar, você demonstra seu profundo desagrado, lamenta pela decisão do Banco por ter lhe pedido explicações, e ainda diz que não vai pagar mesmo. Também podemos experimentar essa tática com a Receita Federal, na hora de pagarmos os extorsivos impostos. Será que a reação do Lula ficará apenas na demonstração de seu desagrado com nossa atitude? A multa imputada pelo atraso do pagamento do IR que o diga, não é mesmo? Por Gaúcho/Gabriela
É ASSIM QUE FUNCIONA: BANCOS RETOMAM TRATORES EM MATO GROSSO
Além do seqüestro de máquinas dos agricultores inadimplentes, instituições resolveram negativar o cadastro dos devedores. Sem máquinas, produtores podem ficar em situação mais complicada, pois não teriam como colher a safra; desemprego pode crescer – Por Rodrigo Vargas da Agência Folha, em Rondonópolis
Sede do maior complexo de esmagadoras de soja e pólo exportador responsável por 25% do comércio de Mato Grosso com o exterior, Rondonópolis (220 km de Cuiabá) é um retrato de como a crise tem afetado o agronegócio no país.
Mesmo após o anúncio da liberação de uma linha extraordinária de crédito de R$ 500 milhões pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), destinada justamente a socorrer os agricultores inadimplentes, os bancos mantiveram os arrestos de equipamentos agrícolas em fazendas da região.
Na noite de quarta-feira, a Folha acompanhou um ato de busca e apreensão de 27 máquinas -entre tratores, plantadeiras, arados e colheitadeiras- em uma propriedade rural localizada a cerca de 80 quilômetros da sede de Rondonópolis.
Os arrestos foram realizados por um oficial de Justiça, a pedido dos bancos DLL (De Lage Landen) e Rabobank Brasil.
Inadimplente com a parcela do financiamento vencida em 15 de outubro - uma dívida de R$ 3.063.867,61-, o produtor Evandro Silveira, 47, disse à reportagem que iria tentar reverter na Justiça o que qualificou como "uma violência". "Estamos há dez dias do final do plantio e iniciando a cobertura de fertilizante nas áreas já plantadas. Se tirarem todas as máquinas, não sei como vamos fazer para continuar", disse.
O sindicato rural do município reuniu produtores no local e fez um ato de protesto no momento em que o primeiro trator era levado embora. Além do seqüestro de máquinas, os bancos resolveram negativar o cadastro dos devedores.
Pólo de uma região que inclui mais de 20 municípios produtores e destino prioritário de investimentos em agroindústrias -4 das 16 maiores unidades industriais implantadas no Estado desde 2005 estão no município-, a cidade vivencia tempos de incerteza.
"O ministro [Reinhold] Stephanes [Agricultura] disse que a inadimplência afeta apenas Mato Grosso e Goiás. Isso representa 41% da produção de soja do país. É evidente que a crise é grave e trará conseqüências. A mais imediata será o desemprego", disse Ricardo Tomczyc, presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis.
A Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão) estima que 25 mil postos de trabalho no campo sejam cortados até 2009 - caso se cumpra a estimativa de redução de até 40% na área plantada com a cultura.
Plantio zero
O agricultor gaúcho Claudino Marin, 56, disse que desde que chegou à região, há 33 anos, nunca viu crise igual. Experimentado nas turbulências do setor - oscilações de preços, clima nem sempre favorável e sucessivos planos econômicos-, ele afirma que a atual conjunção de fatores é a pior que já pôde testemunhar.
"As crises anteriores eram setoriais, localizadas e, bem ou mal, você tinha o mercado de crédito aberto. Hoje a crise é mundial, o financiamento acabou, não temos mais mercado futuro e o risco é de 100%", disse o agricultor que, pela primeira vez em dez anos, não plantará nem sequer um pé de algodão. "Plantei 2.500 hectares na safra passada. Neste ano plantarei zero", afirmou.
Proprietário de duas unidades de processamento de pluma de algodão - com capacidade para preparar até 9.000 toneladas-, Marin já prevê não empregar a estrutura em 2009. "Em situações normais, geramos 250 postos de trabalho. Desta vez, não será preciso mais do que 50."
O catarinense João Carlos Diel, 50, também deixou de plantar algodão e, nos 2.500 hectares que preparou com soja, investiu menos em tecnologia. Ele calcula que a perda de produtividade neste novo cenário poderá chegar a cinco sacas por hectare -10% em relação à safra passada.
No dia em que falou à Folha, Diel recebeu uma carta informando que seu nome havia sido negativado pelo Banco do Brasil na Serasa. A dívida é relacionada a uma linha de financiamento agrícola vencida em setembro e que, segundo ele, não será paga. "O grande "x" será a próxima safra, ou seja, qual será o tamanho do prejuízo."
A reportagem entrou em contato com a direção e as assessorias jurídicas dos bancos que vêm executando dívidas em Mato Grosso. Até a conclusão desta edição, nenhum deles retornou as ligações.
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