AI-5 e a verdade histórica

Por Aristóteles Drummond – JB Online (clique para ampliar)

O próximo domingo marca o início da semana dedicada a matérias relativas aos 40 anos do Ato Institucional 5, editado pelo presidente Arthur da Costa e Silva, com aval de seu Ministério, para permitir que o governo garantisse a ordem pública. Além de lhe dar instrumento para controlar atividades criminosas, como assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas estrangeiros, tentativas de implantação de guerrilha em diversos pontos do território nacional. Tudo isso promovido não pela oposição ao regime, abrigada no MDB, presente no Congresso Nacional e nas assembléias estaduais. Essa oposição armada era de cunho revolucionário-marxista, com ligações notórias (e confessas, mais tarde) com o regime de Fidel Castro. Mas a versão a ser publicada e comentada será apenas a dos derrotados de então. Como se o que eles queriam implantar no Brasil não fosse merecedor da pronta reação do governo e da sociedade, inclusive da oposição democrática ao regime.

O AI-5 foi um instrumento legal forte, sem dúvida, mas foi também uma reação, com respaldo na opinião pública, conforme atestam os jornais da época. É só uma consulta. Mais ou menos igual ao documento que instituiu, em 37, o Estado Novo, nas mesmas circunstâncias de ação armada contra o governo, em 35, pelos comunistas, as ameaças integralistas e até com alguns redatores comuns. A censura lamentável em alguns jornais e revistas não pode servir para invalidar as declarações e artigos publicados na grande imprensa nacional, reconhecendo a medida como mal menor. A censura existiu, mas não foi total, como ocorre nos países idolatrados pelos optantes da luta armada.

O único dissidente foi o então vice-presidente Pedro Aleixo. Eleito no mesmo processo de escolha do presidente, depois de ter sido ministro da Educação do primeiro governo revolucionário. Ainda assim, a discordância não chegou a ponto de levá-lo a renunciar ao cargo.

O presidente Costa e Silva teve uma carreira militar exemplar, com todos os cursos feitos com louvor, e recebeu, na sua indicação, amplo apoio da sociedade, não apenas no partido e entre seus camaradas de caserna, mas das lideranças empresariais da época. Era homem de convívio ameno, cordial, correto e, com sua sensibilidade de chefe e líder, revelou ao Brasil uma equipe de primeira linha. Data de seu governo a entrada em cena de alguns notáveis realizadores, como Delfim Netto, Mário David Andreazza, Jarbas Passarinho, Helio Beltrão, Costa Cavalcanti - que continuaram ministros nos governos revolucionários progressistas de Emilio Médici e João Figueiredo. E contou com políticos da respeitabilidade de Magalhães Pinto, Rondon Pacheco, um ex e outro futuro governador de Minas Gerais, em administrações exemplares.

A implantação do comunismo no mundo fez alterar o conceito de ditadura. Os regimes de direita devem ser vistos como autoritários, mas não podem ser comparados com ditaduras que limitaram o simples direito de ir e vir, a total censura na imprensa, a eliminação do direito a propriedade e o empreendedorismo, o bloqueio de sinais de rádio e prisões contadas aos milhões (vide Stalin) e condenações a morte (Stalin, Mao e Fidel). Pior: fomentaram os embates, lamentáveis, evidentemente, levando equivocados jovens a recorrerem ao uso da violência no Brasil, no Uruguai, no Chile e na Argentina.

Ninguém pode desejar que o Brasil volte a passar por momentos de restrições aos direitos fundamentais na democracia. Daí a se mentir, inverter a verdade, ignorar a biografia dos homens que fizeram o regime, muitos vivos e atuantes existe uma diferença. Um dos melhores ministros do atual governo, por exemplo, Reinold Stephanes, da Agricultura, presidiu o INPS no período militar, foi da Arena e do PDS, assim como o notável titular da Agricultura de FHC, Pratini de Morais, que foi Ministro no governo Médici.

O registro é pela verdade histórica, é um apelo à consulta aos jornais da época e aos anais do Congresso Nacional. Não se constrói uma nação democrática e justa com a cultura do ressentimento e o recurso da mentira, muitas vezes, para obter ou para justificar ganhos financeiros.

Os brasileiros não comprometidos com o ressentimento dos comunistas, sabem que os militares, ao longo de toda nossa historia, sempre estiveram ao lado da ordem e do progresso que juraram defender. E naquele momento a ordem estava seriamente ameaçada.





PIB PREVISTO DE 3,5%: MAS LULA MANDA DIVULGAR DESCARADAMENTE 4%
Em reunião realizada no Planalto na última quarta (19), o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) expôs a Lula novas previsões para 2009. Teriam de ser remetidas ao Congresso. Substituiriam dados que o governo

O Lula determinou seu o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que, em vez de 3,5%, anotasse na reprogramação orçamentária endereçada ao Congresso um PIB de 4%. A informação é do blog do Josias de Souza

Em reunião realizada no Planalto na última quarta (19), Bernardo expôs a Lula as previsões para o próximo ano atualizadas após a crise que assolou o mundo.
O ministro falou sobre a previsão de um crescimento de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Tratava-se de uma visão otimista, já que, privadamente, técnicos do Planejamento haviam estimado o PIB de 2009 em algo entre 3% e 3,2%.

Lula, no entanto, achou a estimativa demasiadamente pessimista e foi apoiado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, também presente à reunião. Os dois avaliaram que a divulgação de um índice de crescimento tão baixo traria pessimismo à economia.





AS CONQUISTAS DE LULA

Lembram-se do tal “recálculo do PIB”, no ano passado, quando o IBGE adotou nova metodologia para dar à “era Lula” - o estupor do milagre do crescimento?

A enganação já começou aí. Mudar a regra no meio do jogo, mudar o cálculo das somas das riquezas ( PIB) para poder emprestar ao governo caótico, uma competência que ele jamais teve.

Não temos conhecimento de absolutamente nada de importante e digno, que este Coveiro tenha feito pelo Brasil. Sua especialidade se resume apenas em cavar o buraco, cada vez mais fundo, em direção ao fundo do poço.

Essa manipulação de Lula sobre o crescimento do Brasil, em qualquer país civilizado, seria digna de um julgamento por crime de fraude.

Se o Lula frauda o PIB do país, imagine o que ele não faz com os resultados das pesquisas de opinião? Dias atrás, tivemos a prova cabal de que a aprovação de seu governo não passa de mera manipulação, pois o presidente se acovardou ao não aceitar o convite para ir ao estádio onde compareceram, tão somente, 15 mil torcedores para assistir ao Jogo Brasil x Portugal.

Esse homem emporcalha a seriedade, o trabalho profissional e técnico dos que entendem e planejam o índice de crescimento do país. Vai custar caro ao Brasil reencontrar sua rota de credibilidade.

Lula da Silva arrota sua opinião irresponsável, como se estivesse acima da realidade, pouco se importando com o efeito nocivo de suas mentiradas. É um sujeito que não conhece seu devido lugar, que se intromete nos assuntos de outras Pastas, impondo sua conduta imoral aos demais poderes. Que se dane o povo endividado! Eles não podem é parar de comprar e de contribuir com o “milagre do crescimento”.

O histriônico Lula acha que governar o país é ficar grunhido sua inutilidade mental, tratando a todos como asnos. A única conquista de Lula foi conseguir transformar a República, numa sala de sindicato. Por Gabriela/Gaúcho

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